Estrutura das palavras e Processo de formação das palavras

Descripción

Fichas sobre Estrutura das palavras e Processo de formação das palavras, creado por Juliane Antoniel el 18/06/2015.
Juliane Antoniel
Fichas por Juliane Antoniel, actualizado hace más de 1 año
Juliane Antoniel
Creado por Juliane Antoniel hace más de 9 años
234
13

Resumen del Recurso

Pregunta Respuesta
RADICAL O radical é o pedaço da palavra que é responsável pelo significado dela (é a sua essência). Uma família de palavras, por exemplo, possui o mesmo radical (que é a essência e o significado da palavra). É como se fosse um sobrenome da palavra, como se fosse o nosso "Silva", "Souza", "Machado", "Pinto", "Rego" ou "Rodriguez Juarez", por exemplo. Exemplos: FERR é o radical das palavras FERRO, FERREIRO e FERRUGEM, guardando o significado original de todas essas palavras (é como se fosse o sobrenome dessa família de palavras). PEDR é o radical das palavras PEDRA, PEDRADA e PEDREIRA.
Desinência Nominal de Gênero Nas palavras sexuadas que possuem gêneros (masculino ou feminino), esses gêneros podem ser distinguidos por uma desinência nominal de gênero. A palavra será masculina se a desinência for a letra O e a palavra será feminina se a desinência for a letra A . Tranquilo, certo? Exemplos: Na palavra MÉDICO, a letra O mostra que a palavra é masculina (médico é "macho"... pelo menos é o que a desinência está dizendo). Logo, a letra O é uma desinência nominal de gênero que indica que a palavra "médico" é do gênero masculino. De modo semelhante, em MÉDICA, a letra A é uma desinência nominal de gênero que indica que a palavra é do gênero feminino.
Desinência Nominal de Número As palavras, além de poderem ser flexionadas quanto ao gênero (masculino ou feminino), também podem ser flexionadas quanto ao número (singular ou plural). Nesse caso, quem pode definir se uma palavra está no plural ou no singular é a desinência nominal de número. A palavra estará no plural se tiver a desinência S. Exemplo: Na palavra MÉDICOS, nós temos a desinência nominal de gênero (a letra O) e também temos a desinência nominal de número (a letra S), que indica que a palavra está no plural.
Observação: A palavra LÁPIS, por exemplo, termina com a letra S. Porém, essa letra S não expressa número, já que "lápis" pode ser usado tanto no plural quanto no singular (tenho um lápis, tenho dois lápis). Então, nesse caso, a letra S não é desinência nominal de número. Aliás, "lápis" é um radical inteiro da própria palavra (o radical de "lápis" é "lápis"), tanto que esse radical se repete em outra palavra da família, como um sobrenome (lapiseira). Se a letra que vier depois do radical não for desinência, então ela será uma espécie de "zé ninguém". Para o nome não ficar feio, resolveram chamá-la de "vogal temática".
VOGAL TEMÁTICA A vogal temática é a vogal que aparece logo depois do radical. Ela não indica nada de interessante: apenas está ali, depois do radical. E pronto. Exemplos: Na palavra FERRO, a letra O aparece depois do radical. Como FERRO não se flexiona quanto ao gênero (não existe "a ferra", não existe "ferro macho" nem "ferro fêmea"), essa letra O não é desinência de coisa alguma. Então, ela é um zé ninguém uma vogal temática. Na palavra PEDRA, seguindo a mesma linha de raciocínio do exemplo anterior, chegamos à brilhante conclusão de que a vogal temática é a letra A (que aparece logo depois do radical PEDR), já que não existe "pedro" ou "pedra homem".
TEMA O tema nada mais é do que a união do radical com a vogal temática. Exemplo: Na palavra PEDREIRA, o tema é PEDRE (união do radical PEDR com a vogal temática E). DESINÊNCIA VERBAL Enquanto que a desinência nominal indica o gênero e o número das palavras e enquanto que a vogal temática não indica nada, a desinência verbal é aquela que indica a flexão dos verbos (portanto, ela só pode ser encontrada nos verbos). Os verbos são aquelas palavras chatas legais que podem se flexionar de trocentas maneiras diferentes, deixando qualquer aluno maluco (podem se flexionar quanto ao tempo, ao modo, à pessoa e ao número).
Sendo assim, existem dois tipos de desinências verbais: número-pessoal (indicam o número e a pessoa da conjugação verbal) e modo-temporal (indicam o modo e o tempo da conjugação verbal). Se você estiver meio enferrujado em verbos, então seria bom dar uma relembrada neles para você entender esse assunto sobre desinência verbal (dê uma lida sobre verbos clicando aqui). Exemplos: CANTAIS - a desinência AIS indica que o verbo "cantar" está conjugado na segunda pessoa do plural (vós cantais). Ou seja: é uma desinência verbal número-pessoal (indica a pessoa e o número).
CANTAVA - a desinência AVA indica que o verbo "cantar" está conjugado no pretérito imperfeito do modo indicativo. Eu não sei quem é a pessoa que "canta" (pode ser "eu cantava" ou "ele cantava"), mas eu sei qual é o tempo (pretérito imperfeito) e o modo (indicativo). Logo, AVA é uma desinência verbal modo-temporal. Em "CANTAVA", nós temos uma desinência verbal modo-temporal
VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO As vogais e as consoantes de ligação são letrinhas que se intrometem na palavra dando a desculpa de que elas melhoram a pronúncia. São "de ligação" porque, segundo elas, ligam os morfemas entre si. Exemplo: A palavra GASÔMETRO era para ser GASMETRO (gás + metro). Só que ficou tão feio que os estilistas decidiram incluir uma letra para melhorar a pronúncia. Então surgiu o GASÔMETRO, sendo que essa letra O é uma vogal de ligação.
Outros exemplo: CAFEZINHO (ao invés de "cafeinho"). A letra Z é uma consoante de ligação. Mais um exemplo: CAFEICULTURA (ao invés de "cafecultura"). A letra I é uma vogal de ligação. .
AFIXOS Os afixos nada mais são do que os prefixos e os sufixos, estruturas que são capazes de mudar completamente o sentido de uma palavra ou então a sua classe gramatical. Os prefixos aparecem antes do radical das palavras e os sufixos aparecem depois do radical. Exemplo: INFELIZ. O afixo IN é um prefixo que altera completamente o significado da palavra. Outro Exemplo: FELIZMENTE. O afixo MENTE transforma um adjetivo (feliz) num advérbio (felizmente).
1.1) PALAVRAS DERIVADAS: são formadas a partir das palavras primitivas ex: casebre é uma palavra derivada de casa 1.2) PALAVRAS PRIMITIVAS: não são derivadas de nenhuma outra palavra Ex: casa é uma palavra primitiva, ou seja: não foi formada de outra palavra. Pelo contrário, ela forma palavras derivadas, como casebre e casarão. CASA é uma palavra primitiva CASEBRE e CASARÃO são palavras derivadas de CASA.
1.3) PALAVRAS COMPOSTAS: possuem mais de um radical ex: couve-flor (couve+flor), arco-íris (arco+íris), planalto (plano+alto) 1.4) PALAVRAS SIMPLES: possuem apenas um radical ex: couve, arco, flor, íris, alto, plano 2) Formando palavras por composição 2.1) Justaposição: os sons das palavras envolvidas na composição não mudam: Ex: segunda-feira (segunda + feira), girassol (gira+sol), couve-flor (couve+flor) 2.2) Aglutinação: os sons das palavras envolvidas na composição mudam Ex: plano+alto=planalto, perna+alta=pernalta, aguardente (água+ardente)
AGUARDENTE é uma palavra composta formada pelo processo de aglutinação 3) Formando palavras por derivação Sabendo que prefixos são pequenas estruturas que podem ser postas no início das palavras e que sufixos são pequenas estruturas que podem ser postas no final das palavras, então:
3.1) Derivação prefixal: você pega a palavra e enfia um prefixo nela Ex: in+feliz = infeliz 3.2) Derivação sufixal: você pega uma palavra e enfia um sufixo nela Ex: feliz+mente = felizmente 3.3) Derivação Prefixal e Sufixal: você pega uma palavra e enfia, simultaneamente, um prefixo e um sufixo: Ex: in + feliz + mente = infelizmente INFELIZMENTE, o gatinho não conseguiu comer sua ração
Obs: na derivação prefixal e sufixal, a palavra existiria caso se retirasse o prefixo ou o sufixo (no caso acima: felizmente/infeliz). Isso não ocorre na "derivação parassintética", que é o caso a seguir. 4) Parassintética ou (parassíntese): assim como a derivação prefixal e sufixal, você também acrescenta um prefixo e um sufixo à palavra. Entretanto, essa nova palavra não existirá sem o prefixo ou sem o sufixo. LOUCO => ENLOUQUECER
5) Derivação Imprópria: ocorre quando há mudança de classe gramatical Ex: Vou jantar (jantar = verbo) O jantar foi bom ("o jantar" = substantivo) Nesse caso, o verbo "jantar" sofreu derivação imprópria, se transformando num substantivo. O jantar de hoje será gato à milanesa (substantivo) Jantaremos gato à milanesa (verbo)
6) Derivação Regressiva Ocorre quando a palavra primitiva se reduz, retirando-se a parte final da palavra, criando-se substantivos a partir de verbos. O verbo "comprar" pode sofrer derivação regressiva, se transformando em "compra" (a compra da TV foi feita no cartão) Outros exemplos: o agito (vem de "agitar"), a ajuda (vem de "ajudar"), o alcance (vem de "alcançar"), o fumo (vem de "fumar"), a perda (vem de "perder") etc...
Mostrar resumen completo Ocultar resumen completo

Similar

Estrutura Das Palavras
Lorena Dias
Morfologia
Jamille Nonato
Matéria LP 4ºBim
Letícia Weigand
Língua Portuguesa III
Super Freak
Economía de la Empresa - Test de Selectividad
Virginia Vera
Test Primera Guerra Mundial
juanmadj
Los Grandes Filósofos
maya velasquez
Contexto filosófico de Platón. 2º de Bachillerato.
smael Montesinos
EC1-APLICACION PARA EL TRABAJO
ROSA MARIA ARRIAGA
La Plena Edad Media y el feudalismo
Galo Pérez San Millán
Test Estructuras II: Tipos de esfuerzos I
Pedro Landín