Todas as coisas podem ser decompostas e reduzidas em seus elementos fundamentais
simples.
Taylorismo
Pensamento Analítico
A análise consiste em decompor o todo nas partes mais simples para a explicação do todo. A
explicação do todo resulta da explicação das partes.
Pensamento Cartesiano : Descartes
Mecanicismo
Relação simples de causa – efeito entre dois fenômenos. Um fenômeno constitui a causa de outro
quando ele é necessário e suficiente para provocá-lo.
Visão determinística: Sistema Fechado
Princípios intelectuais
Pensamento
Sintético
O fenômeno é visto como parte de um sistema maior e
é explicado pelo seu papel. A abordagem sistêmica está
interessada em juntar os elementos.
Expansionismo
Todo fenômeno é parte de um fenômeno maior. Não nega que cada fenômeno
seja constituído de parte, mas foca no todo do qual o fenômeno faz parte.
Abordagem
Sistêmica
Teleologia
A causa é uma condição necessária, mas nem sempre suficiente para que surja o
efeito. A relação causa-efeito não é determinística, mas probabilística
Inter-relação:
O todo é diferente
das partes
Origens da Teoria de
Sistemas.
Biólogo alemão Ludwig von
Bertalanffy (1960)
Não busca solucionar problemas ou
tentar soluções práticas.
Busca produzir teorias e
formulações conceituais para
aplicações na realidade empírica.
A teoria dos sistemas desenvolve princípios
unificadores que atravessam verticalmente os
universos particulares das diversas ciências
envolvidas, visando ao objetivo da unidade da
ciência.
Premissas básicas
Os sistemas existem dentro de
sistemas.
Os sistemas são abertos.
As funções de um sistema
dependem de sua estrutura.
Análise sistêmica
Permite reconceituar os fenômenos
dentro de uma abordagem global;
Permitindo a inter-relação e a integração de
assuntos que são, na maioria das vezes, de
naturezas completamente diferentes.
Conceitos
CIBERNÉTICA
Conjunto de elementos interdependentes e
interagentes ou um grupo de unidades
combinadas que formam um todo
organizado.
SISTEMA
Conjunto ou combinações de
coisas ou partes formando
um todo unitário.
Tipos de sistemas
Quanto à sua constituição
Sistemas físicos ou concretos
São compostos de equipamentos, maquinaria,
objetos e coisas reais. São denominados
hardware. Podem ser descritos em termos
quantitativos de desempenho.
Sistemas abstratos ou
conceituais
São compostos de conceitos, filosofias, planos,
hipóteses e idéias. Aqui, os símbolos representam
atributos e objetos, que muitas vezes só existem no
pensamento das pessoas. São denominados software.
Quanto a sua natureza
Sistemas fechados
Não apresentam intercâmbio com o meio ambiente
que os circunda. Sendo assim, não recebem influência
do ambiente e nem influenciam o ambiente.
Sistemas abertos
Apresentam relações de intercâmbio com o ambiente por
meio de inúmeras entradas e saídas. São adaptativos, isto
é, para sobreviver devem reajustar-se constantemente às
condições do meio.
Neoclássica
Contexto
Início da década de 1950 – Pós Segunda
Guerra Mundial. Notável desenvolvimento
industrial e econômico. Surgimento da
televisão, do motor a jato e esboço das
telecomunincações. Organizações: mudanças
e transformações
Abordagem Neoclássica
Autores clássicos: princípios não deixaram de
existir
Departamentalização
Racionalização do trabalho
Estrutura linear ou funcional
Teorias posteriores
Teoria Clássica como ponto de partida ou como
crítica para tentar uma posição diferente
“Redenção” da Teoria Clássica –
atualizada e redimensionada aos
problemas administrativos atuais e ao
tamanho das organizações
Fundamentos
Processo operacional comporto por
funções – Planejamento,
organização, direção e controle
Princípios básicos que
tenham valor preditivo
Princípios
universais
Princípios
verdadeiros
Cultura e universo físico e biológico
afetam o meio ambiente do
administrador
Autores
Peter F. Drucker, Ernest Dale, Harold Koontz, Cyril
O'Donnell, Michael Jucius, William Newman, Ralph Davis,
George Terry, Morris Hurley, Louis Allen
“Teoria Neoclássica”: movimento
heterogêneo (Escola Operacional ou
Escola do Processo Administrativo)
Características
Ênfase na prática da
administração
Teoria somente tem
valor quando
operacionalizada na
prática.
Reafirmação dos
postulados
clássicos
Reação à influência das ciências do comportamento
em detrimento dos aspectos econômicos e concretos.
Retomam a Teoria
clássica ajustada às
contingencias atuais
Ênfase nos princípios
gerais de administração
Planejar, organizar,
dirigir, controlar
96 princípios gerais
de Alvin Brown
Ênfase nos objetivos e
nos resultados
Administração por Objetivos
(APO)
Organização não existe para
si mesma
Ecletismo nos conceitos
Teoria Clássica atualizada
com conteúdo de outras
teorias mais recentes
Organização
Conjunto de posições funcionais e hierárquicas orientado
para o objetivo econômico de produzir bens ou serviços.
Princípios Básicos de Organização
Divisão do trabalho
Maior produtividade, maior eficiência e redução dos custos de
produção
Níveis administrativos
Especialização
funções e tarefas específicas centrais
aos neoclássicos
Hierarquia
Princípio escalar
Autoridade
Responsabilidade
Delegação
Amplitude administrativa
Número de subordinados que um
administrador pode supervisionar
Eficiência e eficácia
EFICÁCIA
Medida do alcance
de resultados
EFICIÊNCIA
Medida da utilização dos
recursos nesse processo.
Relação entre
custo e benefício
Centralização
versus
Descentralização
Centralização
Descentralização
Comportamental
Teoria das Decisões
Decisão é o processo de análise e escolha entre as alternativas
disponíveis de cursos de ação que a pessoa deverá seguir. Toda decisão
envolve seis elementos
Também chamada behaviorista (em
função do behaviorismo na psicologia)
Mais forte influência das ciências do comportamento (mais
especificamente da psicologia organizacional) na teoria
administrativa
Busca de novas soluções
democráticas, humanas e flexíveis
para os problemas organizacionais.
Preocupação com
processos organizacionais
comportamento organizacional como um todo
Ênfase nas pessoas (inaugurada com a Teoria das Relações
Humanas), mas dentro de um contexto organizacional que
lhe serve de meio ambiente mais próximo
Comportamento
Maneira pela qual um indivíduo ou uma organização age ou reage
em suas interações com o seu meio ambiente e em resposta aos
estímulos que dele recebe.
O homem é um
animal social
dotado de
necessidades
Convívio com outras pessoas
O homem é um animal
dotado de um sistema
psíquico
Capacidade de
organizar suas
percepções em um todo
cognitivo integrado
O homem tem
capacidade de
articular a linguagem
com o raciocínio
abstrato
Capacidade de
abstração da
realidade e de
comunicação com
as outras pessoas
O homem é um
animal dotado
de aptidão para
aprender
Mudar seu comportamento e atitudes em
direção a padrões cada vez mais elevados,
complexos e eficazes
O comportamento
humano é
orientado para
objetivos
Objetivos individuais
são complexos e
mutáveis
O homem caracteriza-se
por um padrão dual de
comportamento
Pode tanto cooperar como
competir com os outros
Teoria Comportamental da
Administração
Abordagem das ciências do comportamento
(behavioral sciences approach)
Abandono
das posições normativas e prescritivas
das teorias anteriores (Teorias Clássica, das Relações
Humanas e da Burocracia)
Adoção de posições explicativas e descritivas
Ênfase nas pessoas, mas dentro do contexto
organizacional mais amplo
Principais autores
Herbert Simon, Chester Barnard, Douglas McGregor, Rensis
Likert e Chris Argyris.
Também Abraham Maslow, Frederick Herzberg e
David McClelland.
Origens
Oposição à Teoria das Relações Humanas (profunda ênfase nas
pessoas) e à Teoria Clássica (profunda ênfase nas tarefas e na
estrutura organizacional)
Desdobramento da Teoria das Relações Humanas, com a qual se mostra
eminentemente crítica e severa. Rejeita as concepções tidas como ingênuas e
românticas da Teoria das Relações Humanas
Critica a Teoria Clássica: antítese à teoria da organização formal, aos princípios gerais de
administração, ao conceito de autoridade formal e à posição rígida e mecanística dos
autores clássicos
Critica a Teoria da Burocracia,
principalmente no que se refere ao
"modelo de máquina“
1947: livro que marca o início da Teoria Comportamental na administração – O
Comportamento Administrativo de Herbert A. Simon; – O livro constitui um
ataque aos princípios da Teoria Clássica e a aceitação – com os devidos reparos
e correções – das principais ideias da Teoria das Relações Humanas.
Motivação humana
Hierarquia das
necessidades, segundo
Maslow
Abraham H. Maslow (1908-1970), um dos maiores
especialistas em motivação humana.
Teoria dos dois fatores de
Herzberg
Frederick Herzberz (n. 1923), psicólogo e consultor
americano, professor de Administração da
Universidade de Utah