O que é o Espiritismo Público

O que é o Espiritismo

camila coimbra
Curso por camila coimbra, actualizado hace 3 meses Colaboradores

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Notas da leitura do livro "O que é o Espiritismo" de Allan Kardec.

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Noções Elementares de Espiritismo
o que é o espiritismo? O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina fi losóf i ca. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabe-lecem entre nós e os espíritos; como fi losof i a, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações. ***** O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal. ***** Seria, realmente, um verdadeiro prodígio; eu precisei mais de um ano de trabalho para fi car convencido; o que prova que não cheguei a esse estado inconsideradamente. Além disso, não realizo sessões públicas e parece-me que vos enga-nastes sobre o fi m das nossas reuniões, visto não fazermos experiências com o fi to de satisfazer à curiosidade de ninguém. -- Nuuuu que fecho! ***** São as minhas ideias sobre a coisa em si, e não sobre a pessoa a quem me dirijo; posso respeitar a pessoa, sem participar de suas opiniões. ***** quando, porém, uma coisa é má, não há elogio que a torne boa. Se o Espiritismo é uma falsidade, ele cairá por si mesmo; se, porém, é uma verdade, não há diatribe que possa fazer dele uma mentira. ***** Para combater um cálculo é necessário opor-se-lhe outro cálculo, o que exige saber calcular ***** Colocando-se em um ponto de vista diferente, compreender-se-á que, não sendo os Espíritos mais que almas dos homens, todos nós, depois da morte, seremos Espíritos, e que, nestas condições, também estaríamos pou-co dispostos a servir de joguete, para satisfação das fantasias dos curiosos. -- Isso aqui é um bom ponto. ***** Aquele que seriamente deseja instruir-se deve, nisto como em tudo, ter paciência e perseverança, e colocar-se nas condições indispensáveis;  doutra forma, é melhor não se preocupar com isso. ***** O Espiritismo também tem aprendizes; e quem quer esclarecer-se não deve colher ensinos de uma só fonte, porque só pelo exame e pela comparação se pode fi rmar um juízo. ***** Os Espíritos não são, como supõem muitas pessoas, uma classe à parte na Criação, porém as almas, despidas do seu invólucro corporal, daqueles que viveram na Terra ou em outros mundos. ***** Faz-se geralmente uma ideia muito errônea do estado dos Espí-ritos; eles não são, como alguns acreditam, seres vagos e indef i nidos, nem chamas semelhantes a fogos-fátuos, nem fantasmas como os pintam nos contos das almas do outro mundo. São seres nossos semelhantes, tendo como nós um corpo, mas fl uídico e invisível no estado normal ***** Quando a alma está unida ao corpo, durante a vida, ela tem duplo invólucro: um pesado, grosseiro e destrutível — o corpo; o outro fl uídico, leve e indestrutível, chamado perispírito. ***** 1o A alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pen-samento, a vontade e o senso moral; 2o O corpo, invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior; 3o O perispírito, invólucro fl uídico, leve, imponderável, servindo de laço e de intermediário entre o Espírito e o corpo. ***** Quando o invólucro exterior está usado e não pode mais fun-cionar, tomba e o Espírito o abandona, como o fruto se despoja da sua  semente, a árvore da casca, a serpente da pele, em uma palavra, como se deixa um vestido velho que já não pode servir; é o que se designa pelo nome de morte. ***** 12. A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fl uídico ou perispírito. ***** A morte do corpo desembaraça o Espírito do laço que o prendia à Terra e o fazia sofrer; e uma vez libertado desse fardo, não lhe resta mais que o seu corpo etéreo, que lhe permite percorrer o espaço e transpor as distâncias com a rapidez do pensamento. ***** A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem; a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chama-do Espírito. ***** Observação – A alma é assim um ser simples; o Espírito um ser duplo e o homem um ser triplo. ***** se, em dado mo-mento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte. ***** Os Espíritos possuem todas as percepções que tinham na Terra, porém em grau mais alto, porque as suas faculdades não estão amortecidas pela matéria; eles têm sensações desconhecidas por nós, veem e ouvem coisas que os nossos sentidos limitados nos não permitem ver nem ouvir. Para eles não há obscuridade, excetuando-se aqueles que, por punição, se acham temporariamente nas trevas. ***** Pois que os Espíritos podem ir a toda parte, é igualmente racional admitir-se que aqueles que nos amaram, durante a vida terrena, ainda nos amem depois da morte, que venham para junto de nós e se sirvam, para isso, dos meios que encontrem à sua disposição; é o que conf i rma a experiência. ***** os Espíritos conservam as afeições sérias que tinham na Terra, ***** O Espiritismo tem por fi m demonstrar e estudar a manifestação dos Espíritos, suas faculdades, sua situação feliz ou infeliz, seu futuro; em suma, o conhecimento do mundo espiritual. ***** crer que os Espíritos, pelo simples fato de estarem desprendidos da maté-ria, devem saber tudo, estar de posse da sabedoria suprema. É um grave erro. ***** Serão possíveis as comunicações entre as almas e os viventes? ***** Os Espíritos podem manifestar-se de muitas maneiras diferen-tes: pela vista, pela audição, pelo tato, produzindo ruídos e movimentos de corpos, pela escrita, desenho, música etc. ***** Às vezes, os Espíritos se manifestam espontaneamente por pan-cadas e ruídos; é muitas vezes um meio que empregam para atestar sua presença e chamar sobre si a atenção, tal como nós, quando batemos para avisar que está alguém à porta. ***** Alguns não se limitam a ruídos moderados, mas produzem bulhas imitando louças que se quebram, caindo, portas que se abrem e fecham com estrondo, móveis lançados ao chão, e alguns chegam mesmo a causar uma perturbação real e verdadeiros estragos. ***** Em certos casos, o Espírito pode fazê-lo sofrer uma espécie de modif i cação molecular que o torna visível e mesmo tangível; é como se pro-duzem as aparições ***** Os Espíritos que se tornam visíveis apresentam-se, quase sempre, com as aparências que tinham em vida e que os podem tornar conhecidos. ***** o Espírito, quando deixa o corpo, parece ter pressa de ir ver seus parentes e ami-gos, como para adverti-los de já não estar na Terra, e dizer-lhes que ainda vive. ***** É igualmente por meio do perispírito que o Espírito faz os médiuns escreverem, falarem ou desenharem; ***** Pelo pouco que dissemos, pode-se ver que as manifestações  espíritas, de qualquer natureza, nada têm de maravilhoso e sobrenatural;  são fenômenos que se produzem em virtude da lei que rege as relações do mundo visível com o invisível, lei tão natural quanto as da eletricidade, da gravitação etc. ***** As manifestações dos Espíritos são de duas naturezas: efeitos físi-cos e comunicações inteligentes. ***** Os primeiros são os fenômenos materiais ostensivos, tais como os movimentos, ruídos, transportes de objetos etc.; os outros consistem na troca regular de pensamentos por meio de sinais, da palavra e, principal-mente, da escrita. ***** Os Espíritos só podem responder sobre aquilo que sabem, segundo o seu estado de adiantamento, ***** não basta dirigirmo-nos a um Espírito qualquer para obtermos uma resposta segura a qualquer questão; porque, acerca de muitas coisas, ele não nos pode dar mais que a sua opinião pessoal, a qual pode ser justa ou errônea. Se ele é prudente, não deixará de confessar sua ignorância sobre o que não conhece; se é frívolo ou mentiroso, responderá de qualquer for-ma, sem se importar com a verdade; se é orgulhoso, apresentará suas ideias como verdades absolutas. ***** É por isso que João, o Evangelista, diz: “Não creais em todos os Espíritos, mas examinai se eles são de Deus.”18 ***** Reconhece-se a qualidade dos Espíritos por sua linguagem; ***** podem induzir-nos em erro, voluntária ou involuntariamente, sobre aquilo que nem eles mesmos compreendem. ***** Os Espíritos inferiores não são todos, por isso, essencialmente maus; ***** Devemos sempre estar calmos e concentrados, quando entrar-mos em comunicação com os Espíritos; ***** os Espíritos são livres e só se comunicam quando querem -- Lendo livros com ReadEra https://readera.org
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