Pregunta 1
Pregunta
Rua do Sol
[...]
Mais um grande acontecimento sacudia a cidade. E toda a Rua do Sol participava da mesma estranha agitação. Os pais confabulavam. Os vizinhos confraternizavam. Havia que olhar as crianças, vigiá-las, evitar que ficassem na rua. A morte poderia surgir inesperadamente, arrastando-as. O primeiro automóvel circulava. Era uma coisa inesperada, que andava por si, como se fosse um trem, mas sem locomotiva. Nada lembrava dos bondinhos a burro que rolavam barulhentos pelas ruas.[...]
LESSA, Orígenes. Seleta.2 ed.Rio de Janeiro, José Olympio, 1976.
O acontecimento que deixou os moradores da Rua do Sol agitados foi:
Respuesta
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a circulação do primeiro automóvel nas ruas da cidade.
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a confraternização dos pais e das crianças nas ruas barulhentas.
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a atitude das crianças frente aos trens barulhentos.
-
a lembrança do barulho dos carros nos trilhos.
Pregunta 2
Pregunta
In: O GLOBO. Rio de Janeiro. 22 de fevereiro de 1990
A expressão “sambe mas não dance” significa:
Respuesta
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Divirta-se sem se expor ao perigo.
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Brinque muito no carnaval.
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É perigoso dirigir fantasiado.
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É preciso beber para usar fantasia.
Pregunta 3
Pregunta
“Oi, André!
O pessoal aqui em casa até que se vira: meu pai e minha mãe trabalham, meu irmão tá tirando faculdade, minha irmã mais velha também trabalha, só vejo eles de noite. Mas minha irmã mais moça nem trabalha nem estuda, então toda hora a gente esbarra uma na outra. Sabe o que é que ela diz? Que é ela que manda em mim, vê se pode. Não posso trazer nenhuma colega aqui: ela cisma que criança faz bagunça em casa. Não posso nunca ir na casa de ninguém: ela sai, passa a chave na porta, diz que vai comprar comida (ela vai é namorar) e eu fico aqui trancada pra atender telefone e dizer que ela não demora. Bem que eu queria pular a janela, mas nem isso dá pé: sexto andar.
[...]
Aí eu inventei que o Roberto (um grã-fino que ela quer namorar) tinha falado mal dela.
[...] Não era pra eu ter inventado nada; saiu sem querer. Sai sempre sem querer, o que é que eu posso fazer? E dá sempre confusão, é tão ruim! Escuta aqui, André, você me faz um favor? Para com essa mania de telegrama e me diz o que é que eu faço pra não dar mais confusão. POR FAVOR, sim?
Raquel”
NUNES, Lygia Bojunga. A bolsa amarela. Rio de Janeiro: Agir, 1991.
O trecho que exemplifica o uso da linguagem informal, enfatizando a intimidade entre os interlocutores é:
Respuesta
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“...meu pai e minha mãe trabalham...”
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“Não posso trazer nenhum colega aqui:”
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“...mas nem isso dá pé...”
-
“POR FAVOR, sim?”
Pregunta 4
Pregunta
Fonte: ww.blogangel.com.br/.../2009/10/climatempo.jpg
Ao observar o quadro da previsão do tempo para o final de semana, pode-se afirmar que no sábado haverá sol com:
Respuesta
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muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
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algumas nuvens ao longo do dia. À noite ocorrem pancadas de chuva.
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muitas nuvens. À noite não chove.
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pancadas de chuva ao longo do dia. À noite, tempo aberto sem nuvens.
Pregunta 5
Pregunta
Maneira de amar
O jardineiro conversava com as flores e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.
Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na ocasião devida.
O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.
Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. "Você o tratava mal, agora está arrependido?" "Não, respondeu, estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava".
ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias para o Rei. Rio de Janeiro: Record, 1997.
No trecho “Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças” (2° parágrafo), o termo em destaque refere-se ao seguinte termo do 1° parágrafo:
Respuesta
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cravina (linha 3).
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gerânio (linha 4).
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girassol (linha 4).
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homem bonito (linha 5).
Pregunta 6
Pregunta
Cidadania, direito de ter direitos
Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. [...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar.
DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de papel. São Paulo: Ed. Ática, 1998.
O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é:
Respuesta
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...“é o direito de ter uma idéia e poder expressá-la...”.
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...“É poder votar em quem quiser...”.
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...“revelam estágios de cidadania:...”
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... “Foi uma conquista dura.”
Pregunta 7
Pregunta
Os pancararés
Conhecedores de cada canto da região em que viveram os cangaceiros, os pancararés, quando a volante passava, ajudavam a esconder Lampião e seu bando. Hoje, uma comunidade remanescente dos pancararés vive na Baixa do Chico, um pequeno povoado situado no interior do Raso da Catarina. Embora as condições de vida sejam bastante simples, os moradores parecem saudáveis. Vivem em casas rústicas de pau-a-pique e recebem água de um poço artesiano porque a região é árida e agreste. Dedicam-se a pequenas lavouras de milho e feijão e à criação de gado.
www.almg.gov.br/revistalegis/saofrancisco/população.
No trecho “...quando a volante passava, ajudavam a esconder Lampião e seu bando.”, a expressão (quando a volante passava) demonstra uma circunstância de:
Respuesta
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dúvida.
-
condição.
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tempo.
-
comparação
Pregunta 8
Pregunta
Nada Tanto Assim
Leoni / Bruno Fortunato
Só tenho tempo
pras manchetes no metrô
E o que acontece na novela
Alguém me conta no corredor
Escolho os filmes
que eu não vejo no elevador
Pelas estrelas
que eu encontro
Na crítica do leitor
Eu tenho pressa
E tanta coisa me interessa
Mas nada tanto assim
Só me concentro em apostilas
coisa tão normal
Leio os roteiros de viagem
Enquanto rola o comercial
Conheço quase o mundo inteiro
por cartão postal
Eu sei de quase tudo um pouco
e quase tudo mal.
www.letrasterra.com.br
O trecho que aponta uma consequência da falta de tempo do eu do texto é:
Respuesta
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“Só tenho tempo pras manchetes no metrô”
-
“Só me concentro em apostilas coisa tão normal”
-
“Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal”
-
“E tanta coisa me interessa”
Pregunta 9
Pregunta
Texto I
Você é a favor de clones humanos?
“Sou contra. Engana-se quem pensa que o clone seria uma cópia perfeita de um ser humano. Ele teria a aparência, mas não a mesma personalidade. Já pensou um clone do Bon Jovi que detestasse música e se tornasse matemático, passando horas e horas falando sobre Hipotenusa, raiz quadrada e subtração? Ou o clone do Brad Pitt se tornando padre? Ou o do Tom Cavalcante se tornando um executivo sério e o do Maguila estudando balé? Estranho, não? Mas esses clones não seriam eles, e, sim, a sua imagem em forma de outra pessoa. No mundo, ninguém é igual. Prova disso são os gêmeos idênticos, tão parecidos e com gostos tão diferentes.
Os clones seriam como as fitas piratas: não teriam o mesmo valor original. Se eu fosse um clone, me sentiria muito mal cada vez que alguém falasse: ‘olha lá o clone da fulana’. No fundo, no fundo, eu não passaria de uma cópia.”.
Alexandra F. Rosa, 16 anos, Francisco Morato,
SP.(Revista Atrevida nº 34)
Texto II
Você é a favor de clones humanos?
“Sou a favor! O mundo tem de aprender a lidar com a realidade e as inovações que acontecem. Ou seja, precisa se sofisticar e encontrar caminhos para seus problemas. Assistimos à televisão, lemos jornais e vemos que existem muitas pessoas que, para sobreviver, precisam de doadores de órgãos. Presenciamos atualmente aqui no Brasil e também em outros países a tristeza que é a falta de doadores. A clonagem seria um meio de resolver esse problema!
Já pensou quantas pessoas seriam salvas por esse meio? Não há dúvida de que existem muitas questões a serem respondidas e muitos riscos a serem corridos, mas o melhor que temos a fazer é nos prepararmos para tudo o que der e vier, aprendendo a lidar com os avanços científicos que atualmente se realizam. Acredito que não gostaríamos de parar no tempo. Pelo contrário, temos de avançar!”
Fabiana C.F. Aguiar, 16 anos, São Paulo, SP. (Revista Atrevida nº 34)
Ao se compararem os textos I e II, pode-se afirmar que:
Respuesta
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em I, há a negação da existência de pessoas diferentes; em II, afirma-se que a clonagem é uma sofisticação.
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em I, há a afirmação de que a clonagem se constitui em distanciamento dos seres humanos; em II, a solução para a aproximação dos seres humanos.
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em I, há indícios de que a humanidade ficará incomodada com a clonagem; em II, há a afirmação de que é preciso seguir os avanços científicos.
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em I, discute-se o conceito de que a clonagem produz cópias perfeitas; em II, afirma-se que a clonagem é a solução para muitos dos problemas humanos.
Pregunta 10
Pregunta
http://www.tuppi.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/09/denuncia_crianca.jpg
A finalidade do texto é incentivar a:
Respuesta
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denúncia à violência infantil.
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adoção de crianças.
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necessidade de as crianças brincarem.
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divulgação de brincadeiras infantis.