- Processo de transformação nas padarias de Belém-1940-Mudança da produção artesanal para a industrial-Exploração de mão de obra-Lutas travadas pelos trabalhadores-Livro baseado numa dissertação de mestrado defendida na Unicamp-Fontes: padeiros e forneiros aposentados, além de jornais de grande imprensa
Pie de foto: : Os pães em muitas padarias era entregue em domicílio
Diapositiva 3
Pão é arte
-O pão era visto como arte do mestre masseiro, apesar de ele ser submetido ao controle do capitalista-Capitalista fornecia condições para que o pão fosse produzido-Donos das padarias artesanais eram, em geral, imigrantes portugueses
-Interferiu na condição de vida dos trabalhadores da área panificadora -Perda do controle do processo produtivo -Antes da mudança, eram os padeiros que realizavam todo o processo de feitura do pão-O conhecimento da arte de fazer pão era passada de geração em geração-Os padeiros sentiram-se substituídos e desvalorizados
-Carga horária excessiva nas padarias-Não havia um rodízio que alternasse os trabalhadores -Não havia pagamento de horas extras-A lei da jornada de oito horas de trabalho era burlada-Reivindicações dos trabalhadores:*Greves*Processos de reclamações trabalhistas *"Fugas" enquanto a massa descansava ou o pão assava*Furtos de comida*Associações reivindicativas -Donos das padarias obrigavam os trabalhadores a dormirem em alojamentos precários no próprio local de trabalho-Surgimento de doenças devido à sobrecarga
Diapositiva 6
Mulheres excluídas da arte de fazer pão
-Ás mulheres cabia somente o trabalho nos balcões e na limpeza da padaria-Papel da mulher na sociedade: cuidar da casa e dos filhos-Horário noturno