Decorre de uma insuficiência
cartilaginosa resultante de eventos
mecânicos e biológicos associado a
um componente inflamatório.
Mais comum em mulheres > 60
anos. Mas, com 85 anos a
prevalência de OA radiográfica é
de 100%.
Fatores de Risco
Idade avançada
Sexo
femino
Predisposição genética
Obesidade
Sobrecarga mecânica
Doenças ósseas e
articulares congênitas
Afecção inflamatória
articular prévia
Classificação
Primária
Mãos, joelhos, quadril,
coluna cervical e
lombar.
Idiopática
Secundária
Pessoas mais jovens
Decorre de algum acontecimento
Sítios não habituais:
MTCF, Punhos e
cotovelos
Localizada ou Generalizada (3 ou mais áreas)
Clínica
Discrepância clìnica-radiológica
Artralgia de caráter mecânico,
Rigidez matinal fugaz. Achados
de crepitações, nódulos.
Ausência de sintomas
constitucionais e provas
inflamatórias
Crises inflamatórias: Aumento de volume
articular, agudização da dor e hiperemia.
Formas
Mãos: OA nodal erosiva (sinal da gaivota no RX, ou não -> Nódulos
de Bouchar (próx) e de Heberden (dist),
dolorosos ou assintomáticos. Rizartrose.
Joelho: Gonartrose. Associada à genovalgo/varo e redução de compartimentos.
Pode haver cisto de Baker e outros achados. Classificação de Kellgren
Lawrence. Condromalácea de patela (pode ocorrer por diversas causas).
Quadril: Coxartrose. Mais comum em homens < 50 anos.
Ombros (é subdiagnosticada, geralmente na
acromioarticular); Pés (Hálux Valgo);
Coluna: é o Sítio mais comum. Pode acometer o disco, o
corpo ou as interapofisárias. Pode se associar à estenose
de canal lombar (com claudicação neurogênica).
Diagnóstico
Clínico!!
Exames complementares: Raio X com Esclerose
subcondral, Redução do espaço articular
ASSIMÉTRICA, Osteófitos, Cistos ósseos.
Sintomáticos: Sulfato de condroitina e
glucosamina, diacereína, ácido hialurônico
intra-articular, extrato insaponificável de soja
e abacate, Colágeno tipo II não hidrolisado.
Modificadores de doença: Sulfato de
condroitina e glucosamina, Diacereína. (baixa evidência)
Cirúrgico
Artroplastia (indicado para dano funcional
importante e/ou dor intratável.
Não farmacológica
Educação do paciente; Perda de peso;
Fortalecimento muscular; Evitar exercícios que
agravem dor; Órteses; Bengalas e palmilhas.