DISTÚRBIOS DE CONSCIÊNCIA

BASES NEUROLÓGICAS
1. Consciência
  1. Nível de consciência
    1. formação reticular ativadora ascendente (FRAA)
      1. vias ativadoras
        adrenérgicas
        dopaminérgicas
        hipocretinérgicas
        colinérgicas e glutamatérgicas
        serotoninérgicas
        histaminérgicas
        encontradas no tronco encefálico e fazem parte do circuito tálamo-cortical
  2. Conteúdo da consciência
    1. funções cognitivas e de atenção, além das respostas afetivas, perfazendo, assim, a consciência de si e do ambiente
2. Causas de Distúrbios da Consciência
  1. Prejuízo de origem traumática ou não, podem levar a supressão da função tálamo-cortical
    1. Alterações Estruturais
      1. causas supratentoriais
        (hematoma epidural, hematoma subdural, hemorragia subaracnóidea pós-traumática e lesão axonal difusa
        causam deslocamentos de tecido cerebral (herniações) podem induzir graves distúrbios do nível de consciência
      2. causas infratentoriais
        hemorragia, infarto, abscesso e tumor cerebrais e hemorragiapontina
    2. Alterações não estruturais
      1. De origens metabólicas, inflamatórias e tóxicas
        hiponatremia, hipocalcemia, hiperglicemia,processos inflamatórios dos neurotraumas, AVC, meningoencefalites
        O consumo de drogas ilícitas, particularmente opióides, frequentemente combinados com álcool ou benzodiazepínicos
        “popper”
        abuso de substâncias voláteis
      2. Observou-se que exames com características de síndrome hemorrágica responderam por 11,5% das amostras
A ABORDAGEM DOS ENFERMOS EM COMA
1. O estado de coma, caracterizado pela redução do nível de consciência
2. Abordagem Diagnóstica do Paciente Comatoso
  1. coleta de informações de familiares, amigos e profissionais envolvidos no atendimento pré- -hospitalar
  2. observação atenta de um conjunto de sinais clínicos fundamentados em uma cuidadosa avaliação neurológica a partir dos seguintes itens
    1. nível de consciência
    2. tamanho da pupila e reflexo pupilar
    3. tamanho da pupila e reflexo pupilar
    4. padrão respiratório e resposta motora esquelética
3. Nível de Consciência
  1. Escala de Coma de Glasgow (ECG)
    1. permite avaliar, rapidamente, o estado da consciência e a evolução do quadro
4. Reatividade Pupilar e Movimentos Oculares
  1. mantidas pela atividade dos neurônios simpáticos e parassimpáticos
    1. exame da movimentação extrínseca do olho
      1. Avalia desvio do olhar, presença de movimentos espontâneos e (3) movimentos reflexos.
      2. Prova calórica
        pesquisa dos reflexos oculovestibulares
  2. alterações da pupila devido lesão do mesencefalo
    1. lesão da porção ventral
    2. lesão na região do tecto do mesencéfalo
    3. lesões do nervo oculomotor
  3. Motilidade extrínseca do olho é realizada por:
    1. Troclear, Oculomotor,Abducente
5. Padrão Respiratório
  1. Efetuada pela formação reticular do bulbo
  2. Ritmo de Cheyne-Stokes, hiperventilação neurogênica central, apnêustica e respiração atáxica
  3. Uma pessoa saudável, em repouso, apresenta a frequência respiratória entre 12-20 ipm
6. Resposta Motora
  1. Inicia-se pela observação da postura em repouso, movimentação espontânea e da resposta a estímulos dolorosos
    1. avaliação da postura tem como características tanto extensoras quanto flexoras das extremidades superiores e inferiores dos membros
  2. Exame da motricidade esquelética
    1. avaliação do tônus muscular e dos reflexos

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