Psicologia Hospitalar

Na Grécia antiga temos a importante figura de Hipócrates e a criação da escola de medicina, em 486 ac que busca separar religião da medicina.

O Cristianismo propaga os males do corpo como males da alma, habitadas por entidades do mal ou afastadas de Deus. Hóspedes das peregrinações em busca da salvação são cuidados por leigos ou religiosos, através da caridade.

Santa Casas de Misericórdia surgem como símbolo da missão e compromisso com Deus. Por outro lado, tornam-se espaços de exclusão e separação do convívio social, o refúgio dos pobres.

Medicina é ciência da observação e hospital é o local do saber médico. Modelo hospitalocêntrico do final da segunda guerra com prioridade preventiva torna acesso insustentável.

A Psicologia Clínica é a base da identidade profissional do psicólogo. Centra suas atividades em diversos contextos e problemáticas em saúde mental.

A Psicologia da Saúde tem como objetivo compreender como os fatores biológicos, comportamentais e sociais que influenciam na saúde e na doença.

Nenhuma das anteriores

A Psicologia Hospitalar é, ao mesmo tempo, um local de atuação do profissional e um arcabouço próprio de conhecimento. Tem por objetivo auxiliar o paciente na travessia da experiência do adoecimento.

A Psicologia Hospitalar é o campo do entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento.

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Traz mais sofrimento e fragilidade aos pacientes, familiares e equipe que já estão em situação delicada e de sobrecarga.

Segundo Kübler-Ross, conversar sobre o tema da morte permite encarar os pacientes com menos ansiedade e sentir-se bem diante da perspectiva da nossa própria morte

Em nossa sociedade atual, é um tema muito difundido e aceito por todas as equipes, com atenção às particularidades do cuidado com as necessidades do paciente.

Todos os pacientes tem necessidade de falar sobre a morte, porque querem sua imortalidade garantida

Se o paciente não sabe que irá morrer, deixamos como está, para não trazer mais sofrimento emocional.

Oferecer informações corretas e apropriadas.

Permitir que o paciente verbalize seus temores e lhes dê garantias de que não serão abandonados

Discutir as prioridades dos pacientes e sua definição de qualidade de vida.

Evitar tendência do afastamento do paciente pelas equipes.

Melhorar cada vez mais a proposta curativa.

Conhecer as normas para registro em prontuário.

Entender como está organizado o sistema de saúde e os respectivos serviços disponíveis.

Manter o compromisso com o exercício ético da profissão.

Não repetir padrões hierarquizados. O paciente é especialista em sua experiência

Nos fecharmos para a interprofissionalidade.

O setting é diferente do consultório, podendo acontecer beira-leito, nos corredores, na presença de outros pacientes.

A demanda é "inversa", ou seja, quem inicia a possibilidade de atendimento, na maioria das vezes, não é o paciente, e sim o profissional ou equipe.

Todas as intervenções são técnicas breves, construídas com início, meio e fim.

Os alvos da atenção são os pacientes, mas também familiares e equipe.

Estuda a saúde mental e acompanha o paciente durante toda a internação.

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