Droga: qualquer substância que gera alteração no funcionamento do organismo seja ela benéfica ou maléfica
Fármaco é uma droga de estrutura quimica conhecida
Utilizados com intenção benéfica e efeitos terapeuticos
Placebo
Um fármaco, terapia ou procedimento inerte, que apresenta, no entanto, efeitos terapêuticos
devido aos efeitos psicológicos da crença do paciente de que ele está a ser tratado.
Propriedades gerais dos farmacos
Afinidade e Ligação com os receptores (covalentes, eletrostaticas, de hidrogênio)
Mobilidade pelos compartimentos corporais (para transitar
livremente: pequeno, apolar e neutro);
Formato (configuração tridimensional, fenomêno da quiralidade, estereoisomerismo)
Farmaco 'C'inética ação do Corpo na droga
Farmaco 'D'inâmica ação da Droga no corpo
Farmacocinética
Oq o corpo vai fazer com a droga
Vias de administração
Efeito local x sistêmico
Oral; Sublingual (evita a met hep de primeira passagem); Parenteral (intramuscular,
subcutãnea, intravenosa); Retal; Tópica, Transdérmica, Inalatória, Vaginal,
Absorção
Colocar o fármaco na corrente sanguinea
Atravessa diversas barreiras biológicas
Bicamada lipidica
Natureza anfipática - tanto hidrofílica
quanto hidrofóbica
Distribuição
Locais de ação terapêutica
Reservatórios teciduais
Local de ação inesperada
Metabolismo e
excreção
Fatores que interferem na distribuição
Perfusão sanguinea
Ligação as proteinas
Composição corporal
* pediátrica
+ agua e fluido EC
- tec adiposo e musc esquelético
Barreiras
Hemato- encefálica
Nota:
Liposoluveis, apolares, pequenas
Placentária
Nota:
Vasos sang do feto revestidos por uma única camada de cels
>> A maioria das drogas atravessa, mas há um retardo de 10 a 15 min
> >o plasma fetal é ligeiramente mais ácida que o materno oq aumenta o risco de aprisionamento iônico de fármacos básicos
Falência hepática
Nota:
Menos albumina; aumentando a fração livre do fármaco
Excreção
RINS, trato biliar e fezes, ar, saliva, leite, suor
Nota:
Fármacos lipofilicos não conseguem ser metabolizados pelos figado e consequentemente não seram facilmente excretados pelos rins, assim, eles vão sofrer excreção biliar (5%) nas fezes
Rim
Filtração glomerular
Representa 20%, não filtra albumina,
nem fármacos grandes
Secreção tubular ativa
Tub proximal
Nota:
tub distal há reabsorção passiva
Reabsorção tubular passiva
Tub distal/ subst lipossoluveis
Ph influência
Forma ionizada é hidrofilica e consequentemente
mais facilmente eliminada
* se o fármaco é acido eu posso utilizar substancias que
alcalinizam a urina para facilitar sua excreção
Metabolismo
Nota:
Biotransformação
Mecanismos enzimáticos complexos que
objetivam inativar compostos endógenos ativos
e eliminar substâncias estranhas do organismo
Fígado é o principal orgão, mas tbm acontece nos pulmões, rins e adrenais
Tranforma lipossoluveis em hidro facilitando a excreção
Em alguns casos pode ativar prófarmacos
Nota:
cortizona >> hidrocortizona
Met de xenobióticos
Indutores
induzem a atividade de enzimas do Cit P450, portanto aumentam a velocidade de excreção e diminuem a biodisponibilidade
Inibidores
Inibem a atividade as enzimas do cit P450 e dessa forma diminuem a excreção e
aumentam a biodisponibilidade do fármaco
Farmacodinâmica
Transdução de
sinal
Especificidade
Amplificação
Dessensibilização/
Adaptação
Integração
Dose
quantidade adequada de uma droga que é necessaria para
produzir certo efeito em determinadao paciente
Potência x
Eficacia
Agonista/
Antagonista
Nota:
Os antagonistas ao se ligarem ao receptor não produzem efeito nenhum, mas ocupam o receptor impedindo que outra molécula o ative
Indices
terapêuticos
Margem de
segurança
Farmacologia e o DMO
Análogos de VIT D
D3 mais potente
EV ou VO
Bile relacionada a absorção
EA relacionados a iatrogênia
Bifosfonatos
2ª ger
+ utilizados, + baratos
Alendronato, pamidronato
VO
Em jejum
Não posso fazer para o DRC
EA: intolerância TGI; IRA; Hipocalcemia
3ª geração
ác. zoledrônico, ác. risedrônico
EV
hipercalcemia do malignidade
Quelar cation divalente
Tendência maior de se acoplar na matriz óssea
Apoptose de osteoclastos e inibição
da formação do coleterol
Análogos do PTH
Nota:
Pth intermitente --> anabolismo da Matriz óssea
ininterrupto --> osteoporose
Teriparatide
VE, subcutânea
Os distúrbios do CA e do P estão
associados a diversa situações clinicas:
DRC,convulsões alterações do ECG
Um pouco de Fisiologia
Regulação hormonal
Vit D
Nota:
1,25 di hidroxivitamina D
tbm chamado de calcitriol
inibe o PTH
é um pró hormônio
Nos Rins vira a Vit D ativa através da 1alfa hidroxilase
Nota:
Estimulada pela, hipocalcemia, aumento do PTH e hipofasfatemia
O obj é aumentar as concentrações
plasmáticas de cálcio e de fosfóro
Absorção intestinal de Ca e Pi
Rim: estimula a reabsorção de ca e P
Ossos: Renovação óssea e calcificação do osteóide
PTH
Nota:
Nos ossos incentivam os osteoblastos e a liberação de ca e P
>> nos rins inibe a reabsorção de fosforo e estimula a reabsorção de Ca
Estimulado por uma baixa
concentração de Ca circulante
Inibido pela hipercalcemia e pela Vit D ativa
Tecidos Chave
Rins
Ossos
Intestino
Vit D
Agonista do receptor de Ca
Aumento da sensibilidade
Uma menor redução do nível de Ca
que leva à supressão o PTH
Quelantes de fosfato
Antiplaquetários
Fisiologia das plaquetas
Nota:
A agregação plaquetária se inicia com sua adesão, seguindo para sua ativação, que depende do fator II a e do ADP se ligando em receptores plaquetários, o que desencadeia toda uma cascata que acaba na ativação do fibrinogênio para agregação plaquetária, por fim.
São fragmentos citoplasmáticos dos megacariócitos
Atuam na manutenção da hemostasia, junto com a parede
vascular, os fatores de coagulação e o sistema fibrinolítico
ativadas por exposição ao colageno
tbm estão presente nos processos de
inflamação e cicatrização das feridas
circula no sangue durante 10 dias, em média;
retirada e destruida pelo baço
As plaquetas ligam-se umas as outras através da ligação do
fibrinogênio à glicoproteína IIb – IIIa.
Nota:
A glicoproteína IIb – IIIa apenas se liga ao fibrinogênio
após a plaqueta sofrer a alteração para a forma de pseudópode, ou seja, a glicoproteína IIb-IIIa é
cálcio-dependente
agonistas plaquetários: ADP, trombina, epinefrina, fator de
ativação plaquetária (PAF), o tromboxano e o colágeno
O Complexo glicoprotéico Ib se liga ao fator de von Willebrand (FvW), possibilitando a
adesão de outras plaquetas circulantes na superfície vascular.
Classes
São interligadas, se dividindo em classes pra falar onde a droga
age primordialmente, mas toda a cascata será alterada
Agregação
inibidor da glicoproteína 2b/3a
abciximabe;
eptifimabe; tirofibana
Nota:
abciximabe não tem excreção renal
Ativação
Inibidores do COX1
Aspirina
Nota:
AINE; indicado para pacts com risco muito alto de evento cardiovascular
Inibidor irreversível
Dose: 50-375mg dia APÓS O ALMOÇO
Interação com o Metotrexato
Nota:
A aspirina é usada como antiinflamatório nas doenças reumatológicas, o AAs diminui o clearence renal do MTX
Interação com inibidores da bomba
de prótons (omeprazol, pantoprazol)
Função
Inibidores da ADA
Dipiridamol
aumento da adenosina
Causo um estresse miocárdico
Uso na cintilografia de perfusão miocárdica
com estresse farmacológico
Nota:
pcts que não tem condições de fazer um teste de esforço (angina instável de alto risco; IAM <2dias; arritmias não controladas...)
Fibrinolíticos
fibrinólise é o processo através do qual um coágulo de fibrina (produto da
coagulação do sangue) é destruído pela "plasmina"
Existe uma proteína inativa de origem hepática
(plasminogênio) que é ativado em plasmina .
São conhecidos dois ativadores fisiológicos do plasminogênio: o ativador do
plasminogênio do tipo tecidual (t-PA) e o ativador do plasminogênio do tipo
uroquinase (u-PA)
o mecanismo das drogas é uma exacerbação da
fibrinólise em vivo, com um aumento dos ativadores do
plasminogênio
Estreptoquinase
IAM com elevação de st
EA: Sangramento; hipotensão; reações alérgicas
Alteplase
IAM com elevação de st
AVCi que pode ser trombolizado
Janela de 4,5 horas sendo
descartado AVChem
TEP
EA: Sangramento (SNC); angioedema
Tenecteplase
IAM com elevação de st
dose única em bolus
EA: sangramentos; fibrinólise sistêmica
Contra indicações absolutas
Hemorragia intracraniana prévia; lesão vascular cerebral estrutural conhecida;
neoplasia intracranial maligna; avc isquêmico dentro de 3 meses; suspeita de
dissecção de aorta; sangramento ativo; diatese hemorrágica; significativo trauma
craniano fechado há 3 meses ; significativo trauma facial a 3 meses
""inibidores da fibrinólise""
ác tranexâmico
bloqueio mecânico, faz com que a
plasmina não consiga se ligar a
fibrina
Controle de sangramentos maciços
Trauma, cir de prostata, Cir de quadril
Excreção RENAL
Todos os trombos gerados durante o uso da
droga não vão conseguir ser degradados pela
plasmina
Anticoagulantes
Formação do trombo
Lesão do vaso, adesão de plaquetas,
fatores de coagulação, fibrina
Terapias
antitrombóticas
Antiplaquetários
Fibrinolíticos
Anticoagulantes
Trabalham na cascata de coagulação
Orais
Antag da Vit K
Fatores 2; 7; 9; 10 + proteínas C e S
Nota:
2+7=9 parabéns tirou 10
Cumarínicos
Atuam na Vit K redutase que é responsável por
transformar a Vit K oxidada em Vit K reduzida
Varfarina
meia vida de 20-60h
Excreção: metabólitos
inativos urina e fezes
Interações
Alimentos (-absorvida com estômago cheio)
(alimentos com vit k; folhas verdes escuras
mesma quantidade todos os dias ou consumo
nenhum)
CYP2C9
enzima hepática (metabolização)
Medicações que ativam mais a enzima
(barbituricos; carbamazepina)
diminuo a ação da Varfarina no corpo
Competem pela enzima (amiodarona;
clopidogrel; fluoxetina) alargam o INR
EA: sangramentos; Necrose cutânea
Inibidores Diretos
Parenterais
Heparinas
Biológicas
Heparia não fracionada (HNF); Heparina de baixo peso molecular (HBPM)
HNF não tem excreção renal
Sintética
Fondaparinux
São catalisadores de reações que inibem
a cascata de coagulação facilitando a
ligação dos fatores Xa e IIa à
anti-trombina.
Antidoto: Protamina
100% na HNF; 30-50% da HBPM; não
tem efeito no fondaparinux