Renascimento Público

Renascimento

Isabel Cristina Pinto
Curso por Isabel Cristina Pinto, actualizado hace alrededor de 1 mes Colaboradores

Descripción

Os alunos descobrirão como, onde, quando surgiu o Renascimento, bem como características artísticas e culturais.

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O Renascimento - contextualização   O movimento artístico que chamamos “Renascimento” nasceu na Itália, em Florença, nas primeiras décadas do século XV. Nos finais de 1400, tinha-se espalhado por toda a Itália. Na primeira metade do século seguinte, quando Roma se sobrepunha a Florença como principal centro artístico, tinha alcançado os resultados mais clássicos. Nessa mesma época, começou a difundir-se pelo resto da Europa, iniciando uma completa revolução artística, cujos efeitos perdurariam, com constantes acontecimentos, durante séculos, até quase o limiar da nossa época. Aqui reúnem-se circunstâncias de ordem económica, política, social e cultural que se favorecem mutuamente. Os mercadores de Génova ou Veneza haviam conseguido há um século ligar por mar o comércio do extremo Oriente do Mediterrâneo ao norte da Europa, nomeadamente à Inglaterra e à Flandres. E seriam não só, mas também, banqueiros italianos a mediar os pagamentos destas trocas comerciais. Foi o poder económico daqui decorrente que permitiu o florescimento das cidades em que viviam, como Génova, Veneza, Florença, Siena, Bolonha ou Nápoles, ajudando igualmente ao reforço do poder do Papa e de Roma, que seria expresso através do mecenato ou da encomenda de obras, patrocinando o trabalho de artistas e outros intelectuais. Este movimento, embora bastante complexo e variado internamente, estabeleceu princípios, métodos e, sobretudo, formas originais e típicas, mas comuns. Tais formas provem de duas principais fontes: a reutilização, após um intervalo de quase um milênio, das formas características da arte clássica – arte grega e arte romana. E a aplicação de uma nova descoberta técnica: a perspetiva, conjunto de regras matemáticas e de desenho que permitem reproduzir sobre uma folha de papel ou sobre qualquer superfície plana, o aspeto real dos objetos. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi, sem dúvida, o motel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (do renascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média. Características gerais: Racionalidade; Dignidade do Ser Humano; Rigor Científico; Ideal Humanista; Reutilização das artes greco-romana.
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