SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
DE PIERRE BOURDIEU:
Limites e Contribuições.
Cláudio Marque Nogueira e Maria Alice Nogueira
A Constituição do Sujeito:Indivíduos Abstratos
(igualdade de condições) X Sujeitos
Socialmente Constituidos.
Subjetivismo X
Objetivismo
Representações,
Preferências, escolhas e
ações do indivíduo
Abordagens
Estruturalistas
Falta teoria de ação ->
uma mediação entre a
passagem da estrutura
social e a ação individual.
Incorporação de conjunto de disposições (Habitus
familiar ou de classe) que conduziria-o ao longo do
tempo e em vários ambientes de ação
O Ator da SE não é isolado,
reflexivo, nem determinado
mecanicamente
Cada indivíduo passa a ser
caracterizado por uma bagagem
socialmente herdada (Os Três
Capitais)
Componentes Objetivos:
Capital Econômico,
Capital Social, Capital
Cultural Institucionalizado
Conhecimento da
organização e
hierarquia escolar e
determinação de
estratégias no
investimento
escolar
Há um determinismo
sobre os grupos sociais
O grau de investimento
está relacionado ao
retorno provável que se
pode obter com o título
escolar (mercado
trabalho e mercados
simbólicos)
Graus de
investimentos dos
Grupos Sociais
Disposições e Estratégias
Classe Popular: Modo
Moderado. Retorno
baixo, incerto e a longo
prazo.
Classe média ou pequena
Burguesia: Investimento pesado e
sistematicamente: Ascensão Social,
Ascetismo (renúncia)
e Malthusianismo
(fecundidade)
Boa Vontade Cultural
e Reconhecimento da
Cultura Legítima
Influência da
trajetória
ascendente
ou
descendente
As Elites Econômicas e culturais:
Investimento Pesado, porém laxista.
Sucesso escolar "Natural",
Condições objetivas tornaria o
fracasso escolar quase improvável.
Elite Capital
Cultural
Elite Capital
econômico
Componentes subjetivos:
Capital Cultural Incorporado
- Cultura Geral
A ESCOLA E O
PROCESSO DE
REPRODUÇÃO DAS
DESIGUALDADES
SOCIAIS
Princípios da Inteligibilidade:
Relações entre os sistema de
ensino e a estrutura das relações
entre classes.
Arbitrário Cultural: A
Cultura Escolar seria
socialmente reconhecida
como a cultura legítima,
como a única
universalmente válida.
A Cultura Escolar é imposta como
legítima pelas classes
dominantes.
A autoridade pedagógica e suas
ações é legitimada pela sua
capacidade de se apresentar
como não arbitrária e não
vinculada a nenhuma classe
social.
A escola exerce, livre de
qualquer supeita suas
funções de reprodução
e legitimação das
desigualdades sociais.
Tratando como
IGUAL
A Posse do Capital
Cultural Favoreceria:
Melhor desempenho nos
processos formais e informais
de avaliação
A Escola cobra não
apenas um conjunto
de referências
culturais e linguísticas
mas um modo
específico dese
relacionar com a
cultura e o saber.
O Aluno Esforçado
O Aluno Prodígio (ideal)
Desempenho Escolar - Os
alunos que dominam, por sua
origem, os códigos necessários
a decodificação e assimilação
da cultura escolar.
Uma
naturalização
da herança
cultural
Inferioridade
inerente em
termos
intelectuais
ou morais.
Se opõe a visão funcionalista, meritocrática,
moderna e democrática da escola.
Década de 60
Desigualdades Escolares
Pesquisa Quantitativas na década
de 50 mostraram o peso das origens
sociais nos destinos escolares
Nos anos 60 uma visão mais
crítica sobre a massificação do
ensino.
A forte relação entre desempebho
escolar e origem social se torna a
sustenção das teorias de Boudieu
Meritocracia e Justiça Social
X Reprodução e Legitimação
da Desigualdade Social
Grande Contribuição de
Bourdieu: Apesar da escola
ser considerada uma
instituição neutra, de que
trataria todos igualmente,
ele mostra que as chances
são desiguais para cumprir
as exigências, muitas
vezes inplícitas ,da escoia.
CRÍTICAS
O Conteúdo escolar não pode ser definido como
arbitrário cultural dominante. De que os conteúdos
não foram selecionados por pertencerem a classe
dominantes. Por serem reconhecidos como superiores
a classes superiores o valorizam socialmente.
Diversidade interna dos sistemas de ensino.