RETRATOS,
MEMÓRIAS E
HISTÓRIA DA
EDUCAÇÃO DE
GOIÂNIA: Suas
instituições,
sua gente e
suas práticas
Pré-projeto apresentado à Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás visando a seleção para a 28ª
turma do Curso de Mestrado em Educação na linha de pesquisa II Estado, Políticas e História da educação.
1-DELIMITAÇÃO DO TEMA
O trabalho visa contribuir como fontes de pesquisas futuras com uma visão
geral sobre as instituições, as políticas públicas e os reflexos nas
comunidades escolares e nos modelos de educação.
2-DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Qual seria o retrato da
educação de Goiânia desde
sua fundação até os dias de
hoje?
O silêncio, o esquecimento e as
dificuldades de fontes sobre a
história da educação em Goiás,
motiva a pesquisa e ajuda a
montar o quebra cabeças do
retrato da educação em Goiás.
De que forma a
educação veio sendo
tratada pela política e
absorvida pelos
estudantes e profissionais
da educação?
QUESTIONAMENTOS
Como eram e como são as instituições, a
políticas educacionais, seus docentes e
discentes?
Como os recursos tecnológicos podem
ajudar a recuperar e manter suas
memórias?
O que a arquitetura e os
objetos podem revelar sobre o
passado de um povo ou uma
instituição?
3-JUSTIFICATIVA
Preservação de
acervos e memórias
Equipamentos olhar
fotográfico,
Idealização e
realização do
memorial Jose
Resio.
Avançar para a
capital do Estado de
Goiás contribuindo
com a pesquisa e
história da nossa
gente.
é também a preocupação de diversos
autores.
Pinto (2013)
Necessidade de pesquisas na
área
(ALMEIDA,
2007)
A história da humanidade é, pois, construída
por fatos e por memórias – coletivas e
individuais (...) o homem como ser histórico é
capaz de compreender, prever e explicar
alguns fenômenos e fatos, bem como
transformar situações pela experiência.
A relevância que
os registros
históricos têm
para a sociedade
/vasto campo
com muitas
lacunas.
No registro de
memórias de um povo,
a fotografia é um elo
importante e tem se
dispersado.
Fotolivro/ disponibilização meios
eletrônicos -->acesso.à apropriação do
passado histórico da educação em
Goiânia.
4-RENCIAL TEÓRICO
Fotografia
Kossoy (2003)
“É a fotografia
um intrigante
documento
visual cujo
conteúdo é
um só tempo
revelador de
informações”.
“Segunda vida perene e imóvel preservando a imagem-miniatura de seu referente: reflexos de
existências/ocorrências conservados congelado pelo registro fotográfico” KOSSOY (2003)
“A fotografia, é,
portanto resultante da
ação do homem, o
fotógrafo, que em
determinado espaço e
tempo optou por um
assunto em especial e
que para seu devido
registro empregou os
recursos oferecidos
pela tecnologia”.
O processo que deu origem a uma fotografia, tem seu momento histórico especifico (caracterizado por um determinado
contexto econômico, social, político, religioso etc.); essa fotografia traz em si indicações acerca de sua elaboração material
(tecnologia empregada) e nos mostra um fragmento selecionado do real (o assunto registrado)" (KOSSOY, 2003, p. 39)
"O conhecimento das imagens, de
sua origem, suas leis é uma das
chaves de nosso tempo. (...),
refazendo uma vez mais a história a
nossa medida, como é o direito e o
dever de cada geração. (Fracastel,
1972 apud Kossoy, 2003)
“A fotografia e uma fonte ainda pouco
explorada na história regional, em
especial na educação, apesar de ser um
elemento rico no registro da história”
(VALDEZ, s.d. p.2).
A despeito das dificuldades inerentes ao
trabalho com a imagem, mais especificamente
com a fotográfica, (...), o campo é pleno de
possibilidades. Esta proficuidade vem sendo
percebida pelos historiadores da educação há
mais de uma década, tendo proporcionado o
surgimento de instigantes análises e novos
temas de estudo. (VIDAL; ABDALA, s.d. p. 12)
“Os bibliotecários
diligentemente preservam
minúsculo fragmentos das
notas de um escritor,
curadores de artes guardam
como tesouro até o mais
inacabado esboço de um
artista; no entanto muito
repositório cultural contém
preciosas fotografias que
jamais foram registradas nos
inventários”. (CARNEY, 1985
apud KOSSOY 2003)
Relato
“A utilização da História Oral como fonte de pesquisa, no
complemento, justificação e como recurso alternativo não só
enriquece o trabalho de pesquisa, como também valoriza os
'atores sociais' como indivíduos sujeitos-agentes de sua
própria história” (Xavier s.d)
“É preciso precaução para não se priorizar somente as fontes orais, mas
procurar redimensioná-las com fontes escritas, visando uma investigação cada
vez mais aprofundada, a fim de se chegar a realidade ou as realidades
pretendidas ao final do processo investigativo”.
Registros escritos
“Se a foto julga-se um
documento e quer ser
apresentada como tal, as
informações escritas são de
primordial importância”
“Logo, também podemos fazer a análise de que os registros das escolas podem relatar
acontecimentos e características escolares e não escolares, pois, a escola proporciona um grande
processo de transição, pelo que envolve-se setores sociais, políticos e culturais” (SILVA, 2012).
“muitas vezes é preciso superar obstáculos de ordem burocrática, da
capacitação atendente na localização dos arquivos. Nesta direção, a
internet tem sido reconhecida como o novo recurso tecnológico para
assegurar o acesso à documentação e a informação”.
“Onde o homem passou e deixou sua marca de vida e inteligência, aí está a história” (FUSTEL apud VALDEZ, s.d).
“Deve ser estudada não como as coisas se passaram na realidade,
mas como os interesses permeiam a produção de documentos”.
LOMBARDI, 2003).
"Apesar das fontes serem produtos históricos do homem, nem sempre se
encontram facilmente disponíveis para que o homem torne inteligíveis suas
ações no tempo e no espaço". (LOMBARDI, 2003)
5. METODOLOGIA
Tipo de pesquisa: combinação da pesquisa
bibliográfica, de campo e descritiva.
Coleta de
dados
/técnicas:
entrevistas
estruturadas e
não
estruturadas,
focalizadas,
com e sem
recursos
visuais;
levantamento
documental e
observacional,
registros
fotográficos
dos objetos,
arquiteturas e
pessoas no
local de cada
coleta.
Universo de amostragem: Goiânia e seu entorno,
Cidade de Goiás, e outros relevantes para o estudo.
5.1- Leitura e fichamento
da literatura especializada
5.2- Coleta dos dados
5.3- Sistematização do material coletado
5.4 - Sistematização do estudo
bibliográfico com análise das fichas de
leitura /dados por ordem cronológica
5.5- Agrupamento dos dados bibliográficos
e os do campo/ordem cronológica e assunto.
5.6- Restauração das principais
fotografias e documentos
5.7 montagem e encadernação do fotolivro
5.8 Escrita do texto final - DISSERTAÇAO.
6- REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Jaqueline Veloso Portela
Memória e História da Educação em Goiás.fe.unicamp
CARNEY, E. S. Gavin. Photo-archaelogy and Tomorrow’s
Museuns: Fragile Links of Silver to the Sunlight of our past. In
KOSSOY, Boris. Fotografia & História. 2. Ed. rev., 1ª
reimpressão. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
FRANCASTEL, Pierre. A realidade
Figurativa. São Paulo, Perspectiva,
1972. In: KOSSOY, 2003.
KEIM, Jean. La Fotografie et l’homme: Socilogie et pscologie de la photografie. Paris, Castrman, 1971.
In: KOSSOY, Boris. Fotografia & Historia. 2. Ed. rev., 1ª reimpressão. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
KOSSOY, Boris.
Fotografia &
Historia.(2003).
PINTO, Rubia-Mar Nunes. Entre o silêncio e o esquecimento: a
questão das fontes e dos métodos na história da educação em
Goiás. 20013.
VALDEZ, Diane. Retratos da Educação
Escolar em Goiás no Século XX. S.D
XAVIER, Antônio Roberto. A Importância da
historia oral como fonte identitária para um povo.
ALMEIDA, Gizela Bastos da Mota. História e Memória: um estudo sobre a violência na infância com
base em relatos de idosos de Goiás. Dissertação de Mestrado. UFG. Goiânia, 2007.