Segundo cientistas, o planeta Terra foi formado há ,aproximadamente, 4,6 biliões de anos, após uma grande explosão (big bang) . Na atmosfera havia muita água, gases e relâmpagos. Quando esses três elementos se juntaram, deram surgimento a diversas substâncias que começaram a fazer da Terra um ambiente propício para a vida.
No final do século XIX vários cientistas alemães, tentaram explicar o aparecimento da Vida na Terra com a hipótese de que esta tivesse sido trazida de outro ponto do Universo sob a forma de esporos resistentes, nos meteoritos – teoria Cosmozóica. A presença de matéria orgânica em meteoritos encontrados na Terra tem sido usada como argumento a favor desta teoria, o que não invalida a possibilidade de contaminação terrestre, após a queda do meteorito.
Atualmente, já foi comprovada a existência de moléculas orgânicas no espaço, como o formaldeído, álcool etílico e alguns aminoácidos. No entanto, estas moléculas parecem formar-se espontaneamente, sem intervenção biológica.
As condições da terra que permitem a existência de vida na terra
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Como é constituído o sistema solar?
Na atualidade, cientistas defendem que o sistema solar se terá formado a partir de uma nébula solar, que, é um disco com movimento de rotação, de poeiras e gás cuja força gravítica terá sido determinante para a formação do sol, no centro do sistema.
O Sistema Solar é constituído por planetas, com os seus satélites, por milhares de asteroides e milhões de cometas.Este, é um sistema dominado por uma estrela central, o Sol, e pelos corpos que se movem em órbita, à sua volta.
A terra apresenta características que permitem a existência de vida na terra, tais como:
-a existência de uma estrela com a dimensão e a composição ideal para gerar calor e luz;
- a distância da terra em relação ao solo ideal;
- a sua massa, o período de rotação em torno do seu eixo, a inclinação do eixo de cerca de 23º45 e o período de translação;
- a existência de uma crusta sólida.
A origem da atmosfera ocorreu por volta de, aproximadamente, 4 bilões de anos. Ela consiste em um conjunto de gases que envolvem a Terra. A formação da atmosfera primitiva aconteceu quando o planeta Terra, após ter sofrido um enorme aquecimento, começou a arrefecer, expelindo vapor de água, e uma considerável quantidade de gases com substâncias venenosas que eram mau para a vida até sofrer alterações positivas a partir do surgimento dos oceanos e das plantas (marinhas).
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A importância dos gases de efeito de estufa na atmosfera para a vida na terra
A existência dos GEE na atmosfera, como, o vapor de agua, o dióxido de carbono e o metano, influencia a variação da temperatura da superfície do planeta. Apesar dos GEE representarem apenas cerca de 0,43%, de todos os gases que constituem a atmosfera, são estes os que conseguem reter a maior parte do calor refletido pela superfície da Terra, fenómeno designado efeito de estufa.
Como é produzido o efeito de estufa?
Quando a energia solar chega à Terra, as nuvens e a superfície refletem alguma da radiação incidente de novo para o espaço (cerca de 30%) e outra parte é absorvida pela superfície terrestre.
Como evoluiu a atmosfera da Terra desde a sua formação?
Atmosfera primitiva tinha como principais constituintes o nitrogénio, o vapor de água, o dióxido de carbono, o metano e a amónia(entretanto as quantidades de metano e amónia foram diminuindo até desaparecerem). Esta composição da atmosfera devia-se sobretudo à intensa atividade vulcânica.Depois com o surgimento de oceanos e de plantas (marinhas), foi possível realizar-se a fotossíntese, foi originado a atmosfera atual com o aparecimento de seres vivos fotossintéticos que fez com que a quantidade de dióxido de carbono diminuísse e surgisse oxigénio em quantidades cada vez maiores na atmosfera. Hoje a atmosfera tem como principais constituintes o nitrogénio (78%), o oxigénio (21%), o vapor de água (0,4%) e o dióxido de carbono (0,04%).
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As condições climática da terra ao longo do tempo geológico
Como evoluiram as condições climáticas da terra ao longo do tempo geológico?
As temperaturas variaram, ao longo do tempo geológico, desde períodos de temperaturas quentes e frias.
A gravidade é uma das quatro forças fundamentais da natureza, em conjunto com o eletromagnetismo, a força fraca e a força forte. Na física moderna, a descrição mais precisa da gravidade é dada pela teoria geral da relatividade de einstein, segundo a qual o fenómeno é uma consequência da curvatura espaço-tempo que regula o movimento de objetos inertes. A clássica lei da gravitação universal do newton postula que a força da gravidade é diretamente proporcional às massas dos corpos em interação e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles.
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A importância dos seres vivos na evolução da atmosfera terrestreção da atmosfera terrestre
Quando surgiram as condições ideias para as primeiras bactérias fotossintéticas proliferaram nos oceanos primitivos (há cerca de 3500 M.a.), o oxigénio libertado durante este processo ter-se-à acumulado, provavelmente, primeiro nos oceanos e depois na atmosfera. A atmosfera primitiva redutora, isto é, sem oxigénio, passou a oxidante, o que resultou do aumento significativo do teor de oxigénio na atmosfera, há cerca de 2400 M.a. Desde então, a seguir ao nitrogénio, o oxigénio é o gás mais abundante da atual atmosfera.
O “planeta azul”, como também é conhecido, é coberto, em mais de 70%, por água dos oceanos, sem considerar os rios e mares que ficam na parte seca do planeta.
A importância da água
A água, assim como o Sol, é um recurso natural indispensável à vida no planeta Terra. Possui um enorme valor económico, ambiental e social, fundamental à sobrevivência do Homem e dos ecossistemas no nosso planeta. As primeiras formas de vida surgiram nos oceanos há cerca de 4 milhões de anos. A água é fundamental porque é um recurso natural único, escasso e essencial à vida de todos os seres vivos.
A palavra fotossíntese significa, literalmente, síntese (produção) pela luz. É através desse processo que a energia radiante do Sol é capturada e transformada em matéria orgânica, em especial, a glicose. Apenas alguns tipos de organismos vivos realizam fotossíntese: plantas, algas e algumas bactérias que possuem clorofila, o pigmento essencial para o desempenho do processo fotossintético. Esses organismos utilizam a energia solar para converter moléculas simples – CO2 (dióxido de carbono) e H2O (água) – em moléculas mais complexas, das quais toda a vida no planeta necessita. Além disso, durante o processo, os seres fotossintetizantes, liberam O2 (oxigênio) para o ar que respiramos.
A fotossíntese é, sem dúvidas, o processo mais importante que ocorre na Terra. Toda a vida no nosso Planeta depende desse processo.
A estrutura interna da Terra é constituída, basicamente, por três camadas:
Crusta terrestre - camada superficial sólida que envolve a Terra. Tem, em média, de 30 a 40 km de espessura, mas pode ser muito mais fina ou chegar a até 70 km. Possui duas partes: forma de relevo (superficial) e estruturas geológicas (interna).
Manto - camada viscosa logo abaixo da crosta. É formada por vários tipos de rochas siliciosas ricas em ferro e magnésio, que, devido às altas temperaturas, encontram-se em um estado complexo que mistura materiais fundidos e sólidos e recebe o nome de magma. Vai até os 2900 km de profundidade. É também dividido por duas camadas: O Manto Superior e o Manto Inferior.
Núcleo - é a parte central do planeta. É formado por metais como ferro e níquel em altíssimas temperaturas. Possui duas partes:
Núcleo externo: Líquido – de 2900 a 5150 km.
Núcleo interno: Sólido, devido à altíssima pressão – até 6371 km.