Estrutura ovário:
Medular = vasos, nervos, linfáticos e TC
Cortical = folículos e corpos lúteos
Função:
Gametogênese e esteroidogênese
Cistos ovarianos:
Folicular = +frequentes Não há ovulação!
Luteal = +frequentes Não há ovulação!
Germinal = invaginação do epitélio pra dentro do útero
De corpo lúteo = assintomático
Para-ovarianos = resquícios do desenvolvimento embrionário.
Diapositiva 2
Cisto Folicular:
Uni ou bilateral
Cadelas jovens
Mecanismo ovulatório ineficiente (LH)
Comportamento de proestro/estro prolongados
(+ de 30 dias)
PROESTRO: cisto produz E2
ESTRO: cisto produz E2 e P4Diferencial:
8mm = limite para diferenciar folículo (até 8mm) de cisto.
OSH não! Cadelas jovens!
Indução da luteinização dos cistos foliculares
hCG ou GnRH.
Irregularidade do ciclo estral
proestro/estro longo
atração/não aceitação do macho
edema de vulva pelo aumento de E2
IIE irregular
US
Não dosar E2 - muito variável
citologia = muito E2 >> muita cél superficiais
vaginoscopia
Diapositiva 3
Cisto Luteal:
LH suficiente para luteinização, ms insuficiente para ovulação.
Paredes mais espessas
Produção de P4 - não responde à feedback
aumenta P4 >> HCE / Piometra
P4 = vasoconstritor >> menos cél de defesa!
OSH - melhor opção, mesmo jovens!
PGF 2 alfa - pouca resposta, doses muito altas!
Anestro prolongado (proprietário)
Diestro prolongado
Alta exposição a P4 - cadela não entra no cio
Citologia com células parabasais e intermediárias
Diapositiva 4
Split cio ~ "cio separado"
Proestro >> 2-8 semanas >> Proestro/Estro
Geralmente primeira parte é infértil
LH insuficiente
Citologia de proestro ou anestro
Dosagem de P4 na segunda parte
Diapositiva 5
Neoplasias Ovarianas
TUMORES EPITELIAIS:
Comuns
Uni ou bilaterais
Maiores de 6 anos
Tumor aumenta de tamanho, mas não é produtor!
Ascite/distensão abdominal
OSH
TUMORES DE CÉLULAS GERMINATIVAS:
Maiores 9,5 anos
Distensão abdominal, com ciclo normal
Palpação abdominal
RX e US
OSH
Tumores do Estroma:
Células da granulosa
Funcionais e produtores
Produz P4 = aumenta IIE
Produz E2 = estro persistente
Produz Testosterona = masculinização
Estro persistente
Anemia, trombocitose
Alterações de pele
HCE/Piometra
Perda de peso
Ascite
Citologia vaginal
RX e US
Avaliação hormonal
OSH
Diapositiva 6
Síndrome do Ovário Remanescente (SOR)
Mais frequente em gatas! Castrar sempre ANESTRO!
Persistência da atividade ovariana em fêmeas castradas
Intervalo entre OSH e SOR:
2 anos em gatas
1,5 anos em cadelas
Sinais de cio pelo tecido ovariano remanescente
Pseudociese
Histórico, sintomas, citologia.
Laparotomia exploratória (polo caudal do rim)
Dosagem hormonal = E2 e P4
Retirada do tecido remanescente
Confirmação histopatológica
Diferencial:
Neoplasias - edema de vulva, sangramento, atração de machos.
Vaginites - edema, lambedura, sangramento.
Piometra - abcessos, comprometimento geral.
Traumas
Terapia com E2
Coagulopatias - sangramento