Unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à
direção do hospital ou serviço de saúde e integrada funcionalmente com as demais unidades
administrativas e de assistência ao paciente.
Atividades
Logísticas
As atividades de logística hospitalar englobam o planejamento,
implementação e controle eficiente, ao correto custo, do fluxo e
armazenagem de materiais médico-hospitalares, medicamentos e
outros materiais
Dispensação
Principal atividade logística da farmácia hospitalar, sendo definida como o ato profissional
farmacêutico de proporcionar um ou mais medicamentos a um paciente, geralmente como resposta à
apresentação de uma receita elaborada por um profissional autorizado
Dose coletiva
A farmácia repassa os medicamentos em
suas embalagens originais mediante
requisição, que é feita em nome da unidade
solicitante
Dose individualizada
Os medicamentos são fornecidos em
nome do paciente, em doses
individualizadas. Este tipo de sistema
possibilita uma maior integração do
farmacêutico com a equipe de
saúde, um controle mais efetivo
sobre os medicamentos
Dose unitária
O sistema de dose unitária permite
que o farmacêutico prepare a folha de
dispensação e o perfil
farmacoterapêutico do paciente, o que
possibilita um maior controle da
terapia e minimiza drasticamente
problemas relacionados a
medicamentos e erros de medicação
O melhor sistema de dispensação dependerá das necessidades do hospital, bem como dos recursos
disponíveis
Gases Medicinais
Segundo a Resolução CFF nº 470/08, o farmacêutico deve
garantir a segurança e a eficácia dos gases e misturas de uso
terapêutico e para fins diagnósticos, prezando pelo transporte,
armazenamento e uso dos gases, inclusive orientando
cuidadores e pacientes sobre o uso dos mesmos
Gerenciamento de Resíduos
O principal objetivo é minimizar a produção de resíduos e proporcionar
seu encaminhamento seguro, visando à proteção dos trabalhadores e à
preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente
RDC ANVISA 306/2004
Farmacoeconomia
Análise e comparação de custos e consequências das terapias
medicamentosas aos pacientes, sistemas de saúde e sociedade,
com o objetivo de identificar produtos e serviços farmacêuticos
cujas características possam conciliar as necessidades
terapêuticas com as possibilidades de custeio
Atividades de Manipulação/Produção
O objetivo da manipulação de fórmulas magistrais, oficinais e parenterais é
proporcionar medicamentos com segurança e qualidade, adaptados à
necessidade da população atendida, além de desenvolver fórmulas de
medicamentos e produtos de interesse estratégico ou mesmo econômico
Boas Práticas de Manipulação em
Farmácia
RDC Anvisa nº 67/2007
Para realizar atividades de manipulação, a farmácia deve dispor de áreas para as atividades
administrativas, de armazenamento, controle de qualidade e dispensação e salas exclusivas para a
pesagem e para a manipulação propriamente dita.
Antibióticos, Hormônios e Citostáticos
A RDC Anvisa nº 67/07 determina que, para a
manipulação destas classes terapêuticas, as
farmácias devem possuir salas exclusivas para cada
classe, contendo uma antecâmara, com sistemas de
ar independentes e de eficiência comprovada. Estas
salas devem possuir pressão negativa em relação às
áreas adjacentes, para evitar contaminação cruzada
e proteger o manipulador e o meio ambiente
A Resolução CFF nº 486/08 dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na
área de radiofarmácia. O farmacêutico é responsável pela aquisição e
controle de insumos, preparação e fracionamento de doses, marcação com
radioisótopos de gerador ou precursores, marcação de células sanguíneas e
controle de qualidade em ambiente hospitalar.
Radiofarmácia
Nutrição Parenteral
A manipulação de nutrição parenteral exige condições
específicas e controladas, principalmente pela necessidade de
esterilidade, apirogenicidade e ausência de partículas. Para
isso, devem ser observados os aspectos destacados pela
Portaria MS/SNVS nº 272/98, que determina o Regulamento
Técnico para a Terapia de Nutrição Parenteral.
O farmacêutico é o responsável
pela avaliação da prescrição,
manipulação, controle de
qualidade, conservação e
transporte da nutrição parenteral.
Atividades Focadas no Paciente
Farmácia Clínica
A ciência da saúde cuja responsabilidade é assegurar, mediante aplicação de conhecimentos e funções,
que o uso do medicamento seja seguro e apropriado, necessitando, portanto, de educação especializada
e interpretação de dados, motivação pelo paciente e interação multiprofissional
Atenção Farmacêutica
É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando a uma farmacoterapia racional e à
obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida
Educação em saúde
Orientação farmacêutica
Dispensação
Atendimento Farmacêutico
Atividades Intersetoriais
O ambiente hospitalar é extremamente complexo, demandando a ação conjunta de profissionais com
diferentes formações para atingir seu objetivo maior, que é melhorar a saúde dos pacientes atendidos
Programas de Capacitação de Ensino
Toda farmácia hospitalar deve possuir programa de capacitação e educação permanente para os
colaboradores. O ensino ocorre pela realização de estágios curriculares dos alunos do curso superior
de farmácia ou especialização em farmácia hospitalar, palestras e cursos para equipe
multidisciplinar, pacientes e público externo, entre outras atividades
Farmacovigilância
A Farmacovigilância é a ciência das
atividades relativas à detecção,
avaliação, compreensão e prevenção de
efeitos adversos ou quaisquer outros
possíveis problemas relacionados a
medicamentos. Para execução das ações
de farmacovigilância, faz-se necessária a
coleta de informações junto aos
profissionais diretamente envolvidos
com o medicamento no ambiente
hospitalar
Centro de Informações de Medicamentos (CIM)
Tem como função essencial a seleção e sistematização de informações
atualizadas sobre medicamentos, de maneira a responder a
demandas dos membros da equipe de saúde e da comunidade,
visando promover o uso racional
Participação nas Comissões Hospitalares
Comissão de Farmácia e
Terapêutica (CFT)
Diante da imensa oferta de medicamentos no mercado, cabe à
CFT selecionar os medicamentos que melhor atendam às
necessidades terapêuticas dos pacientes que utilizam aquele
hospital
Comissão de Licitação e Parecer Técnico
Nos órgãos públicos, as
compras de materiais e
medicamentos devem
obedecer à Lei Federal nº
8.666/93.
Elaborar editais de
compras e
especificação técnica
Participar de
licitações e
aquisições por
meio de
avaliação técnica
Colaborar de forma
decisiva na
qualificação de
fornecedores
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)
O farmacêutico é considerado parte fundamental na prevenção e controle das infecções
hospitalares. É obrigatória a participação de um profissional de nível superior representante do
serviço de farmácia do hospital na CCIH.
Participar da elaboração do guia de utilização de
antimicrobianos e do manual de germicidas;
Monitorar as prescrições de antimicrobianos
Verificar a ocorrência de resistência microbiana
e estabelecer rotina de dispensação de
antimicrobianos
Comissão de Terapia Nutricional
Preparar as nutrições
parenterais;
Garantir a
qualidade das
nutrições enterais
Auxiliar na avaliação do estado
nutricional do paciente
Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
Seu objetivo é zelar pelo adequado gerenciamento dos
resíduos resultantes das atividades técnicas desenvolvidas
nos serviços de atendimento pré-hospitalares, na farmácia
hospitalar e em outros serviços da saúde, atendendo às
normas sanitárias e de saúde ocupacional.
Comissão de Gerenciamento de Riscos Hospitalares
Tem como objetivo desenvolver ações de gerenciamento de riscos hospitalares, como detecção de
reações adversas a medicamentos; queixas técnicas; problemas com produtos para saúde, saneantes,
kits diagnósticos e equipamentos