Além de um portfólio reflexivo, este mapa
será uma revisitação futura do que aprendi
neste ciclo tão interessante. Assim sendo,
explicarei os conceitos dos respectivos
temas e em seguida exemplos no meu
cotidiano, e como este me influenciaram.
Bandura
Teoria da
Modelagem
Nota:
Faço estágio de mediação para crianças especiais em uma escola municipal. Na sala de aula e proibido das crianças comerem balas ou lanches na sala de aula.
Um das crianças percebeu que eu estava com um chiclete na boca, logo comentou para professora e toda turma.
A professora repreendeu-o, alegando que eu não era aluno, portanto poderia estar mascando chiclete. Mas para os alunos continuarem a seguir a regra, eu dei o exemplo, e joguei meu chiclete no lixo para que o comportamento seja reproduzido por eles.
Para Bandura a maior parte dos comportamentos
humanos é aprendida por meio de exemplo, seja
intencional ou acidentalmente. Aprendemos ao
observar as outras pessoas e modelamos nosso
comportamento pelo delas. Ver um modelo
receber recompensa ou punição por apresentar
um comportamento específico influenciará a
imitação.
Vigotsky
Psicologia Histórico Cultural ou Teoria histórico Social
Lev Vygotsky foi o primeiro psicologo
moderno a enfatizar que a cultura se
integra ao homem pela atividade cerebral,
estimulada pela interação entre parceiros
sociais mediada pela linguagem. A
linguagem é a ferramenta que torna o
animal homem, verdadeiramente humano.
Mediação
Nota:
Seria justamente a minha função na instituição de ensino em que estou trabalhando.
A cultura negocia o
sentido das coisas através
da linguagem, que realiza
a mediação entre a coisa
e a compreensão da coisa,
uma certificação.
Internalização
Nota:
A internalização é essencial para o desenvolvimento do indivíduo, com ela que consigo fazer com que meu aluno use o conceito de algo, como a matemática, não só no exercício que foi proposto por mim, mas também pelo resto de sua vida.
É o momento em que o aprendizado se
completa. Quando a criança ao refletir
sobre o nome e o significado de, por
exemplo, uma cadeira, ao internaliza-los
consegue abstrair o conceito e torna-lo
universal, e então cadeira não cabe
mais só na palavra "cadeira", porque a
própria criança descobre os muitos
sentidos da palavra que adquire assim
novos tons, como: afetivos, emocionais,
de memória, de sentimento ou de
informação. Tudo via mediação da
linguagem na troca com os outros e
consigo mesmo.
Zona de Desenvolvimento
Proximal
Nota:
Com o ZDP aprendi que não devo dar as respostas das coisas que a criança tem o potencial de conseguir descobrir sozinho como por exemplo: Se a criança sabe o significado de "casa". Sabe a o fonema da silaba "ca" e o da "sa", então eu posso ajudar, mas não preciso dizer a resposta do que seria a junção das silabas "ca" + "sa"
Seria aquele espaço entre
o que a criança já sabe
fazer sozinha e aquilo que
ela tem a potencialidade
de vir a aprender, desde
que seja assistida e
aprenda com os outros.
Piaget
Fases do desenvolvimento
Nota:
Em meu estágio queria saber se a criança que estava tomando conta mesmo com a síndrome de down tinha o mesmo desenvolvimento das outras crianças do 2º ano.
Então usei a teoria Piagetiana e observei a fala, a coordenação motora e seu nível de pensamento lógico para ver se ela se encontrava no mesmo estágio de desenvolvimento das crianças comuns.
Ela não se encontrava, assim sendo, tive que usar exercícios que se adequasse a sua fase para ter um melhor desempenho na sua evolução cognitiva.
Com sua teoria pressupõe que os seres
humanos passam por uma série de mudanças
ordenadas e previsíveis, as quais denomina
estágios e períodos do desenvolvimento. Para
Piaget, esses estágios caracterizam-se pelas
diferentes maneiras do indivíduo interagir
com a realidade, ou seja, de organizar seus
conhecimentos visando sua adaptação,
ocorrendo assim modificações progressivas
dos esquemas de assimilação e acomodação.
Estágio Sensório-Motor (0-2 anos)
Este estágio de desenvolvimento é
caracterizado pela forma como a
criança entende o mundo, reunindo
a experiência sensorial com a
atividade física. Este é o período em
que a criança melhora reflexos
inatos.
Fase Pré-Operatória (2-7 anos)
É marcado pelo aparecimento da linguagem
oral, a qual da possibilidade da criança construir
esquemas de ação interiorizados. Nesta faze a
criança pode substituir objeto, ações, situações
e pessoas por signos, que são as palavras. O
pensamento pré-operatório, recebe também o
nome de pensamento egocêntrico, é um
pensamento não flexível, tem como ponto de
referência a própria criança. Outra característica
é o animismo que é a atribuição de sentimentos
e intenções as coisas e animais.
Estágio Operacional Concreto (7-11 anos)
É por volta desta idade que a criança
desenvolve pensamento lógico e
objetivo, ao longo dela as ações
interiorizadas vão se tornando cada vez
mais reversíveis, e portanto móveis e
flexíveis. O pensamento torna-se
menos egocêntrico e a criança é capaz
de construir um conhecimento mais
compativel com o mundo que a rodeia
, o real e o fantástico não mais se
misturarão em sua percepção.
Operacional Formal (11 anos e mais)
Este último período é caracterizado
pela aquisição do raciocínio lógico
em todas as circunstâncias,
incluindo o raciocínio abstrato. O
novo aspecto deste último período
em relação à inteligência é, como
Piaget menciona, a capacidade de
formular uma hipótese sobre algo
que eles não aprenderam
especificamente.
Seja Piaget ou Vygotski, todos
concordam em afirmar que a função
primária da linguagem é a
comunicação e o intercâmbio social,
através da qual a criança representa o
mundo que a cerca e que influenciará
seu pensamento e suas ações no seu
processo de desenvolvimento e de
hominização.
Cada um destes autores traz a sua contribuição para um
conhecimento psicológico da aprendizagem da linguagem:
Piaget aponta para a gênese social
das representações da criança e como
ela desenvolve sua visão de mundo.
Vygotski, concebendo o ser humano
como manifestação de uma
totalidade histórico-social, vê a
linguagem como fundamental para o
desenvolvimento da consciência de
si e social de indivíduo, a qual se
processa através da linguagem, do
pensamento e das ações que o
homem realiza ao se relacionar com
outros homens.
Psicologia
Social
O estudo cientifico da
influencia reciproca
entre as pessoas e do
processo cognitivo
gerado por esta
interação.
Psicologia Social Cítica
Vem com uma proposta de ter um olhar mais
apurado sobre determinada questão social que
por hora é visto como “verdade” absoluta. O
papel dela é realmente e trazer um olhar crítico
para se adequar a realidade contemporanea e
de paises emergentes como da América Latina.
Psicologia Social Sociológica
No começo tenderam a enfatizar
principalmente os processos contido dentro
do indivíduo responsáveis pelo modo o qual
respondem aos estímulos sociais, enquanto os
últimos tendem a privilegiar os fenômenos
que emergem dos diferentes grupos e
sociedades.
Representações Sociais
Nota:
Eu aprendi com esse estudo que, mesmo não sendo muito ativista hoje, se tivesse nascido nos anos 50/60 com certeza faria parte do movimento hippie, já que sou uma pessoa muito pacifista, contra o consumismo, odeio o Nixon e amo o estilo de musica psicodélica que estourou nos anos seguintes.
Se constrói no processo de comunicação, no
qual o sujeito põe à prova, através de suas
ações, o valor do posicionamento dos que se
comunicam com ele, objetivando e
selecionando seus comportamentos e
coordenando-os em função de uma procura de
personalização (identificação e diferenciação).
A comunicação e a personalização
determinam e são determinadas pelas
representações, que implicam objetivação,
seleção, coordenação das posições dos outros
e de si mesmo.
Consciência
Nota:
Quando eu percebo que eu sou uma pessoa muito comunicativa em aula e que posso ser sempre o primeiro a começar a falar sobre o tema proposto em aula e isso acomoda os outros da turma a se calarem é uma forma de consciência. Então eu voluntariamente, mesmo querendo falar, me calo para outros tomarem essa iniciativa que não deve ser tomada somente por mim em sala.
Trata-se do ato psíquico que
permite que a pessoa se enxerga no
mundo, é o estado cognitivo através
do qual um sujeito pode interagir
com os estímulos externos que
formam a realidade e, a partir dessa
interação, interpreta-los.
A consciência social, por sua vez, pode
definir-se como sendo o conhecimento que
uma pessoa tem do estado dos restantes
integrantes da sua comunidade. Um indivíduo
que tenha consciência social é precisamente
consciente de como o ambiente pode favorecer
ou prejudicar o desenvolvimento das pessoas.
Alienação
Nota:
Quando estou no facebook, e as únicas noticias que aparecem para mim são aquelas que compactuam com minha inclinação politica e eu acho isso algo normal é um tipo de alienação. Então tendo consciência disso tenho que arrumar outras formas de obter minhas noticias, de modo que saia da minha zona de conforto para sair desse tipo de alienação.
A alienação se caracteriza, pela atribuição de
“naturalidade” aos fatos sociais; esta inversão
do humano, do social, do histórico, como
manifestação da natureza, faz com que todo
conhecimento seja avaliado em termos de
verdadeiro ou falso e de universal. Neste
processo a “consciência” é reificada, negando-se
como processo, ou seja, mantendo a alienação
em relação ao que ele é como pessoa e,
consequentemente, ao que ele é socialmente.
Subjetividade
Nota:
Este conceito esta diretamente ligado ao que falei na nota do conceito de representações sociais.
É constituída por fatores internos
e externos, na qual a forma de o
indivíduo se perceber está
relacionada com o modo como os
homens estabelecem as relações
sociais em um contexto
específico, decorrente de
condições histórico-sociais.
Identidade
Nota:
Este conceito também esta diretamente ligado ao que falei na nota do conceito de representações sociais.
O reconhecimento do próprio de quem se trata, é
aquilo que prova ser uma pessoa determinada e
não outra, que passa por constantes mudanças
durante a vida. Quando o indivíduo tem a
capacidade de identificar a sua singularidade
diante da sociedade do qual está inserido.
Psicologia Social Psicológica
Procura explicar os
sentimentos, pensamentos e
comportamentos do indivíduo
na presença real ou imaginada
de outras pessoas. Excluindo a
influencia dos grupos sociais.
Atitude
Nota:
O ponto forte dessa aprendizagem é que agora tenho consciência desse conceito, mas o ponto fraco é que não necessariamente fará com que eu mude uma atitude que seria desfavorável para o grupo social que estou inserido.
É uma predisposição, uma tendência
relativamente estável para uma pessoa se
comportar de determinada maneira, uma
tomada de posição intencional face a
algum propósito. Uma atitude é uma
tendência para responder a um objeto
social (situação, pessoa, acontecimento)
de modo favorável ou desfavorável.
Valores
Nota:
Este fato alterou a minha vida porque agora gosto de observar os valores alheios para categorizar melhor meus julgamentos dos estereótipos.
São crenças duradouras que guiam e
determinam atitudes em relação a objetos e
situações, ideologia, apresentação do self a
outros, avaliações, julgamentos,
justificações, comparações de si com outros
e tentativas de influenciar outros.
Estas crenças podem vir a ser divididos em valores de:
Teoria
Estética
Praticidade
Atividade Social
Poder
Religião
Estereótipo
Nota:
Aprendi que somos o tempo todo julgados e "catalogados" na "lista" pessoal de estereótipos dos outros, então quando estou inserido em algum estereótipo que seja negativo para aquela pessoa que convivo tento me comportar de forma diferente na presença dela.
Na essência do preconceito estão
as crenças sobre características
pessoais que atribuimos a
pessoas ou grupos, chamadas de
estereótipos, é sua base
cognitiva. Etimológicamente,
deriva de duas palavras gregas:
stereos e túpos, significando
"rigido" e "traço",
respectivamente.
Preconceito
Nota:
Aprendi com
esta experiência que precisamos ir sempre além de um julgamento prévio com o outro para não fortalecer nossos preconceitos e termos mais harmonia em sociedade.
Referem-se, de uma forma
ou de outra, a atitudes ou
comportamentos negativos
direcionados a individuos
ou grupos, baseados num
julgamento prévio que é
mantido mesmo diante de
fatos que o contradigam.
Em sua essência, o preconceito é uma atitude
Discriminação
Nota:
A aprendizagem desse conceito está diretamente ligada à nota escrita no conceito de preconceito.
Quando estamos nos referindo a
esfera do comportamento (expressões
verbais hostis, condutas agressivas,
etc.), fazemos uso do termo
discriminação. Nesse caso,
sentimentos hostis somados a crenças
estereotipadas desaguam numa
atuação que pode variar de um
tratamento diferenciado a expressões
verbais de desprezo e a atos
manifestos de agressividade.