DM pt.4: Complicações Crônicas

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Fichas sobre DM pt.4: Complicações Crônicas, creado por Paula Andrade el 24/05/2020.
Paula Andrade
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Resumen del Recurso

Pregunta Respuesta
Divisão das complicações crônicas do DM 1. Microvasculares 2. Macrovasculares
Fatores externos que aumentam as chances dessas lesões em diabéticos 1. Descontrole glicêmico 2. Descontrole pressórico (HAS) 3. Tabagismo 4. Alcoolismo 5. Drogas
Complicações microvasculares 1. Retinopatia 2. Nefropatia 3. Neuropatia
Complicações macrovasculares 1. IAM 2. AVC 3. DAOP
Principal causa de óbito em paciente diabético IAM
Fisiopatologia base das complicações microvasculares Hiperglicemia crônica -> lesão endotelial -> obstrução capilar -> hipofluxo -> complicações
Fatores que influenciam na lesão endotelial 1. Produtos finais da glicosilação avançada (AGE) 2. Estresse oxidativo 3. Inflamação pela hiperglicemia crônica 4. Polimorfismos
Tecidos mais afetados pela hiperglicemia crônica e por quê. São tecidos incapazes de regular a entrada de glicose na célula. 1. Endotélio retiniano 2. Vasa nervorum 3. Endotélio glomerular
Quando começar o rastreamento dessas complicações em pacientes diabéticos 1. TODOS os DM2 ao diagnóstico 2. DM1 após 5 anos de diagnóstico OU Trimestral em grávida com DM1 OU Início da puberdade em paciente DM1
Fisiopatologia da hiperglicemia na complicação macrovascular Ativa a formação de citocinas pró-inflamatória, móleculas de adesão e aumenta a atividade plaquetária
Fisiopatologia da resistência insulínica na complicação macrovascular 1. Afetam diretamente o endotélio, ativando vias que promovem o aumento de fatores pro-trombóticos. 2. Promovem a dislipidemia.
Principal causa de diálise Nefropatia Diabética/Doença Renal Diabética (DRD)
Fisiopatologia da Nefropatia Diabética/DRD Hiperglicemia crônica no filtrado glomerular -> aumento da pressão intraglomerular -> hiperfiltração renal prolongada -> processo de fibrose
Achados histopatológicos da DRD 1. Espessamento da membrana basal dos capilares (apenas microscopia eletrôn.) 2. Glomeruloesclerose intercapilar difusa (MAIS COMUM) 3. Glomeruloesclerose intercapilar nodular: Lesão de Kimmelstiel-Wilson (MAIS CARACTERÍSTICA)
Fases do processo de fibrose 1. Normoalbuminúria - Albumina 1 ( < 30 mg / gCr) 2. Microalbuminúria - Albumina 2 ( 30 - 300 mg / gCr) 3. Macroalbuminúria - Albumina 3 ( > 300 mg / gCr) 4. IRC
A partir de qual fase é considerada Nefropatia Diabética/DRD Microalbuminúria - Albumina 2
A partir de qual classificação da KDIGO é considerada Nefropatia Diabética/DRD G3a : TFG > 60 mL
Como é feito o rastreio da Nefropatia Diabética/DRD - Creatinina Sérica (Cl Cr) - Relação: albuminúria / creatinúria isolada sérica
Quando fazer Proteinúria em urina de 24h Usado apenas nos casos de macroalbuminúria
Pensar em outras glomerulopatias se: 1- Uremia sem proteinúria 2- Proteinúria sem retinopatia 3- DRD em < 5 ano de DM1 4- Sedimentos ativos na urina
Como deve ser feito o controle glicêmicos na Nefropatia Diabética/DRD Deve ser associado Inibidores da SGLT2, pois induz à glicosúria, abaixando a pressão intraglomerular
Como deve ser feito o controle pressórico na Nefropatia Diabética/DRDntrole nos casos em que há proteinúria Usar Inibidores do SRAA: IECA ou BRA
Meta pressórica ≤ 140 x 80 mmHg OU ≤ 130 x 80 mmHg se jovem ou risco elevado de AVC
Principal causa de cegueira Retinopatia Diabética
Como é feito o rastreio da Retinopatia Diabética 1- Oftalmoscopia direta e indireta 2- Biomicroscopia da retina Com midríase medicamentosa
Classificação da Retinopatia Diabética 1. Retinopatia Diabética Não Proliferativa leve (RDNP leve) 2. RDNP moderada 3. RDNP grave 4. Retinopatia Diabética Proliferativa (RDP) 5. Cegueira (estágio final)
Fundoscopia RDNP leve Microaneurismas decorrente da dilatação dos vasos da retina (adaptação ao hipofluxo)
Fundoscopia RDNP moderada Exsudatos duros (extravasamento de conteúdo plasmático pela progessão da dilatação do vasos)
Fundoscopia RDNP grave Progessão do extravasamento 1. Exsudatos Algodonoso 2. Hemorragia em chama de vela 3. Veias em rosário
Fisiopatologia das veias em rosário Anormalidade vasculares decorrente do ensalsichamento das veias em mais uma tentativa de adaptação ao hipofluxo
Fundoscopia RDP 1. Surgimento de neovasos 2. Hemorraga vítrea 3. Descolamento de Retina
Fisiopatologia dos neovasos retinianos Para tentar melhorar o suprimento saguíneo a retina lança mão de Fatores Vasoproliferativos (VEGF) Neovasos são delgados e frágeis, sendo facilmente lesados
Edema Macular Ocorrem exsudatos na mácula, causando cegueira independente do estágio
Tratamento RDP 1. Panfotocoagulação 2. Vitrectomia cirúrgica
Efeitos colaterais da Panfotocoagulação 1. Escotomas 2. Perda da visão periférica 3. Diminuição do campo visual
Tratamento do Edema Macular 1. Fotocoagulação 2. Injeção de anti-VEGF intraretiniana 3. Injeção de glicocorticoides intraretiniana
Efeito colateral da Injeção de glicocorticoides intraretiniana Pode aumentar o risco de glaucoma
Diagnóstico de Neuropatia O diagnóstico é clínico a partir de sinais e sintomas de disfunção de nervo periférico em diabéticos. Diagnóstico de exclusão
Outras causas de neuropatia que devem ser pesquisadas 1. Alcoolismo 2. Uso de drogas 3. Infecções (HIV, Hepatite, Hanseníase) 4. Def. de B12 (metformina pode causar) 5. DAI 6. Problemas de Tireóide
Sintomas da Neuropatia Diabética 1. Diminuição da sensibilidade 2. Sensação de queimação 3. Sensação de formigamento 4. Alodinia Intensa
Classificações 1. Polineuropatias simétricas e generalizadas 2. Neuropatia focal e multifocal
Neuropatia Diabética mais comum Polineuropatia Sensorio-motora Crônica
Tipos de Polineuropatias simétricas e generalizadas 1. Sensorial Aguda e Sensorio-motora Crônica 2. Autonômica
Tipos de Fibras Nervosas - Fibras A : Alfa, Beta e Delta - Fibras C • Finas: Delta e C • Grossas: Alfa e Beta
Fibras A Alfa Propriocepção
Fibras A Beta Tato e pressão
Fibras A Delta Dor aguda
Fibras C Dor crônica e temperatura. Fibras Simpáticas e Parassimpáticas
Característica da Neuropatia Sensitivo-motora Crônica Padrão em bota e luvas
FIbras mais acometidas na Neuropatia Sensitivo-motora Crônica Fibras C
Tratamento da dor 1. Antidepressivos tricíclicos: mais fortes, mais efeitos colaterais 2. Anticonvulsivantes 3. Inib. da recaptação de serotonina e nora 4. Inib. da recaptação de serotonina 5. Tópicos: capsaicina e clonidina 6. Opióides
Únicos Anticonvulsivantes que podem ser usados para TTO da dor 1. Pregabalina 2. Gabapentina 3. Carbamazepina
Quando usar opióides Apenas nos casos refratários a toda as tentativas isoladas e combinadas
Neuropatia Sensorial Aguda Neuropatia da caquexia: descontrole agudo do DM, associada a perda ponderal Neurite Insulínica: ocorre no início do TTO com insulina, em que pode acontecer quedas importantes da glicemia
Neuropatia Autonômica Lesão do SNA Simpático e Parassimpático, acarretando sintomas sistêmicos
Efeitos Cardiovascular - Variabilidade da FC - Taquicardia em repouso - Hipotensão postural - Isquemia Miocárdica silenciosa
Tratamento da Hipotensão postural 1. Fluidrocortisona 2. Octreotide 3. Clonidina
Consequências da Isquemia Miocárdica Silenciosa - Sintomas atípicos no IAM - Dobram a mortalidade cardiovascular
Efeitos Gastrointestinais - Gastroparesia Diabética - Constipação - Diarréia
Exame para identificar Gastroparesia Diabética Cintilografia do esvaziamento gástrico
Tratamento para efeitos Gastrointestinais -GD: dieta, procinéticos - Constipação: fibras, laxativos osmóticos - Diarréia: metronidazol, loperamida, codeína
Efeitos Geniturinários e tratamentos - Bexiga neurogênica: esvaziamento vesical, betanecol - Disfunção erétil: inibidor da fofosiesterase-5
Efeito Pupilar Diminuição da resposta reflexa de adaptação ao escuro
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