ACLAMAÇÃO DE AMADOR BUENO (1641): episódio ocorrido logo após o fim da união ibérica, em que houve a restauração do trono português, fato que trouxe insatisfação para os paulista (capitania carente de atenção por parte da coroa). Os paulistas aclamam um rico paulista como rei da vila de São Paulo, que não endossou as intenções de seus conterrâneos, fazendo com que o movimento não ganhasse grandes proporções.
INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA (1645): conflito entre pernambucanos e a WIC (Companhia das Índias Ocidentais) iniciado após o retorno de Maurício de Nassau à Holanda. As motivações dessa rivalidade são de cunho político-econômico com a cobrança de impostos e a execução de dívidas adquiridas pelos colonos, e religiosa na media em que boa parte dos holandeses radicados no Recife e em Olinda era protestantes o que vinha a ferir a fé católica professada pelos portugueses. Em suma, são fatores que contribuíram para o estopim do conflito: a crise açucareira, a administração intolerante da Holanda contra os senhores de engenho locais, com cobrança de impostos e execução de dívidas pela WIC.
REVOLTA DE BECKMAN (1680): revolta no Maranhão que teve como causas a falta de mão de obra escrava (Pe. Antonio Vieira era ferrenho defensor dos silvícolas e recebeu apoio de D. João IV) e a ingerência e o monopólio dos preços e do comércio por parte da Companhia Geral do Comércio do Estado do Maranhão.
GUERRA DOS EMBOABAS (1708): Ocorreu em Minas Gerais entre os anos de 1708 e 1709. Os bandeirantes
paulistas queriam exclusividade na exploração das minas de ouro
descobertas por eles. Porém, portugueses e colonos de outros estados
(chamados de emboabas pelos paulistas) também queriam o direito de
exploração. O conflito ocorreu pela disputa de exploração do ouro entre
estes dois grupos.
GUERRA DOS MASCATES (1710): Ocorreu em Pernambuco entre 1710 e 1711. Teve como principal causa a
disputa política entre os senhores de engenho de Olinda e os mascates
(comerciantes portugueses) pelo controle de Pernambuco. Terminou com a manutenção de Recife como vila autônoma e capital de Pernambuco, favorecendo os comerciantes.
REVOLTA DE FELIPE DOS SANTOS (1720): Também conhecida como Revolta de Vila Rica, ocorreu em Vila Rica (Minas Gerais), atual Ouro Preto, no ano de 1720. Liderada por Filipe dos Santos, teve como causas:
- A cobrança de altos impostos e taxas pela coroa portuguesa sobre a exploração de ouro no Brasil (quinto);
- A criação das Casas de Fundição, criada para controlar e arrecadar impostos sobre o ouro encontrado na colônia;
- Proibição da circulação do ouro em pó, com punições severas para quem fosse pego com o ouro nesta condição. Todo ouro comercializado deveria estar em barra e com o selo da coroa;
- Monopólio das principais mercadorias pelos comerciantes portugueses.