Aula 02- A Ética Filosófica de Platão e a Ética das virtudes de Aristóteles
Ética Filosófica de
Platão
Platão
Foi Discipulo de Sócrates
Maiêutica
Recuperar o valor da
dignidade moral da
pessoa
Verdade está no
interior de cada um
Basta um bom
método para
retirá-la
Foi o primeiro a enfrentar filosoficamente o "BEM''
Mundo ideal
Lugar abstrato onde existe o
''BEM'', a verdade, a justiça, o
Belo e todas as noções perfeitas
que existem
Dialética
Imutabilidade e
perfeição
(ser-em-si)
''Ciência por excelência''
Método que permite fundar
a vida prática das pessoas
empíricas na Ideia universal
do Bem
Platão abandona o mundo sensível,
onde não há a verdadeira realidade
Conceito de Justiça
Construção de uma
sociedade onde seu maior
valor seja a justiça
Mundo real
Onde existe a luz
plena
Percebemos a sombra
Ética deve ser seguida pela
sociedade
Articula entra ética e
estética, entre o Belo e o
Bom
Bem universal (bem
como ideia)
Medida
Moderação
Beleza
O ser em toda sua
transparência
Harmonização
das partes da vida
humana
Prazer e o intelecto
Guiando as ações
Intelecto
Ideal de bem
Prazer
I-moderado
Verdade
Forjar a si mesmo como uma
pessoa moral, ''boa'', caráter de
autenticidade
Pessoa moral
Harmonizar-se internamente
com o Bem em-si
Vida moral
Vida moderada
Ética das virtudes de Aristóteles
Aristóteles
Aprofundará a concepção platônica da vida boa
Concorda com a ideia de que prazer não
constitui o bem maior para a pessoa
Ataca a pretensão de fundamento
ontológico do bem humano que o
"Mundo das Ideias" de Platão
apresenta
Crítica a moral Platônica, e terá como alvo
essas estrutura na qual está fundada sua
concepção do ideal de Bem
A questão do que é o bem para alguém não se
resolve pela busca de um tipo ideal de vida
boa
A pessoa age sempre em contextos concretos, nos
quais, a cada vez, ela é chamada a posicionar-se, a
dar respostas, a decidir o que é o melhor a ser feito
As escolhas humanas variam de acordo
com o contexto
O que é o ''Bem'', ou o que é a escolha
''Boa'' depende dos fatores aplicados a
cada caso
Dificuldade de se pensar a ética como
ciência
Princípios gerais-universais e
imutáveis (leis)
A ética se apresentará como ciência prática, capaz de "estudar
e esclarecer esta compreensão factual da existência na sua
invariabilidade mediana"
A pessoa ética deve desenvolver uma
capacidade prática ou sagacidade
que o possibilite a agir com
retidão.
''Fundador da ética filosófica''
As virtudes
Dianoéticas ou
intelectuais
Mundo social
Nossas ações cruzadas com as de outras
pessoas
Bem comum
Harmonia com aquilo que é igualmente
desejável para os outros
Interesse coletivo
Pessoa ética
Revela seu caráter
Razão prática
Auxilia a pessoa por determinação
dos meios ideais para alcançar os
verdadeiros fins
Capacita alguém na
direção de sua vida prática
Razão teórica
Conhece as coisas
necessárias e universais
Conduz a sabedoria
Vida Mediativa
Dedicar-se a meditação
Capacidade prática
Uma pessoa sábia e
também sagaz e não se é
um sem ser o outro
Deve ter também a
capacidade de deliberar
quando a situação exige
Vida política
reformada
Não equivale a uma vida
intelectual, voltada a pesquisa da
verdade
Para Aristóteles "é uma excelência
(a sagacidade) que permite alguém
alcançar seu bem último no
exercício da virtude moral
praticada por ela mesma nas
relações como os outros"
O bem supremo do
Homem: a felicidade
Em suas ações a pessoa sempre tende a a fins que
correspondem o bem
Mas nem todos os fins dispostos para a
ação equivale em importância
Todos os nossos fins e propósitos estão
em função de um fim último e de um bem
supremo
No entanto a vida virtuosa aquela
que possibilita alguém viver
racionalmente
As Virtudes Éticas
Na pessoa resultam do hábito: o que é próprio da pessoa é
que ela é capaz de estabelecer fins que visem à justiça e,
pelo exercício, de atualizar esse bem
como não existe virtude fora de uma vida virtuosa, não
existe justiça senão na realização do que é justo
Para Aristóteles, o contrário da virtude é o excesso,
ou demais ou de menos
virtude implica a ideia
de uma justa medida
Os excessos da vida sensível somente podem
ser mediados pela superior atividade da alma,
a razão, capaz de impor aos sentimentos e
ações a justa medida. De todas as virtudes, a
justiça será a mais elevada, precisamente por
ser a característica do justo meio.