Método Científico

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Mapa Mental sobre Método Científico, creado por Enzo Orion el 18/08/2020.
Enzo Orion
Mapa Mental por Enzo Orion, actualizado hace más de 1 año
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Resumen del Recurso

Método Científico
  1. História
    1. Início

      Nota:

      • A revolução científi ca propriamente dita ocorreu nos séculos XVI e XVII, com Copérnico, Bacon e seu método experimental, Galileu, Descartes e outros. Não surgiu, porém, do acaso. Toda descoberta ocasional e empírica de técnicas e de conhecimentos referentes ao universo, à natureza e ao homem serviu para preparar o surgimento do método científi co e o caráter de objetividade que caracterizaria a ciência a partir do século XVI (ainda de forma vacilante) e agora (já de forma rigorosa).
      1. Desenvolvimento

        Nota:

        • Aos poucos, o método experimental foi aperfeiçoado e passou a ser aplicado em novos setores. Por fi m, no século XX, a ciência, com seus métodos objetivos e exatos, desenvolveu pesquisas em todas as frentes do mundo físico e humano, atingindo um grau de precisão surpreendente não só na área das navegações espaciais e de transplantes, como nos mais variados setores da realidade.
      2. Níveis

        Nota:

        • Com relação ao homem, por exemplo, pode-se considerá-lo em seu aspecto externo e aparente e dizer uma série de coisas ditadas pelo bom senso ou ensinadas pela experiência cotidiana. Pode-se estudá-lo com um propósito mais científi co e objetivo, investigando experimentalmente, por exemplo, as relações existentes entre certos órgãos e suas funções. Pode-se também questioná-lo quanto à sua origem, sua realidade e seu destino e, ainda, investigar o que dele foi dito por Deus por meio dos profetas e de seu enviado, Jesus Cristo. Têm-se, assim, quatro espécies de considerações sobre a mes- 6 Metodologia científi ca ma realidade. O homem, conseqüentemente o pesquisador, está se movendo dentro de quatro níveis diferentes de conhecimento.
        1. Empírico

          Nota:

          • Pelo conhecimento empírico, a pessoa percebe entes, objetos, fatos e fenômenos e sua ordem aparente, tem explicações concernentes à razão de ser das coisas e das pessoas. Esse conhecimento é constituído por meio de interações, de experiências vivenciadas pela pessoa em seu cotidiano e de investigações pessoais feitas ao sabor das circunstâncias da vida; é sorvido do saber dos outros e das tradições da coletividade ou, ainda, tirado da doutrina de uma religião positiva. 
          1. Científico

            Nota:

            • O conhecimento científico vai além do empírico, procurando compreender, além do ente, do objeto, do fato e do fenômeno, sua estrutura, sua organização e funcionamento, sua composição, suas causas e leis.
            1. Certo

              Nota:

              •  Certo, porque sabia explicar os motivos de sua certeza, o que não acontecia com o conhecimento empírico. 
              1. Geral

                Nota:

                •  Geral, no sentido de conhecer no real o que há de mais universal e válido para todos os casos da mesma espécie. A ciência, partindo do indivíduo concreto, procura o que nele há de comum com relação aos demais da mesma espécie.
                1. Metódico e Sistemático

                  Nota:

                  • Metódico e sistemático, já que o cientista não ignorava que os seres e os fatos estavam ligados entre si por certas relações e seu objetivo era encontrar e reproduzir esse encadeamento, o qual alcançava por meio do conhecimento ordenado de leis e princípios.
                2. Filosófico

                  Nota:

                  • O conhecimento filosófico distingue-se do conhecimento científico pelo objeto de investigação e pelo método. O objeto das ciências são os dados próximos, imediatos, perceptíveis pelos sentidos ou por instrumentos, pois, sendo de ordem material e física, são suscetíveis de experimentação. A fi losofi a procura compreender a realidade em seu contexto mais universal. Não há soluções definitivas para um grande número de questões. Entretanto, a filosofia habilita o ser humano a fazer uso de suas faculdades para ver melhor o sentido da vida concreta.
                  1. Teológico

                    Nota:

                    • O conhecimento revelado — relativo a Deus — e aceito pela fé teológica constitui o conhecimento teológico. Este, por sua vez, é o conjunto de verdades ao qual as pessoas chegaram não com o auxílio de sua inteligência, mas mediante a aceitação dos dados da revelação divina. Vale-se de modo especial do argumento de autoridade. São os conhecimentos adquiridos nos livros sagrados e aceitos racionalmente pelas pessoas, depois de terem passado pela crítica histórica mais exigente. O conteúdo da revelação, feita a crítica dos fatos ali narrados e comprovados pelos sinais que a acompanham, reveste-se de autenticidade e de verdade. Essas verdades passam a ser consideradas como fi dedignas e por isso são aceitas. Isso é feito com base na lei suprema da inteligência: aceitar a verdade, venha de onde vier, contanto que seja legitimamente adquirida.
                  2. Trinômio

                    Nota:

                    • Já foi visto que o problema do conhecimento é, em grande parte, enigmático. O ser humano é cheio de limitações, e a realidade que pretende conhecer e dominar é múltipla e complexa. Diante disso, surgem inúmeras questões: o ser humano pode conhecer a verdade? O que é a verdade? Quais são as evidências que temos de que as verdades reveladas pela religião ou descobertas pela ciência são realmente a verdade ? Como podemos ter certeza de que o ser humano e a humanidade estão no caminho certo?
                    1. Verdade

                      Nota:

                      • O que é, então, a verdade? É o encontro da pessoa com o desvelamento, com o desocultamento e com a manifestação do ser. A essência das coisas se manifesta, torna-se translúcida, visível ao olhar, à inteligência e à compreensão humana. Pode-se dizer que há verdade quando percebemos e expressamos o ser que se desvela, que se manifesta. Há uma certa conformidade entre o que julgamos e dizemos e aquilo que do objeto se manifesta. Muitas vezes ocorre ainda de, levados por certas aparências e sem o auxílio de instrumentos adequados, emitirmos conclusões precipitadas que não correspondem aos fatos e à realidade: temos, então, o erro. E os erros são freqüentes ao longo da história, como, por exemplo, as afi rmações do geocentrismo, da geração espontânea etc.
                      1. Evidência

                        Nota:

                        • As afi rmações erradas decorrem muito mais de nossas atitudes precipitadas e de nossa ignorância com relação à natureza daquilo que se oculta e se desvela aos poucos do que da própria realidade. A verdade só resulta quando há evidência. Evidência é manifestação clara, é transparência, é desocultamento e desvelamento da natureza e da essência das coisas. A respeito daquilo que se manifesta das coisas, pode-se dizer uma verdade. Entretanto, como nem tudo se desvela de um ente, não se pode falar arbitrariamente sobre o que não se desvelou. A evidência, o desvelamento, a manifestação da natureza e da essência das coisas são, pois, o critério da verdade.
                        1. Certeza

                          Nota:

                          • Finalmente, a certeza é o estado de espírito que consiste na adesão fi rme a uma verdade, sem temor de engano. Esse estado de espírito fundamenta-se na evidência, no desvelamento da natureza e da essência das coisas. Relacionando o trinômio, pode-se concluir dizendo que, havendo evidência, isto é, se o objeto, fato ou fenômeno se desvela ou se manifesta com sufi ciente clareza, é possível afi rmar com certeza, sem temor de engano, uma verdade. Quando não houver evidência ou sufi ciente manifestação do objeto, fato ou fenômeno, o sujeito estará em outros estados de espírito, o que deve transparecer também em sua expressão ou linguagem. São os casos da ignorância, da dúvida e da opinião.
                          1. Ignorância

                            Nota:

                            • Ignorância é um estado intelectual negativo, que consiste na ausência de conhecimento relativo às coisas por falta total de desvelamento. A ignorância pode ser vencível, invencível, culpável e inculpável.
                            1. Vencível

                              Nota:

                              • Quando pode ser superada.
                              1. Invencível

                                Nota:

                                • Quando não pode ser superada.
                                1. Culpável

                                  Nota:

                                  • Quando há obrigação de fazê-la desaparecer.
                                  1. Inculpável

                                    Nota:

                                    • Quando não há obrigação de fazê-la desaparecer.
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