Monarquias Nacionais e Mercantilismo

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Vestibular História Test sobre Monarquias Nacionais e Mercantilismo, creado por Sandro Vital el 15/01/2019.
Sandro Vital
Test por Sandro Vital, actualizado hace más de 1 año
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Creado por Sandro Vital hace casi 6 años
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Resumen del Recurso

Pregunta 1

Pregunta
A tranquilidade dos súditos só se encontra na obediência. [...] Sempre é menos ruim para o público suportar do que controlar incluso o mau governo dos reis, do qual Deus é único juiz. Aquilo que os reis parecem fazer contra a lei comum funda-se, geralmente, na razão de Estado, que é a primeira das leis, por consentimento de todo mundo, mas que é, no entanto, a mais desconhecida e a mais obscura para todos aqueles que não governam. LUÍS XIV, Rei da França. Memorias. (Versão espanhola de Aurelio Garzón del Camino). México: Fondo de Cultura Económica, 1989. p. 28-37 (Adaptado). As palavras do rei Luís XIV exemplificam um complexo e longo processo sociopolítico, identificado com o que comumente chamamos de Idade Moderna e que podia ser caracterizado
Respuesta
  • por um crescente deslocamento do poder político da burguesia, que passou a ver a ascensão da nobreza feudal, cada vez mais próxima do poder e ocupando importantes cargos políticos.
  • pela centralização administrativa sobre os particularismos locais e pela crescente unificação territorial, ainda que os senhores de terra não perdessem inteiramente seus privilégios.
  • pelo fortalecimento do poder político da Igreja Católica, resultado de um processo de crescente mercantilização de suas terras e de sua consequente adequação ao mercado.
  • pelo processo de cercamento dos campos, com o consequente fortalecimento da nobreza feudal, a qual, com os altos impostos que pagava, contribuiu decisivamente para o fortalecimento do poder real.

Pregunta 2

Pregunta
Se essa passagem de século tem hoje um sentido para nós, um sentido que talvez não tinha nos séculos anteriores, é porque vemos que aí é que surgem as primícias da globalização. E essa globalização é mais que um processo de expansão de origem ibérica. Em 1500, ainda estamos bem longe de uma economia mundial. No limiar do século XVI, a globalização corresponde ao fato de setores do mundo que se ignoravam ou não se frequentavam diretamente serem postos em contato uns com os outros. GRUZINSKI, Serge. A passagem do século: 1480-1520 – as origens da globalização. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 96-98. (Adaptado). Na busca das raízes do conceito de globalização, os historiadores têm voltado suas atenções às grandes navegações, porque este momento histórico
Respuesta
  • permitiu, com anuência da Igreja, a formação de um verdadeiro mercado global de mão de obra escrava, composta de indígenas.
  • tornou a Igreja uma força política global, com hegemonia, por exemplo, sobre todo o continente americano.
  • representou a unificação dos mercados coloniais principalmente a partir do fornecimento de gêneros de subsistência.
  • foi decisivo na expansão da atividade comercial para além das fronteiras europeias e na ampliação dos mercados.

Pregunta 3

Pregunta
Leia o texto a seguir. O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. [...] Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião [...]. O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário. MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Nova Cultural, 1986. Sobre o pensamento político de Maquiavel e o contexto histórico em que se insere, assinale a alternativa correta.
Respuesta
  • Os reis precisavam de autonomia e não poderiam estar submetidos a nenhuma instituição para alcançar a plenitude política.
  • Os princípios da representação popular e dos ideais democráticos eram amplamente defendidos.
  • A ação violenta por parte dos governantes contra os seus súditos era censurada.
  • A política estava desvinculada dos princípios cristãos, mantendo-se a legitimidade dos reis pelos princípios da representatividade.

Pregunta 4

Pregunta
Leia o trecho a seguir. O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto: deve acreditar-se que ele vê melhor, e que deve obedecer-se-lhe sem murmurar, pois o murmúrio é uma disposição para a sedição. BOSSUET, Jaques-Bénigne. Bispo de Meaux, 1627-1704. Política tirada da Sagrada Escritura. In FREITAS, G. de. 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano Editorial, s/d. p. 201. Considerando os princípios que legitimavam o regime monárquico absolutista, é correto afirmar que, segundo Bossuet
Respuesta
  • a autoridade do rei é sagrada, pois ele age como ministro de Deus na terra.
  • a soberania real deve ter limites, pois ela pode provocar sedições.
  • todo o Estado está concentrado na pessoa do rei, que deve se manter neutro diante dos conflitos sociais.
  • as leis e os indivíduos são soberanos em relação ao rei e ao Estado.

Pregunta 5

Pregunta
Há uma interpretação consolidada na historiografia brasileira acerca do processo de colonização, que atribui o atraso brasileiro ao fato de este país ter sido uma “colônia de exploração”, em comparação aos Estados Unidos da América, que teriam sido uma “colônia de povoamento”. Mary Anne Junqueira afirma, sobre a caracterização do Brasil como “colônia de exploração”, que este conceito se encontra “incorporado/introjetado pelas sociedades que passaram pelos processos de domínio e ainda têm na Europa ou nos Estados Unidos a sua referência do que é ser moderno” ABREU, M. et al. Cultura política e leituras do passado: historiografia e ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. p. 183. A partir da perspectiva do texto acima, é correto afirmar que:
Respuesta
  • Devido ao fato de terem sido colonizados por anglo-saxões e não terem utilizado a mão-de-obra escrava, os Estados Unidos obtiveram em seu processo histórico de colonização um resultado melhor que o Brasil.
  • Devido ao fato de ter sido o último país do mundo a abolir a escravidão, o Brasil não conseguiu se desenvolver do mesmo modo que os Estados Unidos, que aboliram a escravidão anteriormente.
  • A Europa e os Estados Unidos exploraram e continuam a explorar economicamente o Brasil e, por isso, torna-se difícil sair da condição de país subdesenvolvido.
  • A divisão entre “colônia de exploração” e “colônia de povoamento” reforça a aceitação do atraso econômico brasileiro em relação aos Estados Unidos e restringe sua explicação ao período colonial.

Pregunta 6

Pregunta
Com o objetivo de aumentar o poder do Estado diante dos outros Estados, [o Mercantilismo] encorajava a exportação de mercadorias, ao mesmo tempo em que proibia exportações de ouro e prata e de moeda, na crença de que existia uma quantidade fixa de comércio e riqueza no Mundo. ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista, São Paulo Brasiliense, 1998. p. 35. O trecho acima refere-se aos princípios básicos da doutrina mercantilista, que caracteriza a política econômica dos Estados modernos dos séculos XVI, XVII e XVIII. Com base nessa doutrina, marque a alternativa correta.
Respuesta
  • A doutrina mercantilista pregava que o Estado deveria se concentrar no fortalecimento das atividades produtivas manufatureiras, não se envolvendo em guerras e em disputas territoriais contra outros Estados.
  • Uma das características do mercantilismo é a competição entre os Estados por mercados consumidores, cada qual visando fortalecer as atividades de seus comerciantes, aumentando, consequentemente, a arrecadação de impostos.
  • Os teóricos do mercantilismo acreditavam na possibilidade de conquistar mercados por meio da livre concorrência, de modo que era essencial desenvolver produtos competitivos, tanto no que diz respeito ao preço como em relação à qualidade.
  • A conquista de áreas coloniais na América é a base de qualquer política mercantilista. Tanto que o ouro e a prata, de lá provenientes, possibilitaram ao Estado espanhol figurar como o mais poderoso da Europa, após a Guerra dos Trinta Anos.
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