Srta. Elisabeth Von R...

Descripción

2018 | Especialização em Teoria Psicanalítica Mapa Mental sobre Srta. Elisabeth Von R..., creado por Rogerio Cogo el 29/05/2018.
Rogerio Cogo
Mapa Mental por Rogerio Cogo, actualizado hace más de 1 año
Rogerio Cogo
Creado por Rogerio Cogo hace alrededor de 6 años
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Resumen del Recurso

Srta. Elisabeth Von R...
  1. Sintomas
    1. Dores nas pernas
      1. Natureza indeterminada.
        1. Hiperalgesia na região interna da coxa direita. Máxima intensidade.
        2. Dificuldade para andar
          1. Caminhava com o tronco inclinado para frente, mas sem apoio.
          2. Pronto cansaço ao ficar de pé.
          3. "O neurastênico*, ao descrever suas dores, dá a impressão de estar ocupado com um difícil trabalho intelectual que ultrapassa suas forças. Seus traços fisionômicos são tensos e contorcidos, como sob o domínio de um penoso afeto, sua voz torna-se mais estridente, luta em busca de expressão, rejeita cada designação que o médico lhe sugere para suas dores, mesmo quando, mais tarde, essa se revela indubitavelmente apropriada; ele é evidentemente da opinião de que a língua é pobre demais para emprestar palavras a suas sensações, elas próprias seriam algo de único, de ainda não existente, que não se poderia de modo nenhum descrever exaustivamente e por isso também não se cansa de acrescentar sempre novos detalhes e, quando tem que se interromper, domina-o certamente a impressão de que não conseguiu se fazer compreender pelo médico. Isso advém de que suas dores atraíram sobre si toda sua atenção." (p. 196)
            1. "Na srta. v. R., o comportamento era oposto, e como, não obstante, ela conferia bastante significado às dores, era preciso deduzir que sua atenção se detinha em alguma outra coisa da qual as dores eram apenas um fenômeno acessório; provavelmente, portanto, em pensamentos e sensações relacionados a elas."
              1. *Neurastênico: hipocondríaco, afetado por neurose de angústia.
                1. "... quando se beliscava ou se pressionava a pele e a musculatura hiperálgica das pernas, seu rosto tomava uma expressão peculiar, mais de prazer que de dor, ela soltava gritos, seu rosto se enrubescia, ela jogava a cabeça para trás, cerrava os olhos, o tronco se curvava para trás, e tudo isso não era muito grosseiro, mas sim bastante nítio, e só podia se harmonizar com a concepção de que o distúrbio era uma histeria e a excitação teria atingido uma zona histérica.
                  1. A fisionomia não sintonizava com a dor que o beliscar supostamente provocava, decerto se afinava melhor com o conteúdo dos pensamentos que se ocultavam por trás dessa dor, despertados na doente pela excitação das regiões do corpo a eles associadas.
                2. "Nenhuma técnica particular é necessária para que a doente reproduza a história de sua doença, o interesse que lhe testemunhamos, a compreensão que a fazemos sentir, a esperança de cura que lhe damos vão decidi-la a renunciar a seu segredo." (p 199)
                  1. 1ª análise completa de uma histeria.
                    1. Freud prescindiu da hipnose e chegou a um procedimento que mais tarde elevou a método e empregou deliberadamente, um procedimento de remoção do material psíquico patogênico por camadas, que gostava de comparar à técnica de escavação de uma cidade soterrada.
                      1. "Primeiramente, fazia com que a doente me contasse o que sabia e reparava cuidadosamente onde uma conexão permanecia enigmática, onde parecia faltar um elo na cadeia causal; depois penetrava em camadas mais profundas da lembrança, fazendo agir naquele lugar a investigação hipnótica ou uma técnica similar. O pressuposto de todo o trabalho era naturalmente a expectativa de que uma determinação perfeitamente suficiente se verificasse." (p. 200)
                      2. "Mas continuo me sentindo mal, tenho as mesmas dores de antes" (p. 208)
                        1. 1ª vez que Freud menciona o fenômeno clínico da resistência:
                          1. "Durante esse difícil trabalho, comecei a atribuir uma significação mais profunda à RESISTÊNCIA que a doente mostrava na reprodução de suas lembranças e a reunir com cuidado as ocasiões em que ela se traía de modo particularmente evidente." (p. 222)
                          2. "Agora ele está livre outra vez e posso me tornar sua mulher" (p. 225)
                            1. Ideia intolerável
                              1. Os sintomas são uma DEFESA contra uma ideia intolerável. Sua gênese é por conversão da excitação psíquica em algo físico. Formação de um grupo psíquico separado mediante o ato de vontade que leva à defesa.
                                1. "Ela recalcou de sua consciência a ideia erótica e converteu a grandeza afetiva desta em sensação de dor sintomática." (p. 236)
                            2. Conversão histérica
                              1. A conversão é um processo que ocorre no indivíduo sob o impulso do motivo da defesa.
                                1. O que se converte em dor corporal é algo que poderia e deveria ter se tornado dor psíquica.
                                  1. A consciência não sabe antecipadamente quando uma ideia intolerável surgirá. A ideia intolerável que mais tarde é excluída, junto com seu acompanhamento, para formar um grupo psíquico separado, precisa ter sido inicialmente admitida no trânsito dos pensamentos, do contrário não se teria produzido o conflito que levou à sua exclusão. (p. 240)
                                    1. Momentos traumáticos: neles houve a conversão cujos resultados são a cisão da consciência e o sintoma histérico.
                                      1. A multiplicidade desses momentos traumáticos torna-se possível pelo fato de que um episódio similar àquele que primeiro introduziu a ideia intolerável leva nova excitação ao grupo psíquico separado e assim suspende temporariamente o êxito da conversão. O Eu tem que se ocupar dessa ideia subitamente fulgurante e restabelecer o estado anterior mediante nova conversão.
                                    2. As dores - produto da conversão - não surgiram enquanto a doente vivia as impressões do primeiro período, mas sim posteriormente, ou seja, no segundo período, quando a doente reproduzia essas impressões em seus pensamentos.
                                      1. A conversão não ocorreu por ocasião das impressões frescas, mas quando de suas lembranças.
                                      2. A conversão pode se efetua tanto de afeto recente como de afeto recordado.
                                        1. Ligação associativa entre dor física e afeto psíquico: Onde não há ligação tão abundante, ali não se forma nenhum sintoma histérico, ali a conversão não encontra nenhum caminho. (p. 252)
                                          1. CONVERSÃO POR SIMBOLIZAÇÃO
                                            1. Sra. Cäcilie M... (p. 252 - 260)
                                              1. Quando a histérica cria por simbolização uma expressão somática para a ideia impregnada de afeto, há nisso menos de individual e voluntário do que se poderia pensar. Ao tomar a expressão linguística literalmente e sentir a "pontada no coração" ou o "golpe na face" como um acontecimento real, por palavras ofensivas que ouviu, ela não faz um mau uso engenhoso, apenas reaviva as sensações às quais a expressão linguística deve sua justificação. [...] Todas essas sensações e inervações pertencem à "expressão das emoções" que, como Darwin no sensinou, consiste em ações originalmente cheias de sentido e adequadas a um fim. Na maioria das vezes, elas podem estar tão atenuadas no presente que sua expressão linguística nos parece transposição figurada. É muito provável, no entanto, que tudo isso tenha tido um dia significado literal, ea histeria age acertadamente quando restabelece para suas inervações mais intensas o sentido original da palavra. (p. 259, 260)

                                            Recursos multimedia adjuntos

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