Creado por caroline de paula
hace alrededor de 6 años
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Pregunta | Respuesta |
Definição de Papiloscopia | É a ciência que trata da identificação humana através das papilas dérmicas presentes na palma das mãos e na sola dos pés (impressões digitais). A palavra papiloscopia é uma mistura greco-latina (papilla = papila e skopêin = examinar). |
Identidade | conjunto de atributos que caracterizam alguém ou alguma coisa. |
Identidade Objetiva | conjunto de traços anatômicos – altura, peso, cor dos olhos etc; |
Identidade Subjetiva | descrição do “eu”. Freud. Ego, superego, id; |
Identificação | processo para evidenciar os atributos de um indivíduo. Ex. fotografia, identificação dactiloscópica, arcada dentária... |
Epiderme | células mortas ou prestes a morrer (visível aos olhos) |
Derme | abaixo da epiderme, raízes dos pêlos, terminações nervosas, vasos sanguíneos e colágeno |
Hipoderme | abaixo da derme, gorduras, veias e músculos. No encontro da epiderme com a derme (irregularidade) formam-se as papilas dérmicas. Nas mãos e nos pés elas são visíveis. |
Papilas Dérmicas | formadas por cristas papilares e sulcos interpapilares separados de 02 a 07 décimos de milímetros (imutáveis desde os seis meses da gestação até a putrefação cadavérica). Para as impressões que se formam pelas papilas dérmicas dá-se o nome de papilogramas (linhas negras – cristas papilares; linhas brancas – sulcos interpapilares). |
Alphonse Bertillon - 1879 | Método de identificação humano científico (Bertillonage): Antropometria (medidas do corpo, identificação fotográfica e das digitais com classificação própria, esta é parte apenas da identificação). 27 categorias: 9 grupos com 3 subgrupos cada |
William James Herschel - 1858 | para cumprimento de contratos exigia a impressão da mão. Montou um banco de dados onde notou serem diferentes. Não estudou os desenhos. |
Henry Faulds - 1870 | Britânico que desenvolveu um método próprio de identificação pelas impressões digitais (coletava com tinta de impressora) |
Francis Galton - 1880 | Britânico que estabeleceu a individualidade e perenidade das impressões. Primeiro sistema de classificação. |
Juan VUCETICH Kovacevich | Naturalizado argentino, ingressou na polícia de La Plata (Buenos Aires). Pelos estudos de Francis Galton desenvolveu o sistema ICNOFALANGOMETRIA. |
Francisco Latzina - 1984 | alteração do nome para DACTILOSCOPIA (sistema utilizado até os dias atuais). |
Impressões Moldadas | encontradas em materiais com modelagem de baixo relevo (massa de fixar vidro). Revelação: Foto obliqua para fazer sombra nos sulcos interpapilares. |
Impressões Entintadas | encontradas por haver contato com tinta, graxa, sangue. Sua revelação é imediata. |
Impressões Latentes | substâncias segregadas pelo corpo (suor e gorduras). Revelação por meio de pós específicos. São invisíveis a olho nu. |
Formadores Linhas Pretas | Cristas Papilares |
Formadores Linhas Brancas | Sulcos Interpapilares |
Formadores Linhas Albodactiloscópicas | acidentes ocasionados por acidez de pele, desgaste natural pelo tempo, uso de produtos químicos etc. |
Formadores Prega Interfalangeana | Divisa entre as falanges |
Outros formadores | Poros, pontos característicos e delta. |
Postulados (U.P.I.V.) Universalidade | todos os indivíduos possuem impressões papilares. |
Postulados (U.P.I.V.) Perenidade | existem desde o sexto mês fetal até a putrefação da pele. |
Postulados (U.P.I.V.) Imutabilidade | não se alteram durante a vida. |
Postulados (U.P.I.V.) Variabilidade | não há impressões idênticas de pessoa para pessoa. |
Papiloscopia | é o estudo dos papilogramas e divide-se em outras quatro. |
1 - Quiroscopia | Identificação pela impressão das mãos em três regiões: tenar (abaixo do polegar),hipotenar (lado externo da mão) e infra-digital (abaixo dos demais dedos). |
2- Podoscopia | identificação das impressões plantares (pés) em 5 regiões: grande artelho, segundo ao quinto artelhos, fibular (lado externo do pé), tibial (arco do pé) e do calcanhar. |
3- Poroscopia | Identificação dos poros das papilas dérmicas. É utilizado apenas como método complementar. Estuda-se: número, posição, dimensão e forma. |
4- Dactiloscopia | Identificação das impressões digitais. Papilas dérmicas localizadas na falangeta ou falange distal. Além dos elementos U.P.I.V. também possui: a) Classificabilidade – facilmente classificados para arquivamento; b) Praticidade – impressão coletada de forma simples, rápida e de baixo custo. |
Pontos Característicos | São acidentes ocorridos nas cristas papilares; Individualizam as pontas dos dedos, as palmas das mãos e as solas dos pés. São a base sólida do datilograma e, quando encontrados em no mínimo doze ou três raros, em idêntica forma ou localização particularizam a identificação. Totalizam 9 pontos. |
1- Ponto | é o menor dos pontos característicos. Tem de ter no mínimo a espessura de uma crista papilar para ser caracterizado e não confundido com uma partícula de poeira, sujeira ou um poro. Ele se encontra todo no sulco papilar. |
2- Ilhota | é um ponto característico de no mínimo três vezes o tamanho do ponto. Trata-se de um pedaço de crista cercado por sulco por todos os lados. |
3- Cortada | trata-se de um ponto característico a ser identificado como um pedaço de crista papilar dentro do sulco, desde que tenha no mínimo o dobro do tamanho da ilhota. Assim, o menor pedaço encontrado será ilhota e os demais cortadas, desde que maiores. |
4- Haste | trata-se de um pequeno pedaço de crista papilar unido a uma linha. Este pedaço de crista não se liga a nada. É apenas um apêndice daquela linha. |
5- Anastomose | diferente da haste, a anastomose é um pedaço de crista papilar que liga duas linhas, como se fosse uma ponte interligando-as. |
6- Encerro | trata-se de uma crista papilar que sai da linha e retorna a ela mesma formando uma espécie de ângulo de 180° preenchido de sulco papilar. |
7- Extremidade de Linha | é um ponto característico que se caracteriza por ser um início ou fim de linha, dependendo da observação da pesquisa dactiloscópica. |
8- Confluência | caracteriza-se por ser o encontro de duas linhas que se tornam apenas uma, isto é, elas confluem em determinado momento formando uma linha. |
9- Bifurcação | inversamente à confluência, a bifurcação é a separação de uma linha em duas em um determinado momento de acordo com o observador. Uma linha passa a se tornar duas. |
Sistema Dactiloscópico de Vucetich | Formado por 4 elementos básicos: arco, presilha interna, presilha externa e verticilo. |
Arco | normalmente adéltico. Linhas paralelas levemente abauladas ou com alterações características que atravessam o campo digital. Polegares: “A”. Demais dedos: “1” |
Presilha Interna | um delta à direita. Possui linhas que partem da esquerda, curvam-se e voltam ou tendem a voltar para a origem, formando laçadas. Polegares: “I”. Demais dedos: “2”. |
Presilha Externa | um delta à esquerda. Possui linhas que partem da direita, curvam-se e voltam ou tendem a voltar para a origem, formando laçadas. Polegares: “E”. Demais dedos: “3”. |
Verticilo | um delta à direita e outro à esquerda, tendo ao menos uma linha curva livre a frente de cada delta. Polegares: “V”. demais dedos “4”. |
Sistema Decadactilar | 10 dedos. Arquivamento por individual dactiloscópica. Anverso com classificação, subclassificação e contagem de linhas. Verso com dados pessoais e impressão de controle. |
Subclassificações Arco Plano (PL) | configuração mais ou menos abaulada confundindo-se com as linhas basilares |
Arco Angular (AG) | linhas elevadas mais ou menos no centro formando um ângulo agudo |
Arco Bifurcado à Esquerda (BF) | linhas desviadas à esquerda formando um pente |
Arco Bifurcado à Direita (BD) | linhas desviadas à direita formando um pente |
Arco Destro Apresilhado (DA) | uma laçada à esquerda e um delta, sem linhas entre eles |
Arco Sinistro Apresilhado (AS) | uma laçada à direita e um delta, sem linhas entre eles |
Presilha Normal (NR) | delta à direita ou à esquerda com laçadas que nascem no oposto e retornam para a origem com linhas mais ou menos regulares em seu trajeto. |
Presilha Invadida (VD) | delta à direita ou à esquerda com laçadas que nascem no oposto e tendem a retornar para a origem mas desviam invadindo o ramo ascendente. |
Verticilo Circular (CR) | delta à esquerda e à direita e centro do núcleo com círculos completamente fechados |
Verticilo Espiral (SP) | delta à esquerda e à direita e única linha espiral partindo do centro para a periferia |
Verticilo Ovoidal (OV) | delta à esquerda e à direita e centro do núcleo com linhas ovais |
Verticilo Sinuoso (SN) | delta à esquerda e à direita com centro do núcleo duplo formando “S” ou “N” ou “Z” |
Verticilo Duvidoso (DV) | delta à esquerda e à direita com núcleo que não se consegue identificar. |
Tipos Especiais Ganchos | podem ser as presilhas interna e externa (delta à direita ou à esquerda com núcleo com curvatura acentuada voltando para o delta) e o verticilo (delta à esquerda e à direita e linhas centrais com entrada parecendo um grão de feijão). Tem como classificação o 5º tipo |
Tipos Especiais Desenhos Anômalos | tipos que não podem ser determinados devido às deformidades de seus desenhos. Tem como classificação o 6º tipo |
Tipos Especiais Presilha Dupla | podem ser as internas e as externas. Tem dois núcleos dominados pelo delta. Mas o núcleo superior possui um gancho. Classificada como 7º tipo. |
Tipos Especiais Cicatrizes | quando impossível caracterizar o tipo fundamental usa-se para classificação o tipo “X” |
Tipos Especiais Amputações | caso seja da falange distal inteira usa-se para classificação o tipo “0” |
Anomalias Congênitas Polidactilia | incidência de mais de cinco dedos na mão com desenho digital |
Anomalias Congênitas Ectrodactilia | ausência congênita de um ou mais dedos da mão |
Anomalias Congênitas Sindactilia | união de dois ou mais dedos da mão |
Anomalias Congênitas Anquilose | má formação dos dedos médio ao mínimo e polegar de tamanho desproporcional. |
Classificação Completa | 1 – A – Arco; 2 – I – Presilha Interna; 3 – E – Presilha Externa; 4 – V – Verticilo; 5 – Presilhas Ganchosas e Verticilo Ganchoso; 6 – Desenhos Anômalos; 7 – Presilhas Duplas; 8 – X – Cicatrizes; 9 – 0 – Amputações. |
Sistemas Digitais Basal | entre a prega interfalangeana e a linha diretriz inferior. Linhas paralelas |
Sistemas Digitais Marginal | acima da linha diretriz superior até a base da unha. Linhas abauladas |
Sistemas Digitais Nuclear | entre as linhas diretrizes (inferior e superior). Com o delta o sistema determina qual tipo e subtipo digital se refere. |
Reveladores | Ninidrina, nitrato de prata, diazofluorenzona, novec hfe7100, indanediona, reagente de pequena partícula, cianoacrilato, amido black, cristal violeta. |
Ninidrina | reagente para impressões latentes sobre papel e outras superfícies porosas. Reage com aminoácidos e outros compostos presentes nas impressões digitais. Produz imagem colorida que varia do laranja ao roxo (dependendo das condições da revelação). Pode-se acelerar a revelação umidificando o ambiente. Não a utiliza para superfícies não-porosas ou molhadas. Pode ser em spray, em spray com acetona, ou em cristais para ser diluída. |
Nitrato de Prata | reagente para impressões latentes sobre madeira bruta. Reage com cloretos presentes nas impressões digitais tornando-se um cinza-amarronzado escuro quando exposto á luz. Pode ser em spray ou em cristais para ser diluído. Por meio de uma lanterna com ondas curtas de 4 watts acelera-se o processo de revelação (aquecimento) |
Diazofluorenzona | DFO: ácido aminofluorocrômico para reagir em impressões latentes em papel e outras superfícies porosas. Deve ser utilizado em superfícies multicoloridas com contraste variando em cada ponto. Deve ser acompanhada de calor (100° C) para acelerar a revelação. Faz-se por meio de câmara de vaporização |
Novec HFE7100 | fluído desenvolvido para revelação de impressões latentes em superfícies porosas. Trata-se de solvente á base de ninidrina e DFO. Menos tóxico para o operador e não polui a camada de ozônio. Um dos mais recentes reagenets utilizados nos EUA |
Indanediona | reage com resíduos aminoácidos em superfícies porosas. Não produz impressões visíveis. Deve ser exposta à iluminação fluorescente. É uma alternativa mais barata à ninidrina e ao DFO |
Reagente de Pequena Partícula | SPR: aderem aos constituintes gordurosos encontrados em impressões latentes formando um resíduo. Usa-se para todas as superfícies não porosas (carroceria de veículo, vidros, superfícies pintadas, materiais plásticos, polietileno etc. Não é tóxico |
Cianoacrilato | vapor de super cola. A substância se polimeriza à maioria das impressões latentes encontradas em superfícies não-porosas. Desta reação visualiza-se um depósito branco e visível a olho nu. Cyanowand é uma ferramenta de geração de calor para liberação de vapor de cianoacrilato. Alimentada pelo gás butano controla a temperatura e pode ser utilizada sem a necessidade da estufa, isto é, no próprio local de crime. THE FINDER: é o gel de formulação de cianoacrilato acondicionado entre duas folhas de alumínio. Insere-se o papel em uma câmara de vaporização. |
Amido Black | sensível às proteínas encontradas no sangue, é utilizado para intensificar impressões latentes em materiais porosos e não porosos contaminados com sangue tornando sua coloração preta ou azul. |
Cristal Violeta | corante que transfere cor visível (violeta) aos componentes gordurosos dos resíduos sebáceos da transpiração nas impressões latentes. Produz imagem púrpura. |
Biometria | identificação pelas características fisiológicas ou comportamentais de uma pessoa. |
Impressão Digital | Por tecnologia óptica faz-se o scanneamento dos sulcos da pele dos dedos ou das mãos |
Retina | analisa a formação de vasos sanguíneos no fundo do olho por meio de feixe de luz |
Íris | leitura dos anéis coloridos em volta da retina (individualizadores) |
Geometria da Mão | medição do formato da mão por meio de aparelho composto por pinos onde se localizam os dedos |
Face | identificação pela medição dos traços do rosto |
Voz | dicção de frase que atua como senha que será utilizada para identificação |
Assinatura | comparação de assinatura com uma versão existente em banco de dados (velocidade da escrita e força aplicada) |
DNA | capaz de identificar individualmente pessoas praticamente sem margem de erros – única exceção: gêmeos univitelinos. Por engenharia genética lê-se a molécula humana que compõe o cromossomo, extrai-se o DNA da célula e faz-se a leitura de Raio-X deste DNA. |
Instituto de Identificação | passou recentemente por um processo de modernização tecnológica e adquiriu um sistema de busca automatizada de impressões digitais (AFIS). Desde fev/14 todas decadactilares civis (fichas de identificação para renovação de RG) estão sendo processadas e inseridas no AFIS, atingindo a somatória atual de oito milhões e meio de decadactilares (oitenta e cinco milhões de impressões digitais). |
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