Figuras de Linguagem

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FlashCards sobre Figuras de Linguagem 01, criado por Clezio Azevedo4932 em 27-06-2016.
Clezio Azevedo
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Clezio Azevedo
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Resumen del Recurso

Pregunta Respuesta
Aliteração É a repetição proposital de um som consonantal numa sequência linguística. O efeito serve para reforçar a ideia que se desej a transmitir: O rato roeu a roupa real do rei de Roma. “Um marquês de monóculo faz ia montinhos de monossílabos.” (Marina Colassanti)
Onomatopeia É o uso de palavras que imitam sons ou ruídos: O tic-tac do meu coração está forte. O cavalo ia pelo caminho faz endo pocotó
Anacoluto Representa a quebra da estrutura sintática de uma frase, ruptura da ordem lógica, ficando termos isolados; caracteriza também estado de confusão mental. É o mesmo que frase quebrada: Mulheres, impossível viver sem elas! A infância, recordo-me dos dias de criança com saudade.
Anáfora: Também chamada de Repetição. É, j ustamente, a repetição de palavras ou expressões na frase: Ela trabalha, ela estuda, ela é mãe, ela é pai, ela é tudo! “Depois, o areal extenso... Depois, o oceano de pó... Depois no horiz onte imenso Desertos, desertos só...” (Castro Alves
Apóstrofe: É a invocação ou interpelação do ouvinte ou leitor a seres reais ou imaginários, presentes ou ausentes: “Senhor Deus dos desgraçados, dizei-me Vós, Senhor Deus Se eu deliro ou se é verdade tanto horror perante os céus.” (Castro Alves) “Afasta de mim esse cálice, pai!” (Chico Buarque e Milton Nascimento)
Assíndeto É a ausência de conjunções entre palavras da frase ou orações do período. A intenção é indicar a lentidão no ritmo da frase. As orações aparecem justapostas ou separadas por vírgulas Nasci, cresci, morri. Solange é linda, meiga, sorridente, simpática.
Elipse É a omissão de palavras ou orações que ficam subentendidas: Childerico é teimoso como eu. — como eu sou teimoso. Somos feliz es aqui. — nós.
Hipérbato Inversão sintática dos termos da orações, ou das orações no período: De barata, Âni tem medo. “Ouviram do Ipiranga às margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante.” (Osório Duque Estrada)
Pleonasmo Repetição de uma ideia com objetivo de realce: A rosa, entreguei-a ao meu amor. Olhei Maria com olhos sonhadores.
Polissíndeto Repetição de uma conjunção nas orações ou nos termos coordenados. A intenção é acelerar o ritmo da frase Estudou e casou e trabalhou e separou-se ... Ele não faz nada: nem chora, nem ri, nem dá uma palavra, nem gesticula!
Silepse Também chamada de concordância irregular ou ideológica, representa a combinação das palavras, não com a forma, mas com a ideia Os brasileiros somos alegres. São Paulo é linda. A maioria chegou cedo, brincaram o dia todo.
Zeugma Omissão, marcada por vírgula, de um verbo mencionado anteriormente: Âni comeu banana; João, melão. As garotas estudavam matemática e os rapaz es, português.
Antítese Consiste na aproximação de ideias, palavras ou expressões de sentidos opostos. Quando os tiranos caem, os povos se levantam. Pedro não é bom nem mau, apenas justo. Quem quer a paz deve se preparar para a guerra.
Antonomásia É a substituição de um nome próprio por uma qualidade ou característica que o distinga. É o mesmo que apelido, alcunha, cognome Beijo do gordo. — gordo = Jô Soares. O poeta dos escravos emociona a todos. — poeta dos escravos = Castro Alves
Catacrese Metáfora tão usada que perdeu seu valor de figura e tornou-se cotidiana, não representando mais um desvio. Isso ocorre pela inexistência de palavras mais apropriadas para nomear o que se deseja. A catacrese surge da semelhança da forma ou da função de seres, fatos ou coisas: céu da boca pé da cadeira perna da mesa dente de alho
Comparação Aproximação de dois elementos realçando as suas semelhanças, usando-se — para isso — elementos comparativos: como, feito, tal qual, que nem etc.: Aquela menina é delicada como uma flor. Ela é alta que nem um poste! Tal qual o pai, ele tornou-se professor. Ela estava paralisada como uma estátua.
Gradação É o encadeamento de palavras ou ideias com efeito cumulativo: Esperarei por ela quanto for preciso: um dia, uma semana, um mês, um ano... O pai olhava aquilo com tristeza, a mãe chorava, as crianças estavam aos prantos
Eufemismo É a atenuação de algum fato ou expressão (com o obj etivo de ameniz ar alguma verdade triste, chocante ou desagradável): Ele foi desta para melhor. Você faltou com a verdade. Falta-lhe inteligência para entender isso!
Hipérbole É o exagero proposital de uma ideia, com objetivo expressivo: Estou morrendo de fome. Já falei mais de mil vezes para você não deixar os sapatos na sala! Ela chorou rios de lágrimas
Ironia Forma intencional de dizer o contrário da ideia que se deseja apresentar: Que belo presente de aniversário esses pés de pato! As suas notas estão ótimas: zero em matemática, zero em português! A excelente Agripina era mestra em fazer maldades.
Metáfora Apresenta uma palavra utilizada em sentido figurado, uma palavra utiliz ada fora de sua acepção real, em virtude de uma semelhança subentendida: Aquela criança é uma flor. Esse menino é um trator. “Iracema, a virgem dos lábios de mel.” (José de Alencar)
Metonímia Também chamada de sinédoque, consiste no uso de uma palavra no lugar de outra que tem com ela alguma proximidade de sentido: Nas horas vagas, leio Machado de Assis. Conseguiria comer toda a marmita. A falta de trabalho é a causa da desnutrição naquela comunidade.
Prosopopeia Também chamada de personificação, é a atribuição de características humanas a seres não humanos, inanimados, imaginários ou irracionais: O carro morreu. O meu cãozinho sorri para mim quando chego a minha casa. As paredes têm ouvidos.
Sinestesia Mistura de sensações (audição, visão, tato, olfato e paladar) em uma única expressão. Aquele choro amargo e frio me espantava. Jocasta tinha uma voz doce e macia. Aquela pele delicada, suave e brilhante da garota me encantava.
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