Creado por Marcos Rogerio
hace alrededor de 8 años
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Pregunta | Respuesta |
Revisão para Avaliação Trimestral Platão | |
Ilusão ou realidade? | Às vezes, sonho, ilusão e realidade se misturam. Mas, afinal, o que é a realidade? Nem sempre é fácil definir. Neste capítulo, vamos estudar dois dos maiores filósofos da Grécia antiga que procuraram explicar a realidade e o conhecimento humano: Platão e Aristóteles. |
Para Platão, existe à nossa volta uma realidade visível ou sensível, que pode ser tocada, cheirada, vista, isto é, que pode ser percebida fisicamente por meio dos órgãos dos sentidos. | Tudo o que você vê, tanto objetos como seres vivos, faz parte da realidade sensível. Sua caneta, seu caderno, por exemplo. Tudo o que você pode tocar faz parte dessa realidade, pois tem existência física, material. |
Além da realidade física, existiria outra. Ela seria algo a mais, que nossos sentidos não poderiam perceber. Não poderia ser tocada, tampouco vista ou escutada. Platão acreditava que essa outra realidade só poderia ser atingida ou compreendida por meio do pensamento, da razão. | Essa realidade seria inteligível, quer dizer, só poderia ser compreendida por meio da inteligência. |
Como é difícil imaginar uma realidade além da física, Platão criou algumas histórias a fim de facilitar seu entendimento. A mais conhecida é o Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna. | Nessa história, alguns homens estão presos desde o nascimento dentro de uma caverna, por isso, para eles, aquele espaço era a única realidade existente. Como nunca saíram de lá, não sabiam que o interior da caverna era apenas uma parte menor da verdadeira realidade, só conhecida por quem estava fora dela. |
Para Platão, quem acredita que a realidade física ou visível é a única realidade existente está enganado, como os prisioneiros da caverna. Essa pessoa não consegue perceber que a realidade é muito maior. | |
Segundo Platão, portanto, existiriam duas realidades: a visível e a inteligível. Além disso, ele acreditava que as coisas existentes no mundo visível seriam cópias de modelos ou formas ideais existentes no mundo inteligível. | |
Para ele, existiam modelos invisíveis, que o filósofo chamava de formas ou ideias. Também existiam as cópias imperfeitas desses modelos, que seriam as coisas visíveis. Por exemplo, existiam os cavalos que nós vemos, na realidade visível, e a forma "cavalo", existente na realidade inteligível. | Platão também defendia que as coisas da realidade visível se transformam, elas nascem, crescem, envelhecem e morrem, quer dizer, estão em constante mudança, como afirmava Heráclito. |
Mas as formas da realidade inteligível se mantêm sempre da mesma maneira, elas são eternas e imutáveis, como defendia Parmênides. | |
Para Platão, o mundo visível era o mundo das aparências, e o mundo inteligível era o mundo das essências. | No mundo visível, uma flor brota, floresce, murcha e morre, isto é, muda constantemente de estado. Mas a forma flor é sempre a mesma. |
Quer dizer, há uma enorme multiplicidade. Mas a forma flor é única. A essência de um ser nunca muda. O que muda é a cópia visível e imperfeita. O que se transforma é a aparência. | Assim, Platão criou uma explicação da realidade dividindo-a em duas. Uma seria a realidade aparente, com a qual entramos em contato por meio dos órgãos dos sentidos. Nela predominariam o movimento, a multiplicidade e a imperfeição. |
A outra realidade seria a das essências, que só poderia ser atingida pela inteligência; realidade na qual não existiria movimento nem multiplicidade, e sim perfeição. | |
Para Platão, o conhecimento adquirido por meio dos órgãos dos sentidos seria um conhecimento enganoso, pois estaria restrito à aparência das coisas. Só o conhecimento racional ou intelectual poderia levar às causas verdadeiras de tudo o que existe, isto é, levar à realidade inteligível. | Nessa realidade invisível, estariam as formas, os seres verdadeiros, as essências, o que cada coisa realmente é. |
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