Buscar eliminar ou reduzir riscos faz parte do dia a dia das
seguradoras. Quando uma seguradora oferece revisão de
itens de segurança no veículo de seus segurados, ela está
gerenciando seu risco. Afinal, um carro revisado tem uma
probabilidade menor de sofrer um sinistro.
é identificar e conhecer os riscos, promover ações que visem a
eliminação ou redução dos mesmos e, por fim, transferir aqueles
que não puderem se eliminados.
é o conjunto de medidas adotado para conhecer, eliminar, diminuir
e transferir os riscos, reduzindo assim a probabilidade de um
evento que cause impactos negativos acontecer.
Gerenciamento de Riscos
Evitar o Risco
É o caso do indivíduo que, planejando viajar
de carro, ao observar os pneus gastos do seu
automóvel, desiste de viajar.
Reduzir o risco
O indivíduo viaja, mas a uma velocidade baixa de
modo a evitar ter de frear bruscamente e arriscar uma derrapagem
perigosa.
Correr o risco
O indivíduo que decide correr o risco tem, por sua vez,
três possibilidades de gerencia-lo:
Autosseguro
é o método pelo qual o indivíduo separa ou acumula um montante em dinheiro
para compensar determinada perda potencial que pode sofrer no futuro. O
autosseguro é um método pouco efetivo, pois a maioria das pessoas não ganha
o suficiente para acumular, na quantidade e no tempo necessários, os
montantes requeridos. Assim, acaba sendo um eufemismo para designar os
indivíduos que não estão segurados.
Mutualismo
é divisão das perdas entre os interessados. Historicamente, esse foi o começo
do seguro: navegadores se reuniam e estimavam as perdas anuais no
patrimônio conjunto (embarcações e suas cargas). Então, repartiam essa perda
estimada entre eles, segundo a participação de cada um no patrimônio total.
Atualmente, o mutualismo ainda é utilizado pelas seguradoras em
alguns países, mas pouco usado pelos consumidores. Estes optam
por não incorrer nos elevados custos de administração da
modalidade, que exige conhecimento especializado.
Seguro
é a opção moderna e mais usada de gerenciamento do risco. Envolve a
transferência do risco de perda de uma entidade (empresa ou indivíduo) para
outra entidade (seguradora) que assume os riscos e recebe em troca um
prêmio. O conjunto dos prêmios de vários riscos, muitos sem sinistro, permite
às seguradoras formar reservas para pagar os sinistros.
O seguro envolve, ainda, a agregação do risco e divisão das perdas (ou mutualismo), pois as
seguradoras agrupam riscos semelhantes em carteiras distintas, de modo a melhor estimar
as respectivas perdas e prêmios de seguros. O risco é transferido, pois a seguradora tem de
arcar com as indenizações referentes a determinada carteira, mesmo quando a soma dos
prêmios recolhidos for inferior ao valor das indenizações. Se esse prejuízo ocorrer
continuamente, a seguradora não está sendo bem conduzida: falha na aceitação e no
apreçamento dos riscos.