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Descripción
Fichas por Giovanna Soul, actualizado hace 6 meses
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Creado por Giovanna Soul
hace 6 meses
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| Pregunta | Respuesta |
| Como sua teoria das relações objetais foi constituída? | A partir das observações de crianças pequenas |
| Qual o período da infância Klein enfatiza a importância? | Em contraste com Freud que destacava os primeiros 4 a 6 anos de vida, Klein enfatizava a importância dos 4 a 6 meses após o nascimento. |
| Quais são os impulsos do bebê? | Os impulsos do bebê são direcionados para um objeto: o seio, o pênis, a vagina. A relação da criança com o seio é fundamental e serve como protótipo para as relações posteriores com objetos totais como o pai ou a mãe. |
| Segundo Klein, o que afeta todas as relações interpessoais posteriores? | A tendência muito precoce dos bebês a se relacionarem com objetos parciais empresta a suas experiências uma qualidade irrealista que afeta todas as relações interpessoais posteriores. |
| Os bebês, mesmo no nascimento, possuem uma vida de fantasia ativa? | Embora os bebês não tenham a capacidade de colocar pensamentos em palavras, eles possuem imagens inconscientes de “bom” e “mau”. |
| Como eles lidar com essa dicotomia de bons e maus sentimentos? | Os bebês constantemente se engajam em um conflito básico entre o instinto de vida e o de morte. Na tentativa de lidar com essa dicotomia de bons e maus sentimentos, os bebês organizam suas experiências em posições. |
| Quais são as duas posições básicas? | São as: - Posição esquizoparanóide - Posição depressiva |
| Explique a POSIÇÃO ESQUIZOPARANOIDE | Para tolerar tais sentimentos ambíguos, o ego se divide. O bebê não teme mais seu próprio instinto de morte, mas sim o seio persecutório. Os bebês desenvolvem a posição esquizoparanóide durante os primeiros 3 a 4 meses de vida. Neste período, a percepção que o ego tem do mundo externo é subjetiva e fantástica, em vez de objetiva e real. |
| Explique a POSIÇÃO DEPRESSIVA | Em torno dos 5 ou 6 meses, o bebê começa a ver os objetos externos como um todo e a entender que o bom e o mau podem existir na mesma pessoa. O bebê, além de ser maduro o suficiente para perceber que não consegue proteger a mãe, também começa a sentir culpa por seus impulsos destrutivos anteriormente direcionados a ela. Os sentimentos de ansiedade quanto à perda de um objeto amado associados a um sentimento de culpa por querer destruir aquele objeto, constituem o que Klein denominou de posição depressiva. |
| Desde o início da infância, as crianças adotam vários mecanismos de defesa psíquicos para proteger seu ego contra a ansiedade despertada por suas fantasias destrutivas, quais são elas? | MECANISMOS DE DEFESA PSÍQUICOS: Introjeção Projeção Dissociação Identificação Projetiva |
| Explique a Introjeção | Os bebês fantasiam incorporar aquelas percepções e experiências que tiveram com o objeto externo, originalmente o seio da mãe. Os objetos introjetados não são representações precisas dos objetos reais, mas influenciados pelas fantasias das crianças. |
| Explique a Projeção | É a fantasia de que sentimentos e impulsos próprios, na verdade, residem em outra pessoa e não dentro de nosso corpo. Ao projetarem impulsos destrutivos incontroláveis nos objetos externos, os bebês aliviam a ansiedade insuportável de serem destruídos por forças internas perigosas. |
| Explique a Dissociação | Para separar objetos bons e maus, o próprio ego precisa ser dividido. Separação dos impulsos incompatíveis Os bebês desenvolvem uma imagem de “eu bom” e “eu mau” que lhes possibilita lidar com os impulsos prazerosos e destrutivos em relação aos objetos externos. |
| Explique a Identificação projetiva | Os bebês dissociam partes inaceitáveis de si mesmos, as projetam em outro objeto e as introjetam de volta de forma alterada ou distorcida. A identificação projetiva exerce uma influência poderosa na relações interpessoais adultas. |
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