Creado por Shinji Carvalho
hace más de 9 años
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Pregunta | Respuesta |
Incongruência epidérmica e coerência estrutural | Juan Carlos Puig |
Não há correspondência necessária entre as estratégias global e regional da Argentina e os laços com o Brasil | -Relação com o Brasil é categoria autônoma -Relação possui dinâmica própria -Resulta da crescente interdependência entre os países e responde aos desequilíbrios de poder relativos |
Relações Brasil-Argentina sob Rio Branco | -"Cordialidade oficial" -Tolerância em face do perfil diplomático elevado da Argentina. -Busca de áreas de cooperação para diluir desentendimentos -Intermediação EUA-Argentina |
Perón (1946-1955) | -Urbanização e industrialização -Desenvolvimento autárquico e nacional-desenvolvimentismo -Forte presença estatal -Não adere a Bretton Woods e busca acordos bilaterais |
Terceira Posição | Perón -Precursora do MNA -Atuação intensa em foros internacionais -Abandono da inserção dependente - autonomia no hemisfério ocidental. --Rejeita alinhamento automático, mas adere ao TIAR --Retoma relações com URSS --Protagonismo latino-americano --Inaugura política de recuperação das Malvinas |
Perón e o Brasil | -Busca melhorar relações -Reedição do Pacto ABC (Brasil não adere e Perón critica o Itamaraty) |
Dutra | -Vê ações de Perón como desestabilizadoras na América Latina -Busca manter Argentina no sistema americano como forma de controle -Política de obstrução -Deterioração da cordialidade oficial |
Vargas II | -Identifica Perón como expansionista -Medeia relações dos EUA com a região |
Revolução Libertadora | 1955 -Exila Perón e coloca partido peronista na ilegalidade. |
Lonardi e Aramburu na presidência Argentina de 1955 a 1958 | -Expurgo político e intervenções -Alinhamento com os EUA -1956 - Adesão aos acordos de Bretton Woods (dependência de empréstimos) -Retorno da cordialidade oficial |
Frondizi (1958-1962) | -Legitimidade questionada pela aproximação com o peronismo -Desenvolvimento via ISI -Associação ao capital estrangeiro -Política externa oscila entre ocidentalismo e latino-americanismo (contra isolamento de Cuba) |
Frondizi-Brasil | 1958 - Grupo de Cooperação Industrial 1961 - Encontro de Uruguaiana (Convênio de Amizade e Consulta) Dificuldades: aproximação com os EUA, questões econômicas, direita nacionalista. |
Ilia (1963-1966) | -Instabilidade interna -Aproximação com os EUA - Condena Cuba e apoia intervenção na Rep. Dominicana -Afastamento de Jango -Perspectiva de aproximação com Castello não se concretiza: Baixo Interesse e Relações militares ganham espaço |
Ditadura Militar (1966-1973) "Revolução Argentina" | Onganía - 1966-1970 -Dependência dos EUA e isolamento Levingston e Lanusse (1970-1973) -Autonomiamo -Aproximação da América Latina e Leste Europeu (recursos ao Paraguai e Bolívia) -Acusação de expansionismo brasileiro |
Mudanças nas relações do Brasil durante a ditadura (1966-1973) | -Ensaio de aproximação -Crescimento brasileiro e apoio brasileiro ao golpe na Bolívia são visto como ameaça -Ata das Cataratas (1966) entre Brasil e Paraguai leva ao protesto - Acordo de NY (1972) -Aproximação militar |
Héctor Cámpora (1973)- | -Lanusse admite que apenas a volta de Perón estabilizaria o país -Cámpora preside a transição (renuncia para dar lugar à nova eleição de Perón) -1973 - Tratado de Itaipu sem consulta à Argentina |
Perón (1973-1974) | -Retoma o projeto de autonomia - MNA; relações normais com os EUA e difíceis com o Brasil, mas sem enfrentamento -Morre em 1974 |
María Perón (1974-1976) | -Aproximação da direita -Alinhamaneto com os EUA -Dificuldades internas -Estabilização das relações com o Brasil (fim do discurso do Brasil potência e das fronteiras ideológicas, com universalismo) -Azeredo da Silveira: rivalidade assimétrica |
Ditadura militar (1976-1983) | -Política ultraliberal -Mantém: autonomia, cooperação nuclear com URSS, dificuldades com EUA (DH), MNA -Polarização interna |
Ditadura militar (1976-1983), relações com o Brasil | -Blandos buscam aproximação -1975 - operação Condor -Arrefecimento das questões hidrelétricas - negociações paralelas militares desde 1977 -Tratado de Coop. Amazônica favorece negociação (1977) -1978 - Intercâmbio técnico nuclear -1978 - Impasse na hidrelética -1979 - Acordo tripartite |
Não há consenso sobre o ponto de inflexão da aproximação BR-Arg | -Importância de Saraiva Guerreito (e Figueiredo) -Abandono da ideia de Brasil Potência -Aproximação latino-americana -Melhora significativa após Acordo Tripartite e entendimento nuclear -1980 - Figueiredo visita Argentina. - Acordo Nuclear -1980 - ALADI -1982 - Guerra das Mavinas |
Raúl Alfonsín (1983-1989) | -Recomposição da imagem internacional do país (paz e DH) -Panos econômicos (Austral I e II e Primavera) - Falham todos -Autonomia em relação aos EUA -Aproximação da Am. Latina -1984 - Consenso de Cartagena -1985 - G. de Apoio a Contadora |
Raúl Afonsín (1983-1989) - Relações com o Brasil | -Busca aproximação -Redemocratização favorece as relações -Declaração conjunta de Iguaçu sobre Política Nuclear (1985) |
Marcos no processo de integração | Cooperação nuclear Cooperação militar Brasil representante da Arg. no RU (1982-1989) |
1986 - Ata de Integração Brasileiro-Argentina | Programa de Integração e Cooperação Econômica (PICE) -Integração heterodoxa - industrialização e cooperação tecnológica -Princípios para formação de área de livre-comércio (sem data definida) -Retoma crescimento do comércio bilateral |
1988 - Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento | -Vontade Política de Aproximação -Área de Livre Comércio em 10 anos |
Menem (1989-1999) | Partido Justicialista Perfil liberal - Consenso de Washington 1991 - Plano de Conversibilidade (Caballo) |
PEx de Menem | -Alinhamento aos EUA - eixo central -MERCOSUL e relações com o Brasil - estabilidade -Abandono da confrontação com RU -Observador do MNA -Abandona projeto Condor II -Adesão ao TNP e ao MTCR -Declaração de dispensa de Tlatelolco -Protagonismo nas missões de paz |
Menem e Collor | -Mudam os rumos da integração -Economia como prioridade -União aduaneira sem aprofundamento político -Intergovernabilidade 1990 - Ata de Buenos Aires - 5 anos para a integração 1991 - Tratado de Assunção |
Questão Nuclear | 1991 - Acordo para uso exclusivamento pacífico da Energia Nuclear - CRIA ABACC 1991 - Acordo Tripartite - Brasil, Argentina, ABACC e AIEA 1994 - Declaração de dispensa do Brasil de Tlatelolco Adedão ao TNP (Argentina em 1995, Brasil em 1998) |
Menem e Itamar | Protocolo de Ouro Preto (1994) Plano Real favorece aproximação |
FHC (1995-2002) | -Turbulências: crise dos países em desenvolvimento (MERCOSUL favorece os países) -1997 - Declaração de aliados estratégicos -1999 - Desvalorização do Real - Dificuldades para o MERCOSUL, quesa do intercâmbio comercial (até 2002). |
Diferentes visões de mundo | Argentina: privilegia os EUA - Aliado extra-OTAN Brasil: global player - divergência em relação ao ingresso brasileiro no CS. |
De la Rúa (1999-2001) | UCR como resposta à deterioração econômica e denuncias de corrupção -Caballo volta ao ministério em 2001 -Manutenção da PEx - Desconfiança quanto à "América do Sul" do Brasil - outros setores não são afetados. -2001 - Moratória |
Duhalde (2002-2003) | -Reconstrução da governabilidade - setor produtivo e peronismo. -Recuperação econômica -Síndrome da irrelevância - aproximação ao Brasil e favorecimento do MERCOSUL -Vitória de Lula favorece aproximação |
Kirchner (2003-2007) e Lula (2003-2010) | -Reintegração da Argentina no sistema -Intensa atuação brasileira - autonomia pela diversificação. Ênfase na América do Sul |
Aproximação BR - Arg | 2003 - Consenso de Buenos Aires (Bases de reconfiguração do MERCOSUL) - Compartilhamento do futuro e de valores 2004 - Ata de Copacabana - Aprofundar alianças em fóruns multilaterais (compartilha diplomatas no CSNU) Projeto de industrialização argentino - MERCOSUL e coordenação com Brasil |
Novo perfil internacional não foi acompanhado pela Argentina | -Desconfiança de setores nacionalistas da Argentina -Esforço brasileiro de estreitar relações -Brasil arca com custo - 2004 - mecanismo de Adaptação Competitiva. -PEB mantém baixo perfil na região -Atuação positiva de ambos os lados |
Cristina Kirchner (desde 2007) | -Divergências se tornam mais discretas -Descolamento da PEB em relação ao MERCOSUL -Parceria na MISNUTAH -Aprofunda integração social (2007, instituto social do MERCOSUL) -Desavenças comerciais não prejudicam relações políticas. |
Constantes no comportamento diplomático brasileiro | -Capacidade de desdramatizar a PEx e expandir diversificação dos laços com o mundo (necessidade de presença universal) -Mistura de idealismo e pragmatismo. -Principismo -Base conceitual - ganho bilateral (parceiro confiável); ganho multilateral (coerência e expansão da ação) -Articulador de consensos. |
América do Sul | -Arcabouço institucional para entender as relações entre os países da região (ALADI, MERCOSUL, UNASUL, CELAC) -Construção institucional promove a estabilidade política das relações intra-regionais |
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