Macroeconomia - 2 - Principais modelos
macroeconômicos: Modelo Keynesiano
Descripción
Master Macroeconomia Mapa Mental sobre Macroeconomia - 2 - Principais modelos
macroeconômicos: Modelo Keynesiano, creado por glenerdourado el 24/08/2013.
Macroeconomia - 2 - Principais modelos
macroeconômicos: Modelo Keynesiano
Objetivo: analisar o impacto de políticas fiscais sobre o produto
Hipóteses:
Preços Rígidos (sem inflação ou deflação);
Economia aberta (possui Relações
Internacionais, importação e exportação);
Pilares
Função Consumo Keynesiana
Consumo autônomo (C com traço em cima):
Propensão marginal a consumir (c)
Propensão marginal a poupar (s):
Renda Disponível (Yd): no modelo keynesiano, a única variável determinante para explicar o consumo das
famílias é a renda corrente (fluxo). Dessa maneira, variáveis como riqueza (estoque) e taxa de juros não são
relevantes. Precisamente, o que explica o consumo no modelo keynesiano é a Renda Disponível, isto é, a
renda que sobra após o pagamento de tributos.
Propensão média a consumir = C/Y A propensão média a consumir decresce a
taxas decrescentes com a expansão da renda no modelo keynesiano. A renda
aumenta e a propensão média a consumir cai, mas cai cada vez menos.
Função Despesa Keynesiana.
No modelo keyensiano, a economia estaria em equilíbrio quando o produto seria igual a renda que seria igual a
despesa, ou tenderia ao equilíbrio. Caso a despesa superasse o produto da economia, haveria um estímulo a
aumentar a quantidade oferecida de bens e serviços de forma que o produto da economia tenderia a se igualar à
despesa. Caso a despesa fosse inferior ao produto, o produto cairia acompanhando tal despesa. Portanto, no
equilíbrio, despesa = renda, e, assim:
Multiplicador keynesiano
Mostra o quanto um aumento de uma despesa autônomo afeta a economia. Quando uma despesa é
realizada por um agente econômico, ela vira renda para outro agente econômico o que incentiva a
realização de mais despesa por parte desse segundo agente econômico. O multiplicador keynesiano
revela todo o processo de “despesa -> renda -> despesa -> renda” e, dessa maneira, demonstra o
impacto total na economia do aumento de alguma despesa autônoma;
O multiplicador keynesiano para uma economia fechada e sem governo é igual a “1/ 1 – c” (1 sobre 1
menos “c”). O valor mínimo desse multiplicador é “1” e acontece quando o processo “despesa -> renda ->
despesa -> renda” não é verificado, ou seja, acontece quando a propensão marginal a consumir (c) é “0”.
O valor máximo desse multiplicador tende ao infinito e isso acontece quando a propensão marginal a
consumir (c) for muito próxima de “1”;
Quanto maior a propensão marginal a importortar (m), menor o multiplicador keynesiano)
O multiplicador keynesiano para uma economia aberta tende a ser menor do que o multiplicador de uma
economia fechada. É possível o multiplicador keynesiano de uma economia aberta ser inferior a “1”;
Injeções (C, I, G, X) possuem um multiplicador keynesiano positivo. Vazamentos (T, M – tributos
autônomos e importações) tem um multiplicador keynesiano negativo ( C – cT + I + G + X – M );
Teorema do Orçamento Equilibrado: suponha um governo com o orçamento equilibrado, suponha também,
que o governo deseje elevar os seus gastos em R$ 1,00 e para manter seu orçamento equilibrado, o governo
aumente os tributos autônomos em R$ 1,00. O desaquecimento causado pelo tributo autônomo, de acordo
com o modelo keynesiano, será inferior ao aquecimento provocado pela expansão dos gastos. Em outra
palavras, caso o governo expanda seus gastos e mantenha seu orçamento equilibrado, isso provocará
crescimento do produto agregado.
Suposições
Desemprego
Nota:
a) economia em desemprego. Se a economia estiver em pleno
emprego, um aumento autônomo da demanda agregada provocara
apenas inflação, e não aumento da renda e do emprego;
Mercado monetário passivo
Nota:
b) mercado monetário passivo, ou seja, a política fiscal
expansionista (aumento dos gastos do governo) não afeta as taxas
de juros, o que poderia provocar quedas do investimento privado,
que compensariam o aumento da demanda. Esse ponto ficará mais
claro quando interligarmos o mercado monetário da economia ao mercado de bens, o que será feito em tópico posterior (Análise IS-LM);
Manutenção do fluxo adicional de gastos
Nota:
c) manutenção do fluxo adicional de gastos. Por exemplo, se o
governo gastar 100, deve manter em todos os períodos seguintes
esse nível de gastos. Supondo que o multiplicador seja igual a 4, se
o governo baixar seus gastos para 90, a renda cairá em 40 (10
vezes 4) em relação ao período anterior. Ou seja, há um efeito
multiplicador perverso sobre a demanda agregada;
Multiplicador completo
k = 1/{1-c(1-t)+m-i}
Y= k*(C0+ I0+ G0– c1T0 + X0– M0)
Resumo da ópera De acordo com o modelo keynesiano, política fiscal é eficaz para alavancar o produto
agregado da economia. E a eficácia da política fiscal será maior quanto mais elevado o multiplicador
keynesiano for.
Pontos do Ponto!
É de
curto
prazo
COnsidera
que está
ABAIXO do
pelno
emprego, ao
contrátio dos
clássicos
Propensão média a consumir: C/Y
Vazamentos/injeções
Nota:
pode-se definir vazamentos de renda como
aquelas transações que saem desse fluxo básico, isto é, não são
gastas com a compra de bens e serviços internos ao país num dado
período (exemplo: a poupança, os impostos e as importações).
Injeções de renda são todas as adições ao fluxo básico de renda no
período (investimentos, gastos do governo e exportações).
O teorema do
orçamento equilibrado
(Teorema Haalvemo)
Nota:
2.2 O teorema do orçamento equilibrado (Teorema Haalvemo)
O chamado Teorema do Orçamento Equilibrado traz no seu cerne uma
importante constatação a respeito das decisões de política fiscal adotadas pelo
governo. Conhecido como Teorema de Haavelmo, este demonstra que caso o
governo realize uma política fiscal conjunta de aumentos dos gastos num
percentual “X” qualquer e, ao mesmo tempo, e no mesmo montante “X”,
realize uma política de aumento da tributação, a renda da economia, ao invés
de permanecer constante, o que seria normal, aumentará em um montante
igual ao aumento de G e T.