Seção 2- Passagem da filosofia moral popular à
Metafísica dos costumes
Traduzido por Antônio Pinto de Carvalho
Palavras "novas" no vocabulário
Empírico
é um fato que se apóia somente em experiências vividas,
na observação de coisas, e não em teorias e métodos
científicos
Malgrado
Quem está em desagrado com; ausência de agrado; desprazer: o
jantar, a malgrado do cozinheiro, esteve fora dos padrões. prep. Não
obstante; apesar de: ou contam a verdade ao pai, ou ele, malgrado a
decepção, descobre-a.
Quimera
Quimera pode ter diversos significados, depende
como é empregada. Quimera pode ser um peixe, uma
figura mítica, um fenômeno genético, entre outras
coisas
Móbil
Pouco usual. Que tem capacidade para se mover; móvel. O que
pode fazer com que alguém realize determinada ação; motivo ou
causa: o móbil do professor ao lecionar história.
Derivamos do uso comum de nossa razão, o
conceito do dever, quando se trata de valor moral
o que importa não são as ações perante a
sociedade,que podem ser vistas, mas os princípios
internos da ação, que não se vêem.
Filósofos que negaram a realidade dessa intenção às
ações humanas, lamentavam a fraqueza e impureza da
natureza humana
porque se por um lado é boa para tomar como regra uma ideia tão
digna de respeito, por outro lado é fraca para a seguir
Filosofia pura dos costumes (Metafísica)
filosofia dos costumes aplicada (natureza
humana)
Toda esta terminologia mostra que os princípios morais não
devem ser fundados sobre as propriedades da natureza
humana, mas devem existir por si mesmos
os princípios é que devem ser derivadas regras
práticas válidas para toda natureza, e portanto
também para a natureza humana
“ ’Por que me chamais bom (a mim que vedes)? Ninguém é
bom (o protótipo do bem) senão Deus (a quem não vedes)’
Mas donde nos advém o conceito de Deus considerado como
supremo bem ? a priori da perdição moral”