Natural de Eleia, cidade grega na costa sul
da Magna Grécia.
Considerado o membro mais expoente da Escola
Eleática, que enfatizava a natureza imutável da
realidade.
As questões filosóficas de tal escola se concetraram na comparação entre
conhecimento sensível e racional. O único conhecimento válido seria o proveniente
da razão
A existência é atemporal, uniforme, engendrada, necessária e indestrutível,
enquanto a mudança é impossível. Desta forma, nega a existência do nada ou
"não ser". Esta é considerada a primeira digressão filosófica sobre o fenômeno
do "ser", que foi contraposta com a afirmação de Heráclito de que "nenhum
homem pisa duas vezes no mesmo rio", a primeira digressão sobre o conceito
do "devir".
Parmênides e Heráclito são considerados os fundadores da ontologia, parte da metafísica que trata da natureza, realidade e existência dos
entes. Aborda o ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum, inerente a todos e a cada um dos seres
objeto de seu estudo.
A aparição do termo "ontologia" data do século XVII e corresponde à divisão
que Christian Wolff realizou quanto à metafísica, seccionando-a em
metafísica geral (ontologia) e as especiais (Cosmologia Racional, Psicologia
Racional e Teologia Racional).
Não existe passado ou futuro, somente um
eterno e imutável presente, isto é, só existe "o
que é"
Primeiro a recorrer á lógica e a linguagem ao invés da observação
Lógica por este empreendida: se algo pode ser pensado e colocado em palavras, então sua existência é
certa. Pensar e falar sobre algo que não existe não faz sentido, logo, "não é"!
Propugnador de reflexões acerca da diferença entre
verdade e aparência, proposta que influenciou a doutrina
platônica das formas e a metafísica aristotélica. É por isso
que muitos filósofos e filólogos consideram que
Parmênides é o fundador da metafísica.