Ensino Evolução dos Modelos Atômicos Público

Ensino Evolução dos Modelos Atômicos

Leila Paula Lima
Curso por Leila Paula Lima, actualizado hace más de 1 año Colaboradores

Descripción

Este curso tem por referência a pesquisa sobre a "Proposta didática para o ensino de modelos atômicos no Ensino Médio", dos autorores Kraisig et al. (2017).

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A abordagem da evolução dos modelos atômicos não ocorrerá de uma só vez, seguindo o índice dos livros didáticos, mas sim, a partir de cada modelo e explorando os conteúdos de Química que podem ser explicados, de modo que, cada modelo e suas potencialidades sejam demostradas e evidenciadas também suas falhas. O que espera-se com está abordagem é contribuir para compreensão da Ciência como uma construção humana, histórica, coletiva, não neutra e não absoluta.
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O publico alvo dessa abordagem são os alunos da 1ª série do Ensino Médio. Os objetivos gerais são:  Reconhecer a história envolvida nas preposições humanas que ocorreram de forma colaborativa; Compreender o processo de produção e construção do conhecimento, levando em consideração que os modelos surgiram, inicialmente, serviram de base para os modelos mais atuais; Compreender os conceitos científicos que podem ser explicados a partir de cada modelo atômico; Aplicar o conceito em fenômenos do cotidiano, compreendendo a importância de seu estudo.
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A metodologia utilizada tem como referência os três momentos pedagógicos de Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2009), os quais são:  Problematização Inicial (PI) – constitui-se da apresentação de situações reais conhecidas pelos estudantes. É importante organizar esse momento, de maneira que os alunos exponham seus pensamentos sobre a situação em estudo, com o intuito de localizar possíveis imitações e lacunas do conhecimento que vem sendo expresso. O ponto máximo dessa etapa é fazer os alunos sentir a necessidade da aquisição de outros conhecimentos.  Organização do conhecimento (OC) - os conhecimentos necessários para compreensão do tema e da problematização são estudados, sob orientação do professor, onde as mais variadas atividades são empregadas, de modo a desenvolver a conceituação fundamental para compreensão das situações problematizadas; Aplicação do Conhecimento (AC) – busca-se a generalização da conceituação abordada. A meta deste momento é a de capacitar os estudantes ao emprego dos conhecimentos, de maneira que possam articular constantemente a conceituação científica com situações reais. PI:  O que são modelos e a importância destes para o estudo da Química? Dessa forma, a problematização a ser lançada consiste em: - Observe o objeto e responda: Se você pudesse dividir esse objeto muitas vezes, até quando você conseguiria dividir? Qual seria a menor parte desse objeto? Você consegue criar um modelo “concreto” para representar sua ideia? Essa atividade pode ser feita em grupos os quais para sua realização receberão variados tipos de objetos, tais como: folha de papel, folha de árvore, flor, garrafa pet, água, açúcar (...). Cada grupo recebe um objeto ou substância diferente. O objetivo dessa diversidade de materiais é fornecer ao estudante meios de identificar, com o prosseguir das aulas, os átomos como constituintes de qualquer tipo de matéria. Realizada a atividade, os grupos devem socializar suas ideias com os colegas e o professor deve mediar a discussão.    OC:  Serão estudados os modelos atômicos bem como outros conteúdos que podem ser explorados por cada modelo.  Iniciando-se pelos modelos dos filósofos Epicuro, Demócrito e Leucipo até os modelos atuais de Heisenberg, Broglie e Schrödinger, os quais muitas vezes não são apresentados no Ensino Médio. AC, será solicitado o retorno a atividade inicial (PI). Além disso, a criação de uma linha do tempo da evolução dos modelos atômicos destacando as principais ideias de cada modelo e suas falhas e ainda, a construção de um mapa conceitual sobre os modelos atômicos. Segundo Moreira (2012) os mapas conceituais, ou mapas de  conceitos, são apenas diagramas indicando relações entre conceitos, ou entre palavras que usamos para representar conceitos. No ensino, o mapa conceitual pode ser utilizado em diferentes situações, pois é uma técnica muito flexível e em razão disso pode ser usado para diferentes finalidades: instrumento de análise do currículo, técnica didática, recurso de aprendizagem, meio de avaliação. Assim, essas atividades finais podem ser consideração atividades avaliativas.  A proposta pode ser aplicada com o auxílio de outros professores, de forma interdisciplinar, abrindo margem para as disciplinas de física, história, filosofia, biologia e artes, por exemplo.
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