Vivemos em uma democracia racial?
“Black face”: humor ou racismo?
Quais são
as cores invisíveis?
Diapositiva 3
A construção do racismo à brasileira.
Após um período de mais de 350 anos de
escravidão no Brasil, a Lei Aurea de 1888 não assegurou a inserção do negro na
sociedade republicana de 1889. Em nome de uma “igualdade perfeita no
futuro” nenhuma política de inclusão do negro foi criada, sob o argumento de
manter a “paz social”.Acreditava-se
que a democracia racial repousava sobre
um arcabouço ético, jurídico e democrático. Com oportunidades potenciais de
competição, em um paralelismo entre a estrutura social e a estrutura racial.
Diapositiva 4
O mito da democracia racial.
Baseava-se em três pontos distintos:
•Atribuía unicamente ao indivíduo negro a
incapacidade de integrar-se de modo econômico, social e político, a sociedade
republicana Isentou
o branco de quaisquer compromissos ou responsabilidades, de natureza social e
coletiva, sobre a espoliação da abolição e da degradação progressiva da
situação socioeconômica do negro. Negava-se, assim, a responsabilidade transgeracional.
•Focalizou as relações entre “negros” e
“brancos” através de exterioridades.