Pregunta 1
Pregunta
(UECE) Uma das causas da Revolução Pernambucana em 1817, entre outras, foi a:
Pregunta 2
Pregunta
(UNIFOR/CE) A vinda da Corte para o Brasil marca a primeira ruptura definitiva do Antigo Sistema Colonial. (Fernando A Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1981. p. 298) A ruptura a que o autor se refere estava intimamente relacionada, dentre outros fatores, à decisão da Coroa portuguesa de:
Respuesta
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conceder liberdade para o estabelecimento de fábricas nas cidades brasileiras.
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interromper o comércio de escravos praticado entre a colônia e a Inglaterra.
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proibir o comércio de manufaturas feito entre a colônia e a burguesia inglesa.
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abrir os portos brasileiros ao livre-comércio com as “nações amigas”.
Pregunta 3
Pregunta
(UFPR) A respeito da Revolução Pernambucana de 1817, considere as seguintes afirmativas:
I. Foi marcada por forte sentimento antilusitano, resultante do aumento dos impostos e dos grandes privilégios concedidos aos comerciantes portugueses.
II. Não contou com o apoio de religiosos e militares, tendo apenas a adesão dos demais segmentos da população.
III. Foi uma revolta sangrenta que durou mais de dois meses e deixou profundas marcas no Nordeste, com os combates armados passando de Recife para o sertão, estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
IV. A revolta foi sufocada apenas dois anos depois por tropas aliadas, reunindo forças armadas portuguesas, francesas e inglesas.
V. Propunha a República, com igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não previa a abolição da escravidão.
São verdadeiras apenas as afirmativas:
Respuesta
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I, II e III.
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I, IV e V.
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I, III e V.
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II, III e IV.
Pregunta 4
Pregunta
(MACKENZIE/SP) De tudo trouxeram os ingleses desde as primeiras viagens: fazendas de algodão, lã e seda; peças de vestuário, alimentos, artigos de armarinho, móveis, vidros, cristais, louças, porcelanas, panelas de ferro, cutelaria, quinquilharias, carruagens, etc. O mercado brasileiro abria-se no momento em que a maioria dos outros mercados tradicionais estavam fechados para a Grã-Bretanha, de modo que os comerciantes ingleses logo exportaram quantidades enormes de mercadoria, acima da capacidade de absorção do mercado brasileiro. O desejo de solucionar esse problema (...) é responsável pelo aspecto que tomaram as exportações para o Brasil em 1808-1809. Olga Pantaleão, A presença inglesa. As referências presentes no trecho acima permitem relacioná-lo com a seguinte situação histórica:
Respuesta
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a ampliação das relações comerciais entre Inglaterra e Brasil, resultado imediato da assinatura do Alvará de Abertura dos Portos pelo regente D. João;
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a necessidade crescente de abastecimento da população das cidades mineiras, ao longo do período de auge da economia mineradora;
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a carência brasileira de produtos industrializados, em decorrência da estagnação da produção nacional durante os anos da guerra contra o Paraguai;
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o comércio que piratas ingleses realizavam com os índios, ao longo do litoral brasileiro, nas décadas que se seguiram à descoberta do Brasil;
Pregunta 5
Pregunta
(UFRGS) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo, na ordem em que aparecem. Com a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, uma das primeiras medidas tomadas por Dom João foi a: _________. Como resultado dessa medida, o Pacto Colonial foi na prática eliminado. No campo da política externa, as atenções do novo Império luso-brasileiro miraram os dois extremos da fronteira da América portuguesa, ou seja, a _________ e a _________, onde aconteceram intervenções militares. Durante o Período Joanino, houve ainda a abertura do Brasil ao olhar estrangeiro, que teve como decorrência a vinda de expedições científicas e artísticas ao país, entre as quais se destacou a _________.
Respuesta
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assinatura do Tratado de 1810 com a Inglaterra; Guiana Inglesa; Cisplatina; Missão Francesa
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abertura dos portos às nações amigas; Guiana Francesa; Cisplatina; Missão Francesa
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assinatura do Tratado de 1810 com a Inglaterra; Guiana Francesa; Argentina; Missão Inglesa
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abertura dos portos às nações amigas; Guiana Inglesa; Cisplatina; Missão Holandesa
Pregunta 6
Pregunta
(UFRRJ/RJ) A citação abaixo destaca a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro, em 1808, como um início de uma fase de grandes mudanças para a cidade que perdia então a sua imagem colonial. Para o Rio de Janeiro, principalmente, era toda uma fase de sua história que agora terminava. Fase de grandes transformações realizadas sob o impacto das necessidades de toda ordem despertadas pela chegada e instalação da Corte portuguesa. Em pouco mais de uma década, a cidade passara por um processo de modernização material e atualização cultural, perdendo muito de sua aparência colonial para transformar-se numa metrópole. (FALCON, F. C.; MARROS, I. R. de. O processo de Independência no Rio de Janeiro. In: MOTA, C. G. (org). 1822. Dimensões. São Paulo: Perspectiva, 1972.) Entre as medidas que favoreceram essas transformações podem ser assinaladas:
Respuesta
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o início da construção do Paço Imperial, a sede do governo, a criação da Imprensa Régia e a instalação da iluminação a gás;
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a construção da primeira estrada de ferro do Brasil, a criação do banco do Brasil e a fundação da Imperial Academia de Música;
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o estabelecimento da Intendência Geral de Polícia, a fundação do Banco do Brasil e a criação da Imprensa Régia;
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a criação da Imprensa Régia, a instalação da iluminação a gás e a construção da primeira estrada de ferro do Brasil;
Pregunta 7
Pregunta
(EMESCAM/ES)Por volta de 1820, a burguesia portuguesa inicia uma revolução liberal. Controlando o poder, propõe-se a recuperar a economia do Reino e exige medidas imediatas como:
Respuesta
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alianças com a Inglaterra e acordos para iniciar a industrialização;
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regresso de D. João VI à Metrópole e recolonização do Brasil.
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aplicação de leis protecionistas para ampliação do mercado interno português;
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coroar D. Pedro. Imperador de Portugal e adotar uma constituição liberal;
Pregunta 8
Pregunta
(FUVEST/SP) "... quando o Príncipe Regente português, D. João, chegou de malas e bagagens para residir no Brasil, houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a própria encarnação do rei [...] que aqui desembarcava. D. João não precisou, porém, caminhar muito para alojar-se.
Logo em frente ao cais estava localizado o Palácio dos Vice-Reis." (Lilia Schwarcz. As Barbas do Imperador.) O significado da chegada de D. João ao Rio de Janeiro pode ser resumido como:
Respuesta
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inversão da relação entre Metrópole e Colônia, já que a sede política do Império passava do centro para a periferia;
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alteração da relação política entre monarcas e vice-reis, pois estes passaram a controlar o mando a partir das colônias;
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decorrência da loucura da rainha Dona Maria I, que não conseguia se impor no contexto político europeu;
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fruto das derrotas militares sofridas pelos portugueses ante os exércitos britânicos e de Napoleão Bonaparte;
Pregunta 9
Pregunta
(CESGRANRIO/RJ) "As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A cada porta, as palavras Superfi no de Londres saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, louça de barro, mas, acima de tudo, ferragens de Birminghan, podem-se obter um pouco mais caro do que em nossa terra nas lojas do Brasil, além de sedas, crepes e outros artigos da China." (GRAHAM, Mary. Diário de Uma Viagem ao Brasil, in Campos, Raymundo. História do Brasil. São Paulo: Atual, 1991, 2.ª ed. p. 98) Esta descrição das lojas do Rio de Janeiro, feita por uma inglesa que estava no Brasil em 1821, justifica-se historicamente pelo(a):
Pregunta 10
Pregunta
(FATEC-SP) Tem sido apontado, como preparatório para a nossa independência, o período em que, devido à inversão metropolitana entre Portugal e Brasil (1808-1821), D. João tomou a iniciativa de algumas medidas econômicas, políticas e culturais.
Assinale a alternativa que NÃO se aplica ao período citado:
Respuesta
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O Tratado de Aliança e Amizade, assinado com a Inglaterra, em 1810, tinha uma cláusula que afetava diretamente a economia brasileira, pois determinava a gradual extinção do tráfico negreiro para o Brasil.
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Ocorreu a abertura dos portos brasileiros às nações amigas, de acordo com os interesses da aristocracia rural brasileira e dos negociantes ingleses, aos quais não convinha mais o monopólio português sobre o comércio do Brasil.
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O Alvará de Liberdade Industrial não surtiu efeitos esperados, porque, apesar dos incentivos às indústrias têxtil e metalúrgica, no Brasil, qualquer possibilidade de desenvolvimento esbarrava nos privilégios concedidos à burguesia inglesa.
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Esse período começou com o reconhecimento oficial do fato de não sermos mais colônia; assim, por iniciativa exclusiva de D. João, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, depois do Congresso de Viena.