RESUMOS EXAME GEOGRAFIA A

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Fichas sobre RESUMOS EXAME GEOGRAFIA A, creado por beatriizcunha el 15/06/2014.
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Resumen del Recurso

Pregunta Respuesta
- A população portuguesa apresenta uma estrutura etária caracterizada por um forte envelhecimento, provocado pela diminuição da natalidade e pelo aumento da esperança média de vida - O índice de envelhecimento, que tem vindo a aumentar, apresenta na sua distribuição regional, fortes contrastes (é maior no interior e menor no litoral e nas regiões autónomas) - A taxa de atividade tem registado um aumento expressivo nas últimas décadas; - A população ativa empregue no setor primário tem diminuído devido ao abandono do meio rural e, por outro lado, devido à modernização tecnológica do setor - O setor secundário tem visto a sua importância decrescer, ao nível da população empregue, como reflexo, em certa parte, da modernização tecnológica do setor - Apesar de na atualidade se verificar uma inversão da tendência, a população portuguesa apresenta, em média, um baixo nível de instrução e de qualificação profissional que se refletem em baixos níveis de produtividade e de competitividade da economia nacional
Os recursos minerais podem classificar-se em vários tipos: - Minerais metálicos (ferro, cobre, estanho) - Minerais não metálicos (sal-gema, quartzo, feldspato) - Minerais energéticos (carvão, urânio, petróleo) - Rochas industriais (calcário, argila, granito) - Rochas ornamentais (mármore, granito) - Águas subterrâneas (destinam-se ao engarrafamento ou ao aproveitamento termal) - Maciço Antigo ou Maciço Hespérico (é a unidade mais antiga do território, constituída sobretudo por granitos e xistos. - É aqui que se localizam as jazidas mais importantes de minerais metálicos, energéticos e de rochas ornamentais. - Orlas sedimentares (contituídas sobretudo por rochas sedimentares, os recursos minerais explorados são as rochas industriais - Bacias do Tejo e do Sado (correspondem à unida geomorfológica mais recente do território, formada por deposição de sedimentos de origem marinha e fluvial. Os recursos mais explorados são as rochas industriais Ferro - utilizado para a indústria siderúrgica, é explorado no Cercal, Alentejo Cobre - é extraído das minas de Neves Corvo, no Alentejo Volfrâmio - extraído das minas da Panasqueira
- O sal-gema é utilizado na indústria química e agroalimentar, sendo explorado nas minas dos distritos de Leiria, Lisboa e Faro - A produção de quartzo e de feldspato observa-se no Norte, no Centro e no Alentejo, e destina-se sobretudo à indústria de vidro e cerâmica - As rochas industriais mais exploradas são as areias comuns, o calcário e as argilas. Constituem importantes matérias-primas para as indústrias do vidro, da cerâmica, da construção civil - Os mármores são explorados no Alentejo (Estremoz - Borba - Vila Viçosa) - Portugal possui as maiores reservas de cobre da União Europeia - O aproveitamento da energia geotérmica é feito nos Açores, em S.Miguel para a produção de energia elétrica Problemas da exploração dos recursos do subsolo 1 - Elevados custos da exploração; 2 - Fraca acessibilidade das jazidas 3 - Baixa qualidade do minério 4 - Pequena dimensão das empresas 5 - Ausência da indústria transformadora e jusante das explorações 6 - Dependência externa 7 - Impacte ambiental - Entre todos estes problemas, destaca-se a contaminação dos solos agrícolas e florestais, das águas e a degradação das paisagens - Há elevados níveis de poluição sonora e atmosférica, falta de segurança e poços sem vedação e sinalização A valorização do setor extrativo passa pela: 1 - Utilização de novas técnicas de prospeção 2 - Redimensionamento das empresas 3 - Desenvolvimento da indústria transformadora a jusante das explorações 4 - Implementação de medidas de requalificação ambiental
RADIAÇÃO SOLAR No espetro eletromagnético podem distingui-se 3 tipos de comprimento de onda: 1 - Raios ultravioleta (pequeno comprimento) 2 - Raios luminosos (maior comprimento) 3 - Raios infravermelhos (comprimento superior aos anteriores) Ao atravessar a atmosfera parte da radiação solar perde-se devido a fenómenos como: 1 - Absorção 2 - Reflexão 3 - Difusão A absorção da radiação solar tem como responsáveis: 1 - o ozono 2 - o vapor de água, o dióxido de carbono, partículas sólidas e líquidas Albedo - fração de energia refletida por um corpo relativamente à energia incidente - Designa-se por efeito de estufa, a função da atmosfera que permite a absorção da energia refletida pela superfície terrestre, impedindo a sua perda para camadas altas da atmosfera. - A energia solar recebida pela superfície terrestre é devolvida à atmosfera. A Terra mantém.se em equilíbrio térmico - Quanto maior for a inclinação dos raios solares, maior é a superfície que recebe a radiação, do que resulta uma menor quantidade de energia recebida por unidade de superfície Dia natural - corresponde ao período ilumidado do dia e tem uma duração variável Insolação - corresponde ao período do tempo em que o Sol se encontra descoberto - A intensidade da radiação solar reflete-se na variabilidade da temperatura. Depende sobretudo da latitude do lugar, que condiciona a inclinação dos raios solares e a duração do dia e da noite, da insolação e do relevo No Inverno, em Portugal, regista-se uma diminuição dos valores da temperatura no sentido sudoeste-nordeste, o que evidencia a importância dos fatores 1 -latitude 2 - proximidade/afastamento do mar No Verão, o aumento dos valores da temperatura, no sentido este-oeste, realça a influência da proximidade/afastamento do mar
RECURSOS HÍDRICOS - Ciclo hidrológico (sistema de circulação, através do qual se realizam trocas entre os oceanos, a atmosfera e os continentes e os seres vivos, possível devido às caraterísticas físicas da água que pode passar de um estado da matéria a outro por alterações da temperatura e que é desencadeado pela energia solar Evapotranspiração - evaporação das águas presentes nos continentes, quer sejam superficiais ou subterrâneas Condensação - vapor de água pode voltar ao estado líquido, quando se verifica uma diminuição da temperatura, com formação de nuvens, as quais podem originar a precipitação - A pressão atmosférica representa-se através de linhas isóbaras ou isobáricas, que são linhas que unem pontos com o mesmo valor de pressão atmosférica CENTROS BAROMÉTRICOS: 1 - Altas pressões ou anticiclones (aumento do valor da periferia para o centro) Associam-se ao bom tempo. 2 - Baixas pressões, ciclones ou depressões barométricas (diminuição do valor da periferia para o centro) Associam-se ao mau tempo Portugal é afetado pelos ventos de oeste, que influenciam o clima. Ao deslocarem-se obre o mar vão ficando húmidos. - A Primavera e o Outono são marcadas por uma forte irregularidade Os elementos que caraterizam o estado de tempo de um determinado lugar são: 1 - Precipitação 2- Nebulosidade 3- Rumo e velocidade do vento 4 - Pressão atmosférica 5 - Humidade do ar SITUAÇÕES METEOROLÓGICAS MAIS FREQUENTES NO VERÃO - No Verão, Portugal é afetado por massas de ar quente tropical e pelos anticiclones subtropicais. Há céu limpo, ausência de precipitação, vento fraco e temperaturas altas CLIMA EM PORTUGAL Domina o clima temperado mediterrânico, com verões quentes e secos e invernos com temperaturas amenas, mas chuvosos. Norte litoral (clima temperado mediterrânico, com elevada precipitação) Norte interior (clima temperado mediterrânico, com pouca precipitação) Sul (clima temperado mediterrânico caraterístico, com verões quentes e invernos suaves)
- A rede hidrográfica portuguesa é marcada por contrastes entre Norte-Sul. Apresenta-se + densa no Norte, devido ao caráter mais acidentado do relevo Nos Açores e na Madeira, os cursos de águas são designados por ribeiras Entre as bacias hidrográficas, assinalam-se as internacionais: 1 - Minho 2 - Lima 3 - Douro 4 - Tejo 5 - Guadiana A construção de barragens permite que se criem reservas hídricas e que se regularize os caudais dos cursos de água Existem problemas relativamente à gestão de água nomeadamente com: 1 - Irregularidade da sua distribuição 2 - Poluição 3 - Eutrofização 4 - Desflorestação 5 - Salinização Planos para a gestão dos recursos hídricos: 1 - Plano Nacional da Água (PNA) 2 - Planos de de Bacia Hidrográfica (PBH) 3 - Planos de Ordenamento das Albufeiras (POA)
RECURSOS MARÍTIMOS - O litoral português apresenta-se com um traçado bastante rectilíneo - A linha de costa evidencia formas de costa alta e de costa baixa - A ação erosiva do mar compreende 3 aspetos: desgaste, transporte e acumulação - As areias, os calhaus ao serem projetados contra as formações rochosas do litoral são responsáveis pela intensa erosão dos mesmo, esta erosão designa-se por - abrasão marinha e é intensa na base das costas de arriba, o que leva ao seu recuo progressivo, esta base vai ficando desgastada - Os materiais resultantes dos desmoronamentos ou são transportados ou acumulam-se na base das arribas, originando a plataforma de abrasão. Estas formam as plataformas de acumulação PLATAFORMA CONTINENTAL - De extensão variável, a sua profundidade não ultrapassa os 200 metros, é limitade pelo talude continental, que a separa da zona abissal A riqueza das águas deve-se: 1 - Agitação das águas, que se traduz numa maior oxigenação das mesmas; 2 - Maior penetração da luz solar, favorável à fotossíntese e ao desenvolvimento do fitoplâncton; 3 - Menor salinidade das águas; 4 - Maior riqueza das águas, em nutrientes, devido à maior formação de plâncton e aos resíduos transportados pelos rios que aí desaguam
- A corrente marítima que mais afeta o nosso país é a corrente de Portugal. É um "braço" da corrente quente do golfo, esta prolonga-se até ao arquipélago de Cabo Verde e é conhecida por corrente das Canárias - Upwelling é a corrente vertical de compensação de águas frias - Zona Económica Exclusiva (ZEE) - zona marítima até 200 milhas (marítimas) da linha de costa, onde os países ribeirinhos detêm os poderes de exploração, conservação e de administração dos recursos ATIVIDADE PISCATÓRIA A pesca pode ser classificada como: Pesca local (rios, lagunas, estuários) Pesca costeira (para lá das 6 milhas da costa) Pesca de Largo (para lá das 12 milhas de costa) Aquicultura: criação de peixe em cativeiro, em água doce ou salgado, é uma alternativa às formas tradicionais de abastecimento de pescado No âmbito da Política Comum das Pescas (PCP) têm vindo a ser implementadas medidas como: 1 - limitar a capacidade de pesca; 2 - incentivar a renovação e modenrização da frota; 3 - conferir competitividade ao setor da aquicultura - Os problemas que se colocam à gestão dos recursos marítimos são a sobre-exploração dos recursos piscícolas, a poluição das águas e a degradação do litoral
ESPAÇOS ORGANIZADOS PELA POPULAÇÃO Morfologia agrária: 1 - Paisagens de campo aberto 2 - Paisagens de campo fechado Sistema de cultura: 1 - Intensivo (ocupação contínua do solo) 2 - Extensivo (ocupação descontínua do solo) Povoamento rural: 1 - Disperso 2 - Aglomerado 3 - Misto Formas de ocupação do espaço agrário: - Superfície agrícola utilizada (SAU) - Superfície florestal - Incultos USO DA SAU A Sau pode ser ocupada com: 1 - Culturas temporárias 2 - Culturas permanentes 3 - Pastagens permanentes 4 - Hortas familiares Entre os problemas no setor agrícola destacam-se: 1 - Percentagem do território com solos pouco férteis, tendo pouca aptidão para a prática agrícola; 2 - Clima com estação quente e seca e de precipitação irregular; 3 - Baixo nível de instrução e qualificação da mão de obra ou a estrutura etário envelhecida; 4 - Elevado número de minifúndios - Os baixos salários dos agricultores levam a que a agricultura seja exercida em tempo parcial, desntinando-se a autoconsumo, esta pluriatividade conduz ao plurirrendimento, o que ajuda a travar o abandono das áreas rurais CAUSAS DA CRISE DO SETOR AGRÍCOLA 1 - Desajustamento entre a área cultivada e a sua aptidão para a agricultura; 2 - Desajustamento entre as caraterísticas dos solos e as culturas praticadas; 3 - Vulnerabilidade dos solos face à erosão 4 - Utilização de fertilizantes - A reforma da PAC no âmbito da Agenda 2000 tem como objetivo a criação de condições para o desenvolvimento de uma agricultura multifuncional, sustentável e também mais competitiva
ÁREAS URBANAS DEFINIR CIDADE Os critérios para definir cidade são: - População absoluta - Densidade populacional - Distribuição da população ativa por setores de atividades CBD (carateriza-se por um elevado grau de acessibilidade, uma vez que é aí que se concentram os transportes públicos, é muito atrativa pelas atividades do setor terciário que dispõe. É o centro financeiro da cidade, onde se concentram as sedes bancárias, as companhias de seguros, o comércio grossista e a retalho. Onde se situam os hotéis, restaurantes, etc ÁREAS RESIDENCIAIS - O preço do solo, o desenvolvimento dos transportes públicos, o ambiente, são alguns fatores que contribuem para a distinção das áreas residenciais diferenciadas INDÚSTRIA - Atualmente as indústrias são obrigadas a deslocarem-se para a periferia EXPANSÃO URBANA - Numa primeira fase, designada por fase centrípeta dá-se a concentração da população e das atividades económicas na cidade - Numa segunda fase, dá-se a fase centrífuga, ou seja, a deslocação da população e das atividades económicas para a periferia
SUBÚRBIOS E ÁREAS PERIURBANAS - A deslocação da população e das atividades económicas para a periferia das cidades (suburbanização) resulta da ação de vários fatores, como a melhoria das acessibilidades, o desenvolvimento dos transportes públios, etc - A expansão urbana tem-se concretizado em processos de periurbanização - A Área Metropolitana de Lisboa e a Área Metropolitana do Porto formam um sistema urbano policêntrico - O crescimento urbano traduz-se em problemas ligados à falta de habitação, ao desemprego, à degradação ambiental, à exclusão social
HIERARQUIA DOS LUGARES - A área que envolve a cidade e se encontra sobre a sua dependência designa-se de área de influência - Lugar central: qualquer aglomerado onde se exerça uma função central, como qualquer atividade que forneça bens centrais (escolas, hospitais) - Bens vulgares: são utilizados frequentemente e podem-se adquirir em qualquer lugar central (água) - A litoralização e o padrão macrocéfalo representam duas caraterísticas da rede urbana portuguesa - A bipolarização também é caraterística da rede urbana portuguesa, de que são exemplo a AML e a AMP- Tendo em vista a valorização das cidades de média dimensão, foi lançado o PROSIURB
A POPULAÇÃO, COMO SE MOVIMENTA E COMUNICA Transporte rodoviário - Vantagens - Grande flexibilidade - Rápido e cómodo - Aumento da capacidade de carga - Especialização para o transporte de mercadorias diversificadas Desvantagens - Elevado consumo de combustível - Muito poluente - Dificuldade em estacionar Transporte ferroviário - Vantagens - Vantajoso para o tráfego de mercadorias pesadas e volumosas, a médias/longas distâncias - Maior capacidade de carga - Menos consumo de energia - Menos poluente - Baixa sinistralidade - Confortável Desvantagens - Menor flexibilidade - Exige transbordo
Transporte marítimo - Vantagens - Económico no tráfego de mercadorias pesadas e volumosas - O único possível quando se trata de trajetos intercontinentais - Especialização, apresentando petroleiros, entre outros, o que o torna atrativo Desvantagens - Menor velocidade - Exige transbordo Transporte aéreo - Vantagens - Vocacionado para tráfego de passageiros - Rápido e cómodo - Seguro - Indicado para transporte de mercadorias leves, pouco volumosas Desvantagens - Poluente - Elevado consumo de energia
Transporte multimodal - Vantagens - Menos trânsito nas vias rodoviárias - Menos poluente - Menos consumo de energia - Menos tempo REDE RODOVIÁRIA NACIONAL (PRN) - A rede rodoviária portuguesa distribui-se irregularmente pelo país - Em 1985 é implementado o Plano Rodoviário Nacional (PRN) - Com o PRN 2000, a rede de estradas passa a apresentar outra estrutura: 1 - Rede Fundamental 2 - Rede Complementar 3 - Estradas Nacionais REDE FERROVIÁRIA NACIONAL (RFN) A Rede Ferroviária não se distribui de forma regural no território nacional e apresenta-se hierarquizada. Revela fortes assimetrias Está dividida em 3 categorias: 1 - Rede Principal 2 - Rede Complementar 3 - Rede Secundária A Política Comum dos Transportes (PCT) tem como principais objetivos: a criação de uma rede de transportes que integre as redes dos vários modos de transportes - A contrução da rede transeuropeia diminuirá os problemas ambientais, de consumo de energia e as deslocações serão rápidas
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