Kaspar Hauser ou a fabricação da realidade

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Mapa Mental sobre Kaspar Hauser ou a fabricação da realidade, creado por Wesley Sousa el 09/04/2015.
Wesley Sousa
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Resumen del Recurso

Kaspar Hauser ou a fabricação da realidade
  1. A significação do mundo deve irromper antes mesmo da codificação linguística com que o recortamos: os significados já vão sendo desenhados na própria percepção/cognição da realidade.
    1. Signo, significação e realidade
      1. O signo seria, afinal, algo que substitui ou representa as coisas, isto é, a realidade.
        1. Mostraram todos os tipos de signos para Kaspar Hauser, na certeza que ele compreenderia o ambiente que o rodeava.
          1. A "ausência de fala" de Kaspar Hauser descodifica de modo sempre aberrante a significação do mundo.
      2. A significação linguística
        1. O triângulo de Ogden e Richards fez história e procurou definir o "significado de significado".
          1. A realidade extralinguística não seria decisiva para a articulação do significado dos signos; o que importa é que a relação entre símbolo e referência seja correta e até lógica.
        2. Os "enigmas" de cognição e compreensão do mundo de Kaspar Hauser, estão a indicar que a percepção depende sobretudo de uma construção e de uma prática social.
          1. Prática social ou Práxis que residiria o mecanismo gerador do sistema perceptual que, a seu turno, vai "fabricar" o referente.
            1. Sem práxis não há significação
          2. Kaspar Hauser não dispunha de esteriótipos perceptuais, a sociedade que vai impor-lhe a língua como instrumento cognitivo, sem passar pela práxis. Passando assim, a conhecer o mundo pela língua.
            1. A língua passa a atuar sobre a práxis.
              1. Língua
                1. Práxis
                  1. Esteriótipos
              2. Kaspar Hauser torna-se subversivo quando, ao não aceitar os referentes que a sociedade lhe impõe, abala os fundamentos da ilusão referencial. Por isso ele deve morrer, pela práxis libertadora.
                1. A lição de Kaspar Hauser permanece como um modelo de práxis libertadora.
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