Foi um dos primeiros
estudiosos que tentou
estabelecer princípios de
intervenção em monumentos
históricos e uma metodologia
para esse trabalho
Viveu na França em uma época
em que a restauração era vista
como ciência, por causa dos
eventos que estavam
acontecendo pela Europa por
influência do Iluminismo,
Revolução Industrial e Revolução
Francesa
Busca a pureza do estilo,
reconstituindo daquilo que
teria sido feito, como uma
reformulação ideal do projeto
"Restaurar um edifício não é
mantê-lo, repará-lo ou
refazê-lo, é restabelecê-lo em
um estado completo que
pode não ter existido nunca
em um dado momento.".
JOHN RUSKIN
(1819-1900)
Faz críticas às restaurações
Pregava o absoluto respeito pela
matéria original, que levava em conta
as transformações feitas em uma
obra no decorrer do tempo, tomando
apenas a atitude de conservar, para
evitar degradações, ou, até mesmo,
para pura contemplação
CAMILLO BOITO
(1836-1914)
Assumiu uma posição
intermediária entre
Ruskin e Le-Duc
Seus princípios são:
Diferença de estilo entre o novo e o velho
Diferença de material de construção
Supressão de perfis e ornamentos
Mostra de pedaços velhos retirados, em local aberto e ao lado
do monumento, respeitando as várias fases do monumento
Incisão em cada pedaço renovado com a data
do restauro ou com um sinal convencionado
Epígrafe descritiva incisiva no monumento
Descrições e fotografias dos diversos períodos do
trabalho, dispostas no edifício ou em um local
próximo a ele ou descrição publicada pela imprensa
Notoriedade
GUSTAVO GIOVANNONI
Para ele o restauro não pode
ser decidido visando apenas
sanar problemas estéticos,
mas solucionar questões
mais complexas e profundas
Acha necessário um estudo
documental e arquivístico que
possibilite o conhecimento
histórico das modificações às
quais o monumento foi
submetido ao longo de sua
vida
Cria-se, assim, um
equilíbrio entre a verdadeira
história e os problemas de
natureza estética que a
obra exige.