Macroeconomia - 2 - Principais modelos
macroeconômicos: f) modelos de
escolha intertemporal:consumo
Descripción
Master Macroeconomia Mapa Mental sobre Macroeconomia - 2 - Principais modelos
macroeconômicos: f) modelos de
escolha intertemporal:consumo, creado por glenerdourado el 15/09/2013.
Macroeconomia - 2 - Principais modelos
macroeconômicos: f) modelos de
escolha intertemporal:consumo
1. Função Consumo Keynesiana.
C=C_+c*Yd
Yd = Y - T_ - tY
2. Consumo Intertemporal de Fisher.
Nota:
2.
Consumo Intertemporal de Fisher.
Suponha um agente econômico que se depara
com uma decisão de consumir entre os períodos I e II. A renda obtida no período
I pode ser consumida ou poupada. É importante notar que a poupança do período I
pode ser negativa e se isso acontecer, o agente econômico terá que alocar parte
de sua renda no período II para pagar a dívida contraída durante o período I.
Por hipótese, o agente econômico não deixa herança, ou seja, no fim do período
II, consome toda a sua renda.
Y1 = C1 + S1
renda do período I = consumo do período I + poupança do período I
O consumo do período II será dado pela
renda desse período e pela poupança oriunda do período 1:
C2 = Y2 + S1. (1 + r)
consumo
do período II = renda do período II + valor da poupança do período I no período
II.
Como S1 = Y1 - C1,
Temos:
C2 = Y2 + (Y1 - C1) . (1 + r)
C2 = Y2 + Y1. [1+r] - C1. [1 + r]
C1. [1 + r] + C2 = Y2 + Y1. [1+r]
Divide-se tudo por [1 + r]
C1 + C2/1 + r = Y1 + Y2/1+r -> Restrição Orçamentária Intertemporal
Y1 = C1 + S1
O consumo do período II será
dado pela renda desse período
e pela poupança oriunda do
período 1:
Pontos
importantes
com relação
à Restrição
Orçamentária
Intertemporal
Nota:
Pontos importantes com relação à Restrição Orçamentária Intertemporal
• Tal restrição revela que os consumos nos
períodos I e II estão limitados às rendas dos períodos I e II;
• Mostra que é possível consumir no período I além da renda desse mesmo
período, contudo, o consumo do período II terá que ser sacrificado;
• O agente econômico pode suavizar o seu padrão de consumo entre os dois
períodos, basta utilizar parte da renda do período mais próspero no consumo do
outro período;
• A restrição orçamentária intertemporal, também é útil para analisar o
comportamento intertemporal das contas públicas e das transações
internacionais;
• Um governo, que se depara com dois períodos e apresenta uma situação
deficitária no primeiro período, terá que obter um superávit das contas
públicas no segundo período. De maneira similar, um país, com apenas dois
períodos e em situação deficitária nas suas transações correntes (utiliza poupança
externa), terá que possuir um superávit no TC (paga a poupança externa)
do outro período.
Equivalência Ricardiana
Nota:
Caso
o governo reduza os tributos do período I (agravando sua situação deficitária)
e os agente econômicos acreditam que haverá uma elevação dos tributos no futuro
para compensar o déficit atual do governo, os agentes econômicos irão poupar
toda redução dos tributos do presente para pagar o incremento dos tributos no
futuro. Em suma, a Equivalência Ricardiana mostra que reduções nos tributos
podem não gerar crescimento no consumo.
A Equivalência Ricardiana não é verificada em
situações de restrição de crédito, falta de preocupação com gerações futuras e
miopia (agentes econômicos não enxergam à distância, o que vai acontecer no
futuro).