Os navios de guerra, geralmente, são construídos em Arsenais.
“Arsenal” é uma palavra de origem árabe.
Construído e pronto, o navio é, então, incorporado a uma esquadra, força naval, companhia de navegação ou a quem vá ser responsável pelo seu funcionamento.
A cerimônia correspondente é a “incorporação”, da qual faz parte a “mostra de armamento”.
Armamento nada tem a ver com armas e sim com armação.
Essa mostra, feita pelos construtores e recebedores, consiste em uma inspeção do navio para ver se está tudo em ordem, de acordo com a encomenda.
Na ocasião, é lavrado um termo, onde se faz constar a entrega, a incorporação e tudo o que há a bordo. A vida do navio passa, então, a ser registrada em um livro: o “Livro do Navio”, que somente será fechado quando ele for desincorporado.
Um dos mais conhecidos armadores do mundo foi o provedor de navios, proprietário e mesmo navegador Américo Vespucci.
Características do Navio
O nome é gravado usualmente na proa, em ambos os bordos, local chamado de “bochecha”, e na popa.
Nos navios de guerra, usualmente, é gravado só na popa
Os navios mercantes levam, também, na popa, sob o nome, a denominação do porto de registro.
Os documentos característicos do navio mercante são, entre outros, seu registro (Provisão do Registro fornecida pelo Tribunal Marítimo); apólice de seguro obrigatório; diário de navegação; certificado de arqueação; cartão de tripulação de segurança; termos de vistoria (anual e de renovação ou certificado de segurança da navegação); certificado de segurança de equipamento; certificado de borda livre; certificado de compensação de agulhas e curva de desvio; certificado de calibração de radiogoniômetro com tabela de correção; certificado de segurança rádio; e certificado de segurança de construção.