estuda a distribuição de doenças e seus determinantes, utilizando ferramentas
quali/quantitativas para definir estratégias de prevenção e controle.
DADOS
PRIMARIOS
Dados coletados pelo próprio pesquisador
*Prontuários, Entrevistas etc
menor possibilidade de erros na obtenção dos dados
Alto custo, e dependendo da amostra pode demorar muito
SECUNDARIOS
Dados oriundos de outros estudos, não sendo coletados pelo próprio pesquisador
Censos, cadastros, jornais etc
Baixo custo, facilidade em adquirir os dados
Dados incompletos e/ou que não são compátiveis com a pesquisa
ESTUDOS OBSERVACIONAIS
DESCRITIVOS
Apenas descreve o evento
(doença), visando
identificar, registrar e
analisar
Relato de casos
Um relato de caso é uma “descrição
detalhada de casos clínicos (um ou um
grupo pequeno de pacientes), contendo
características importantes sobre sinais,
sintomas e outras características do
paciente e relatando os procedimentos
terapêuticos utilizados, bem como o
desenlace do caso”
Série de casos
uma forma de estudo do tipo observacional, muito
comum na pesquisa médica, que acompanha pacientes
com uma exposição conhecida a um dado tratamento
similar ou analisa os prontuários médicos para avaliar
a relação entre exposição e desfecho. ... Série de casos
pode ser consecutivas ou não-consecutivas.
ANALÍTICOS
promove o estudo dos fatores
(causais) que explicam tal
distribuição,
Coorte ( longitudinal ou incidência)
iniciam com um grupo de pessoas livres da doença (saudáveis), que são
classificados em subgrupos, de acordo com a exposição a uma causa
potencial da doença ou desfecho sob investigação.
As variáveis de interesse são especificadas e medidas e a coorte inteira acompanhada
com o objetivo de ver o surgimento de novos casos de doença (ou outro desfecho)
difere entre os grupos, conforme a presença ou não de exposição. Logo, os estudos de
coortes permitem principalmente:
Permite verificar a associação entre o fator de
exposição e o desfecho, seguindo uma sequência
lógica temporal
Taxas de incidência e RISCO RELATIVO (RRO
é uma relação (ratio) da probabilidade do evento ocorrer no grupo exposto contra o grupo de
controle (não exposto). O risco relativo (RR - relative risk) é o risco de um evento (ou de desenvolver
uma doença) relativo à exposição
RR=1; risco idêntico, independente da presença ou não da exposição
RR<1= fator protetivo, não há risco com a presença da
exposição
RR>1= risco aumenta com a presença da exposição
O desenho de estudo não precisa necessariamente ser
definido no início do estudo, pode-se coletar todos os dados
após o período determinado e classificá-los em expostos e
não-expostos
Causa de doenças raras, vieses de confusão mais fáceis de
controlar, Estudo de fatores de exposição pouco frequentes,
Pode-se calcular Incidência
Caros, pouco reprodutíveis, não eficaz com doenças com multiplas causas,
Pouco apropriados para doenças com grande período de latência
Transversais (prevalência)
as medidas de exposição e efeito (doença) são realizadas ao
mesmo tempo ou em curto período de tempo, sem analisar o
antes ou depois.
A questão-chave nesse tipo de delineamento transversal é saber se a
exposição precede ou é consequência do efeito.
Dados Primários
Dados Secundários
Aplicações
Medir a freqüência
de doenças
Descrever a distribuição das
doenças conforme fatores de risco
conhecidos
Identificar novos fatores
de risco
Planejar serviços e programas de saúde, Avaliar serviços e programas de saúde, Monitorar tendências temporais em
doenças ou fatores de risco.
Difícil interpretar a relação
temporal entre exposição e doença
Medem prevalência, Doenças
comuns, Úteis para planejamento
de saúde, Rápidos e baratos
Ecológico (correlação)
As unidades de análise são grupos
de pessoas ao invés do indivíduo
em si
Difícil de interpretar
Relação de exposição e efeito no nível individual dificil de estabelecer
Falácia
Ecológica
Fáceis de realizar (fácil de
adquirir os dados)
Pode comparar o grupo em diferentes
locais ao mesmo tempo ou em série
temporal
ÚTEIS PARA GERAR HIPÓTESES
Caso-Controle
Esse tipo de estudo inclui pessoas com a doença (ou outra variável
de desfecho) e um grupo controle (grupo de comparação ou
referência) composto de pessoas não afetadas pela doença ou
variável de desfecho.
Estudo Longitudinal
CONTROLE
Os controles são pessoas sem a doença.Os controles
deveriam representar pessoas que seriam incluídas no
estudo como casos, se tivessem desenvolvido a doença
CASO
casos são selecionados com
base na doença, mas não na
exposição.
A ocorrência de uma possível causa é comparada entre
casos e controles.
é avaliado a exposição, se a mesma leva ao evento
(desfecho de interesse)
Razão das chances (Odds Ratio)
Como a razão entre a chance de um evento ocorrer em um grupo e a
chance de ocorrer em outro grupo
OD= 1, Condição ou evento
sob estudo é igualmente
provável de ocorrer nos dois
grupos.
OD<1= Condição ou evento tem menor
probabilidade de ocorrer no primeiro grupo
do que no segundo
OD>1= Condição ou evento tem maior
probabilidade de ocorrer no primeiro
grupo
Difícil seleção dos controles, Não adequados para exposições
raras, cálculo de incidência e prevalência não é possivel
Rápido e barato, não precisa de muitos indivíduos,
possível estudar doenças raras, possível estudar vários
fatores de risco
Aplicações
Eficácia vacinal
Rastreamento/Tratamento
Etiologia de doenças
Estudos isentos de intervenção, apenas observação/descrição do evento
ESTUDOS EXPERIMENTAIS
Apresenta intervenção do pesquisador para visualizar o desfecho
Ensaio clínico Randomizado
São estudos prospectivos em seres humanos com objetivo de comparar o efeito e o
valor de uma intervenção (terapêutica ou profilática) com controles. Essa
intervenção normalmente se associa a novos fármacos e medicamentos em
desenvolvimento, mas também engloba técnicas e procedimentos.
FASES DOS ENSAIOS CLINICOS
Pré-Clínico
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
Acompanhamento pós-comercialização
novas indicações, novas associações,
Refinamento do perfil terapêutico,
posológico e de dosagem
Reações adversas raras ou desconhecidas
Confirmar a eficácia e a segurança na população geral
Efeitos cumulativos
Melhor que o tratamento disponível ???
Multicêntrico
Anos a décadas
Estudo terapêutico ampliado,
randomizado e multicêntrico:
5 a 10 mil pessoas
Comparado com o padrão outro
Outros efeitos adversos
Aprovado para venda
O tratamento funciona (eficácia)??
Primeiro teste usando
pacientes doentes
Alguns meses/anos
Estabelecimento do perfil terapêutico
É avaliada a dose ótima, o melhor regime
posológico e a bioequivalência entre diferentes
formas farmacêuticas
Algumas centenas de pessoas
O tratamento é seguro ??
Alguns meses
Perfil de segurança
Primeiro teste utilizando
indivíduos saudáveis
20 a 80 pessoas
Pesquisa e Desenvolvimento
Uso de modelos animais
(toxicológico, perfil terapêutico,
farmacocinético etc)