A Idade Média foi um longo período
da história que esteve marcado por
uma sociedade religiosa.
Poesia chamada de cantiga, utilização
da vassalagem (relação entre o
proprietário de terra e o guerreiro)
Cantigas de Amigo: sofrimento da mulher separada do amante ou
amigo; Angústia; Cenário é o campo; Desejo de relacionamento
entre nobres e plebeias; Reflexo da sociedade patriarcal
Cantigas de Amor Escritas em primeira pessoa O eu-poético declara o amor à
dama; O cenário é a rotina palaciana; A amada é reverenciada;
Demonstração da servidão amorosa; A mulher é um ser inatingível,
idealizada; O amor é idealizado; Sofrimento amoroso; Aflição e desgosto
Cantigas de Escárnio (crítica indireta) e Cantigas de Maldizer
(crítica direta): Sátiras; Trocadilhos; Ambiguidade;
relação entre a
poesia e a música
2 - HUMANISMO
(1418-1527)
Valorização do homem. Surge
mais atenção à natureza humana.
A literatura mantém
características religiosas, mas
com algumas alterações
Fernão Lopes Michel
Montaigne Gil Vicente
Textos teatrais: eram divididos em autos ou farsas.
Crônicas históricas: tinham como objetivo relatar a vida dos reis por meio de
documentos históricos, por isso houve uma busca de rigor e objetividade,
embora ainda se atribuísse aos reis toda a iniciativa pelos feitos históricos.
Poesia humanista: possuía as mesmas características das cantigas trovadorescas,
mas houve uma separação entre a música e a poesia, que passou a ser feita para
ser declamada nos palácios e ficou conhecida como poesia palaciana.
Novelas de cavalaria: eram histórias ficcionais, de aventuras, em que
os personagens demonstravam heroísmo, lealdade e religiosidade.
Antropocentrismo, o homem no centro do
conhecimento;
Demonstração da figura humana, suas
expressões e detalhes das proporções;
Descentralização do conhecimento, onde a
Igreja perde o monopólio do conhecimento com
o desenvolvimento da imprensa
Apoio aos valores
cristãos e medievais.
Descoberta da
natureza,
considerados
refúgios para as
mágoas do amor;
Teocentrismo x Antropocentrismo;
Separação entre a música e a poesia;
Cientificismo e o
racionalismo;
3 - CLASSICISMO (1527 – 1580)
fez parte do Renascimento
europeu, durante os séculos XV e
XVI.
o desenvolvimento científico e cultural dependia
do aval ou do aceite da Igreja Católica
o retorno às formas clássicas
Observação: em
relação a natureza.
Universalismo: defende
as teorias universais.
Objetividade: a
observação da realidade.
Racionalismo: operação
lógica para entender as
conclusões de proposições
Neoplatonismo: admiração platônica
do amor e da sensualidade.
Valores clássicos: as características do Classicismo eram vistas
como exemplos de perfeição para a produção artística.
Antropocentrismo:
humanidade no centro.
Paganismo: refere à
mitologia grega e romana.
O predomínio
da razão.
Nacionalismo: valorização da nação (histórias nacionais).
Sá de Miranda, versos decasílabos
Luís Vaz de Camões, "Os Lusíadas"
4 - QUINHENTISMO
(1500 – 1601)
produções
informativas e
formativas
Conquista material e espiritual
Textos descritivos e informativos
Utilização de adjetivos
Linguagem simples
Crônicas de viagens
Padre José de Anchieta (tinha
função de catequizar os índio)
Carta de Pero Vaz de Caminha
Manuel da Nóbrega (chefe
da primeira missão
jesuítica à América)
5 - BARROCO (1601 – 1768)
textos refletem elementos rebuscados e quase
sempre extravagantes, onde são valorizados os
detalhes em um jogo de contrastes.
Cultismo: caracterizado pelo do "jogo de palavras", nesse estilo a linguagem é rebuscada e
culta, chegando a ser extravagante. Nele, há a valorização de detalhes e dos pormenores.
Conceptismo: identificado pelo "jogo de ideias", imposição de conceitos e a definição de
um raciocínio lógico
Linguagem dramática; Racionalismo; Exagero e rebuscamento; Uso de figuras de linguagem;
União do religioso e do profano; Arte dualista; Jogo de contrastes; Valorização dos detalhes;
Cultismo (jogo de palavras); Conceptismo (jogo de ideias).
Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira
6 - ARCADISMO
(1768 – 1836)
simplicidade por meio da
exaltação na natureza
Oposição ao Barroco; Inspiração Iluminista; Equilíbrio e busca da
perfeição Racionalismo, bucolismo e pastoralismo; Retomada
dos valores clássicos (greco-romano); Idealização da mulher;
Pureza e ingenuidade humana; Linguagem simples e objetiva;
Figuras mitológicas; Uso de pseudônimos; Preferência por
sonetos; Temática cotidiana; Valores da natureza
Cláudio Manuel da Costa, José de
Santa Rita Durão, Tomás Antônio
Gonzaga e Manuel du Bocage
Fugere Urbem: fuga da cidade
Locus Amoenus: lugar ameno
Inutilia Truncat: cortar o inútil
Carpe Diem: aproveite o
momento