Diversidade Sexual

Nota:

• Pessoa cuja atração afetiva ou emocional é demonstrada ou direcionada a pessoas do mesmo sexo; homossexual.

Nota:

• Lésbica é o termo para homossexualidade  mulher que experimenta amor romântico ou atração sexual por outras mulheres. O termo "lésbica" também é usado para expressar a identidade sexual ou comportamento sexual, independentemente da orientação sexual.

Nota:

• Transgêneros São todos os indivíduos cuja identidade de gênero não corresponde ao seu sexo biológico. De maneira geral, essas pessoas sentem um grande desconforto com seu corpo por não se identificar com seu sexo biológico. Por isso, têm a necessidade de adotar roupas características do gênero com o qual se identificam, se submetem a terapia com hormônios e realizam procedimentos para a modificação corporal, tais como: a colocação de implantes mamários, a cirurgia plástica facial, a retirada das mamas, a retirada do pomo de Adão. Na maioria das vezes, desejam realizar a cirurgia de redesignação sexual (cirurgia genital). O termo também pode ser usado para todas as identidades não cisgêneras (transexual, travesti, não binário, crossdresser).

Nota:

• Assexuais: Assexualidade é a falta de atração sexual a qualquer pessoa, ou um pequeno ou inexistente interesse nas atividades sexuais humanas, não significando que não sintam atração afetiva por outras pessoas. Foi criada no início dos anos 2000 mas só foi ganhar força em 2001 quando surgiu, nos Estados Unidos, a primeira e maior comunidade de assexuais, a Visibilidade Assexual e Rede de Educação, que atualmente conta com mais de 70 mil integrantes em seus fóruns de discussão.

Nota:

• Genderqueer (GQ; ou não-binário) é um "termo guarda-chuva" (termo que, neste caso, embarca várias identidades diferentes dentro de si) para identidades de gênero que não sejam exclusivamente homem nem mulher, estando portanto fora do binário de gênero e da cisnormatividade. Pessoas que se identificam como genderqueer podem ter variadas identidades de género, entre as quais: tanto homem quanto mulher (pessoa bigênera, trigênera, pangênera/multigênera) parcialmente homem ou mulher (pessoa demigênera) nem homem, nem mulher pessoa sem gênero, agênera fluida entre os gêneros (gênero fluido) Terceiro gênero ou outro-gênero; incluindo pessoas que não nomeiam seu gênero.

Nota:

• Bissexual: Bissexual é a pessoa que sente atração sexual e/ou afetiva por mais de um gênero binário, uma atração com mesma intensidade para ambos os gêneros, mas não se relacionam necessariamente com ambos ao mesmo tempo.

Nota:

• Pansexual A identidade pansexual surgiu na década de 80, mas definitivamente começou a ficar mais popular no final dos anos 90 e início dos anos 2000, como uma alternativa mais inclusiva do que a bissexualidade. A pansexualidade é caracterizada pela atração sexual e/ou afetiva entre pessoas, independentemente do sexo ou identidade de gênero. Ela se caracteriza discursivamente por um rompimento com o binário, masculino/feminino da bissexualidade. Nos dias de hoje, encontram-se, cada vez mais, jovens dispensando rótulos ou evocando noções de pansexualidade para se definir afetivamente.

Nota:

• A discussão de sexualidade e gênero, atualmente, ainda se configura como um tabu social. Por conta disso, falar desses temas é um desafio extremamente complexo e delicado, justamente por  trazerem consigo uma vasta gama de estereótipos, construções históricas e preconceitos enraizados por parte do senso comum. Um caso bem curioso é o fato de muitos relacionarem a diversidade sexual com apenas a homossexualidade e não diversidade sexual como o termo em si.Essa é uma das formas de preconceito pois é como se uma parcela da comunidade não existisse, como os transsexuais, pansexuais e etc.Ou o preconceito que os assexuais sofrem já que não é fácil viver esta diferente orientação sexual em uma sociedade onde as relações sexuais são consideradas uma das chaves do bem-estar e desenvolvimento pessoal, disse ainda. Como o caso da estudante transgênero Ágatha Mont, de 26 anos, se depara diariamente com o recado preconceituoso grafado na porta do banheiro feminino do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, na Liberdade, região Central de São Paulo: “Respeite o espaço das mulheres. Macho de saia, não”.

Nota:

• Poliamor O poliamor é um movimento que surgiu na década de oitenta nos Estados Unidos, com sua primeira conferência internacional sendo realizada em 2005, em Hamburgo na Alemanha. Essa prática é uma opção de vida que defende a possibilidade de se estar envolvido de forma afetiva e/ou sexualmente em relações profundas e estáveis com mais de uma pessoa de forma simultânea ou alternada com o conhecimento e consentimento de todos os envolvidos.

Nota:

• É preciso alcançar mais a efetividade dos direitos fundamentais, promovendo “[...] o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” uma vez que tal promoção é um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, já que muitas vezes isso não é colocado em prática. O problema é que não existe um Estatuto da Diversidade Sexual, ou seja, embora existam leis a favor da igualdade, a comunidade LGBTQ+ foi totalmente invisibilizada.