EDUCAR E CONVIVER NA CULTURA GLOBAL - J.GIMENO SACRISTÁN
Descripción
Sacristán (2002, p. 80) foca o fenômeno da hibridação “[...] como um lugar real, como um espaço a desenvolver, como um ponto de vista para firmar atitudes de tolerância, como um modelo de entender a gênese da cultura que neutralize identidades excludentes”. Nesse sentido, segundo o mesmo autor, trata-se de “[...] admitir o intercâmbio cultural e de procurar fazer com que as culturas [...] não resistam a se misturar com as outras, amparando-se a diferença em seu direito”.
EDUCAR E CONVIVER NA
CULTURA GLOBAL -
J.GIMENO SACRISTÁN
Nota:
Ancoramos no mundo,
primeiramente, transformando-o em uma complexa rede de relações,
interdependências e sentimentos com e para os demais. Esse é o primeiro grande princípio para repensar a educação e para extrair consequências sobre a funcionalidade das escolas, se é que continuam tendo.
Somos seres culturais e não podemos escapar desse fato; no entanto, podemos escolher e construir a maneira de sê-lo.
As narrativas de progresso e as
aspirações da educação
Nota:
conceito
da escola como “o modelo ideal e para todos”
A sinfonia das narrativas: formas
de entender e de desejar o
progresso em educação
Nota:
A escolarização, à medida que se estende e se amplia, recebe acusações de degradação e de perda de qualidade.
Progresso e fracasso parecem ir de mãos dadas.
Cultura inatista, em que a verdade é dada pelo professor a alunos submissos e passivos.
Quatro manifestações
fundamentais do significado da
ideia de progresso no ocidente
Nota:
1. Acumulação de conhecimento e melhoria nas manifestações artísticas para melhorar a qualidade de vida
2. Avanço no aspecto
civilizatório assumindo modos suaves de se relacionar com os outros, implicando uma sociedade democrática.
3. Progresso moral: mais liberdade, justiça, igualdade, autonomia.
4. Desenvolvimento econômico – das formas de
produção e do comércio
Contribuições da educação para a realização desses ideais
Nota:
1. A educação como instrumento de difusão, reprodução e inovação do conhecimento.
2. A educação como instrumento para fundamentar um modo de vida em sociedade.
3. A educação como forma de inserir os sujeitos no mundo que os rodeia.
4. A educação como cultivo para o desenvolvimento
Para que queremos a educação
Nota:
1. Como aquisição da cultura ilustrada e ilustradora
2. Para a sociedade da informação
3. Como cientificismo pedagógico esperançoso do progresso da educação à luz da fé no conhecimento.
4. Como perspectiva multicultural de tendência relativista no qual se assenta o ideal iluminista.
5. Como formação do cidadão para uma sociedade democrática.
6. Para servir ao desenvolvimento e felicidade pessoal ajudada pelo conhecimento e pelas técnicas psicológicas.
7. Para o mundo do trabalho que hoje já não pode ser entendido como especialização, mas como diferenciação de uma formação geral que afeta a personalidade, o meio e o posicionamento da pessoa diante da vida.
8. Como movimento confuso pró qualidade, como um dos pilares da metáfora do mercado.
Todas essas maneiras de ver a educação são impulsos para manter o ideal de que esta constrói algo novo e distinto que faz as pessoas e a sociedade avançar.
As fontes da experiência: a condição globalizada do sujeito
Nota:
• O reencontro com um paradigma perdido
• A crítica à realidade existente nos proporcionou uma visão menos idealista da educação e mais comprometida com as condições reais em que ocorre. Assim aprendemos que nossos estudantes são
infelizes nas escolas, que não são compreendidos, que nossos bons desejos
chocam-se com realidades refratárias às boas intenções, que a face oculta da escolaridade pode ser justamente o revés dos nossos propósitos ou o que fazemos é relativo.
• Nessa crise de paradigmas, a dimensão educativa, por conta da globalização, está associada a uma crise de
conhecimento e de falta de respeito às diferenças culturais, vendo os sujeitos
como vítimas da doutrinação ou como passivos receptores de significados alheios a seus interesses
• Os modelos educativos
tradicionais deixam uma certa visão tímida sobre o valor dos frutos da cultura
para civilizar seres imaturos, porque para o relativismo pós moderno já não é possível pensar em uma cultura universal, mas sim na multiplicidade de culturas.
• A recuperação da educação deve partir de uma nova leitura do nosso tempo e não de um retorno ao passado.
Fatores que delimitam um panorama de instabilidade
dos poderes e das legitimidades que regiam a educação
Nota:
1. Sujeitos como vítimas da
doutrinação. Passivos receptores de significados alheios a seus interesses.
2. A educação, os sistemas
escolares e os currículos já não são considerados defensores bem intencionados de uma certa cultura e de valores civilizatórios válidos para todos. Já não é possível pensar na cultura universal, mas sim na multiplicidade de culturas.
3. O triunfo do economicismo neoliberal debilitou qualquer consideração que propusesse ideais educativos
extensíveis a todos por igual, prevalecendo um sentido da liberdade sem
solidariedade que fragmenta a sociedade, sendo incompatível com um currículo realmente comum.
4. O triunfo do conservadorismo
no campo pedagógico.
5. Deslocamento da função tradicional da escola por causa da sociedade da informação com seus avanços tecnológicos. A educação vê-se instigada pelas novas realidades de um mundo que se torna menor, mudando as referências das quais partíamos para considerar o sujeito da educação, a sociedade que deveria integrá-lo e a cultura digna de ser reproduzida.
A confusão do conceito de cultura
Nota:
1. Cultura escolar como algo
interno, clima, ethos ou vida interior das instituições, prática educativa, acumulação de uma arraigada tradição de costumes, rotinas e procedimentos. Os usos da educação são cultura
2. Cultura escolar como força para modelar a personalidade que as instituições escolares desenvolvem. Aqui a
cultura significa a totalidade das influências sobre o ser humano.
3. Cultura escolar como legado de saberes, de formas de sentir e de se expressar. Significa aquilo que nos humaniza, que nos dignifica e que não vem dado pela natureza. Aqui a cultura é entendida como cultivo das possibilidades do ser humano, partindo da crença de que em si mesma é algo valioso, que contém a potencialidade de aperfeiçoar quem a possua e seja possuído por ela.
4. Cultura escolar como a
tradução que os usos escolares fazem do sentido moderno do projeto perfectivo clássico e iluminista.
5. Cultura escolar como pluralidade cultural que
caracteriza uma determinada comunidade social, a maneira pela qual nos olhamos uns aos outros Não faltam exemplos, para uma maior confusão, que mesclam essas
cinco acepções em suas análises.
O sujeito na sociedade global
Nota:
• Quatro princípios fundamentais:
– A subjetivação: os sujeitos são possuídos pela cultura, transformamo-nos em membros de uma sociedade.
– A enculturação: no seu transcurso produz-se a inovação que os sujeitos
introduzem na cultura que
está sendo apropriada por eles. A forma de aprender a cultura, a profundidade da aprendizagem e a dinâmica que gera nos indivíduos fazem com que subjetivação cultural também se transforme em um meio de criar cultura e de refazê- la.
– A cultura reflete no sujeito: afetam a identidade do sujeito por duas características culturais:
• A incorporação dos processos de mudança que implicam a globalização e a mestiçagem presente nas redes sociais em que nos movemos
• A diversidade de fontes de experiência que hoje podemos ter nas sociedades complexas
transforma-se em fontes de determinação dos sujeitos que, embora sejam aproveitáveis na educação
escolar, ultrapassam, contaminam, apoiam ou
destroem os efeitos da escolarização.
– A forma de estar na cultura, com possíveis
dissonâncias. A expansão da experiência das
pessoas nas sociedades complexas tende a uma abertura para os outros, para a interculturalidade. Participamos de formas
de aprender complementares e superpostas através das quais adquirimos e enriquecemos a experiência, ligamo-nos à cultura e formamos nossa identidade.
A experiência direta limitada sobre o mundo
Nota:
• Nunca se gabem de ser
autodidatas, repito, porque é pouco o que se pode aprender sem o auxílio
alheio. Não esqueçam, no entanto, que esse pouco é importante e que, além
disso, ninguém lhes pode ensinar. (A.Machado, Juan de Mairena).
• Os processos de apropriação pessoal dos significados que o mundo tem para nós, graças à experiência direta,são e pertencem a cada indivíduo, mas seus conteúdos dificilmente podem ignorar
a presença dos demais e suas experiências, Os “outros” são necessários e
inevitáveis por duas razões:
1. A experiência pessoal direta necessita da de outros – devemos ir à escola porque ali vemos o que não conseguimos ver com nossos próprios meios, porque nos “contam” coisas
acontecidas, pensadas ou sentidas por outros, em lugares e tempos não
acessíveis para nós.
2. A experiência pessoal direta é também a de outros – a escola desenvolve meios singulares de adquirir
experiências que podem relacionar os “materiais culturais” de todos os meios ou fontes de influência. O ensino é uma combinação de modos antropológicos de
adquirir experiência, à margem da escolarização, “domesticados” de maneira
especial pelas regras desses espaços e tempos institucionalizados.
As relações diretas com os demais como fonte de experiência
Nota:
• ...a educação é assim um processo que, na minha opinião, cada um aceita sempre cordialmente procurando entenderse com os demais. (Gadamer,2000,p.36).
• A ordem da aprendizagem
possível a partir das oportunidades que as redes interpessoais oferecem é
geralmente espontânea, embora caiba a possibilidade de que seja buscada intencionalmente. A riqueza de seus conteúdos depende da riqueza das oportunidades de contatar com os outros. Algo que fica condicionado pelas possibilidades materiais do meio social que nos é acessível e pelas regras sociais que regulam os contatos entre seres humanos (idade, sexo, classe social, nível cultural, gostos, etc.).
A revolução da escrita e da leitura para codificar e
comunicar experiência em um novo modelo de
educação
Nota:
• O homem perece, seu corpo se torna pó, todos os seus semelhantes retornam à terra, mas o livro fará com que tua lembrança seja transmitida, de boca em boca...(Papiro egípcio de XIXa dinastia de Ramsés. Extraído de Todorov,1993,p.60).
• A pessoa é em parte aquilo que lê.
• Quando lemos somos diferentes.
• Nossa vida é feita mais pelos livros que lemos do que pelas pessoas que conhecemos (Graham Greene).
• Stenhouse (1997, p.158), o conteúdo do currículo protege o alunos do professor porque refere a experiência a um material externo, permitindo afrontar as perspectivas que oferece a partir das experiências de terceiros sem deixar os estudantes presos à experiência do professor.
• O valor e a qualidade da
educação tem muito a ver com os usos da linguagem na mesma.
• Na perspectiva da educação, a linguagem proporciona-nos três grandes possibilidades:
– Ser o instrumento do pensamento – é verdade que uma imagem ode proporcionar mais informação do que mil
palavras, sobretudo quando as palavras perderam a capacidade de dizer coisas importantes. Contudo, o mundo da imagem pode ser o da desinformação,
da parcialidade, da falta de reflexão, do desaparecimento da origem do conhecimento.
– A linguagem oral com sua fixação escrita e sua leitura são as ferramentas básicas da elaboração,
transmissão e aprendizagem da cultura, ou seja, da comunicação com os outros e com nós mesmos.
– A linguagem, especialmente a escrita, constitui o depósito da memória e a chave para se chegar a ela.
Seis consequências importantes para entender a
função globalizante ou universalizadora da
educação.
Nota:
1. Modos de comunicar e modos de pensar: a universalidade ao nosso alcance – A leitura-escrita produz uma mudança notória na ordem social. A educação é chamada a ser um motivo de desenraizamento radical e a realização do imediato, no sentido de que lança os
indivíduos para experiências distantes de seu meio limitado para fazê-los
fixar-se em comunidades de significados mais amplos e universais, o que não
implica ignorar o meio próximo.
2. O apoio para outra identidade:a autonomia intelectual: As experiências obtidas através da leitura passarão a ser referências adicionais à nossa identidade. A importância do código de leitura-escrita como meio de adquirir
experiência não está somente em sua capacidade de comunicar os conteúdos
culturais ou do pensamento, mas também, que incide nas formas de pensar ou de
raciocinar. Morrison(1995). Com a relação que se estabelece entre o rigor intelectual e a leitura-escrita, o modelo de sabedoria passa a ser ostentado pelo escritor e não pelo orador.
3. A aprendizagem da disciplina do rigor: O conhecimento, as opiniões, as imagens, os sentimentos refletidos na escrita são informações que se fixam e que se perpetuam modeladas de maneira
ordenada. A atenção, o esforço para compreender reter e ordenar os significados lidos supõe todo um exercício intelectual exigente que requer treinamento até
transformá-lo em hábito. A ordem mental da leitura-escrita constitui a ordem
intelectual e pessoal, um tipo de personalidade leitora.
4. Diferenciação individual a
flexibilidade do cânone cultural: A modernidade globaliza para fora e, ao mesmo tempo, pode fragmentar ou diferenciar para dentro. A velha ordem da leitura agora se desvanece e o cânone seleto de uns poucos textos dilui-se, multiplicam-se
os lugares de aprendizagem através da leitura, com uma variedade de hábitos e
de comportamentos que fazem dessa prática cultural algo enormemente variado.
Outras redes de distribuição cultural – caso da internet – facilitarão uma difusão livre dessas trevas? Não é crível que uma nova tecnologia por si só transforme a sociedade.
5. Ler ou não ler, escrever ou não escrever: novos mecanismos de classificação social e de exclusão: Não interessa tanto o “ter” como o “poder ter acesso” que dá o “poder saber”. A diferença entre os que tem acesso e sabem e os que não podem fazê-lo marcam desigualdades muito mais profundas do que o ter mais ou menos bens de outro tipo. A importância da produção
industrial transfere-se para a cultural nesta era do acesso. Ao estarem todos misturados diante de uma tela de TV ou de uma web, não há razões para diferenciar “espaços para crianças” (escola) afastado de outros “para adultos”. Também não há distinção do tempo “prévio” para se alfabetizar do tempo já alfabetizado; todos percebem as mensagens juntos, todos se socializam sem se distinguir.
6. A leitura-escrita e a mestiçagem cultural:
Acelera-se o processo de heterogeneização cultural, ao mesmo tempo em que cada conjunto cultural, transformado em realidade heterogênea, mantém laços com outras culturas, criando-se um espaço de relações geradas por empréstimos culturais que dão lugar a acelerados processos de globalização e de mestiçagem.
Novidades que as novas tecnologias introduzem
para os processos de subjetivação cultural
Nota:
1. As novas tecnologias podem integrar diferentes formas de expressar e de comunicar experiências. Todas as novas tecnologias obrigam-nos a entender que a alfabetização compreende muitos meios, embora cada um deles não possa satisfazer todas as necessidades de leitura.
2. Com as contribuições das novas tecnologias, produz-se em nós um novo equilíbrio de fontes de experiência, mas
o novo não precisa necessariamente anular o que havia. Criam-se possibilidades novas de integração de experiências de aprendizagem, ampliadas lateralmente, ainda que talvez sejam mais superficiais, em que a leitura pode ver-se transformada e também empobrecida. Como afirma Wolton(2000), além de ficarmos deslumbrados com a tecnologia, temos de pensar qual projeto de sujeito, de cultura e de sociedade haverá de servir como contexto normativo para sua utilização.
3. Os meios de informação, ao englobar tecnologias e conteúdos sob formatos diversos, são possíveis de usar de maneiras cada vez mais flexíveis em contextos espaço-temporais muito
diversos da vida cotidiana, o que aumenta notavelmente sua capacidade de penetração, todavia distando hoje muito das possibilidades do texto impresso.
4. Trata-se de tecnologias que permitem um processo mais amplo e acelerado de extensão da globalização de
experiência vicária, facilitando a constituição de comunidades culturais
amplas, embora estruturadas por frágeis laços de interdependência. É a nova aldeia global que McLuhan(1972) teorizou. Ganha-se, se isso é uma vantagem, uma extensão lateral de experiência, na capacidade de poder estabelecer relações
entre estímulos diversos, em uma atitude mais aberta ao novo, embora se possa
estar perdendo profundidade. Para muitos outros, será um mundo puzzle sem significados de conjunto que lhes parecerá fascinante embora caótico.
5. Os novos meios permitem
consciência em grande escala das complexas realidades do mundo da natureza, do mundo social e do cultural. A mais ampla universalidade pode sê-lo apenas do ponto de vista cognitivo, como se tomássemos nota do que ocorre, sem conexão
com outro tipo de redes sociais ou co as emoções.
6. O universo social
pós-tradicional reordena o espaço e o tempo de cada sujeito e de cada grupo,
ultrapassa-os, mescla o local com o que é externo, relaciona a própria
experiência com a de outros distantes, abrindo aos indivíduos possibilidades
distintas entre as quais escolher, que não existiriam se suas opções ficassem
limitadas a seu mundo imediato. Quando o cultural desliga-se, tanto do local
quanto do afetivo, pode estar construindo-se uma modernidade desconcentrada, em
que é compatível compartilhar universalmente determinados componentes ou características de cultura e, ao mesmo tempo, apoia-se em outras
características culturais mais locais como bases nas identidades.
7. Um mundo que está mais
inter-relacionado espaço-temporalmente, que se diferencia, que muda com rapidez o que Beck(1998) chama de sociedade do risco, não é um lugar propício para subjetividades estáveis definidas.
8. A leitura e a escrita adotam novas formas,
apresentam-se em novos formatos (telas de computadores, livro ou papel eletrônico) e ocuparão novos espaços na vida cotidiana.
A globalização como condição do mundo atual
Nota:
Cultura imaginada - o que afeta a cultura, em geral, também afeta a educação razão de que os fenômenos educacionais são também enculturação.
O indivíduo deve estar a serviço da cultura ou ela à serviço dele?
Aldeia global significa a diminuição do mundo.
Globalização:
1 - planetização dos sistemas capitneado pelos EUA. A ciência comunica-se com rapidez, os hábitos de vida os fazem mais lentamente.
2- A profundidade do impacto que provoca, a intensidade do fluxo de influências por essa rede e a velocidade com que se desenvolvem.
3 - A globalização não é igual em diferentes regiões econômicas e culturais.
4 - Não se trata de processos lineares, mas sinuosos, que estão aflorando de forma anárquica.Muda a sociedade, mudam os poderes e a ação política.
Precisamos de novos modelos de pensamento, novos códigos éticos e o estabelecimento de novas formas de controle democrático.
5 - desigualdade ente os apocalípticos e os globafóbicos. Em vez de globalizar o desenvolvimento estão aumentando as desigualdades.
A globalização virtual e suas virtualidades
Nota:
1-Globalização como condição necessária para que uma cultura persista e seja vivida por sujeitos.
2-Como a dinâmica que provoca a mestiçagem cultural apagando fronteiras entre culturas.
3-Como atitude epistemológica para encarar os problemas do mundo
A globalização como qualidade
inerente ao caráter compartilhado
de toda cultura
Nota:
A cultura pode ser compreendida como algo que aglutina as pessoas e os grupos humanos.
A globalização só será prejudicial se os sujeitos sofrerem a diminuição de sua dignidade ou de seus direitos