No início, Henry Ford criou o Fordismo – um processo de produção em massa, fabricando automóveis iguais para todos os
consumidores. Depois de entrar em declínio, na década de 70, a General Motors (GM) flexibilizou a produção e o modelo de gestão, produzindo
carros de vários tipos e cores. Após essa fase, a indústria conseguiu direcionar e segmentar melhor a produção conforme o gosto dos públicos.
Hoje, através da cocriação, o próprio consumidor já participa do desenvolvimento de produtos e serviços, com ideias e sugestões.
O DESAFIO DE COCRIAR
Para André D’Angelo, professor de pós-graduação em Branding da PUCRS e dono da Think Marketing,
o grande desafio para as empresas nesse novo processo (de cocriação) é conseguir coordenar a colaboração e saber aproveitar as opiniões dos
clientes juntamente com o conhecimento técnico de seus funcionários. Dessa forma, os colaboradores de cocriação podem ser
divididos e gerenciados, de acordo com as etapas do processo, em: conceituador, designer, testador, especialista técnico e divulgador.
Ainda, para que tudo isso realmente funcione e colabore para o desenvolvimento de novos produtos e serviços que tenham mais chances de
emplacar no mercado, é preciso levar em consideração três fatores: a viabilidade econômica, a viabilidade tecnológica e o desejo do
consumidor. Além de estabelecer algumas definições, como: Objetivo: criar, aprimorar, testar, disseminar?“Local”: físico ou virtual?Momento: início, meio ou fim?Matéria-prima: bruta ou lapidada?Prazo: ad infinitum (ilimitado) ou deadline rigoroso?
EMPRESAS QUE UTILIZAM A COCRIAÇÃO
GAFISA - Um exemplo bem legal e atual de cocriação é o Edifício Colaborativo que a Gafisa vai construir: o Eureka. Através de uma página no Facebook, os internautas podem dar ideias do que o prédio deve ter.
Fonte: http://www.comunicacaoetendencias.com.br/o-processo-de-cocriacao-como-diferencial-competitivo