Até a década de 30, as organizações não tinham um departamento específico para cuidar de seus
funcionários. Essa tarefa muitas vezes era do "chefe" e basicamente era conferir os registros das horas
trabalhadas, faltas e atrasos, com a finalidade de calcular os pagamentos e descontos necessários.
Departamento Pessoal
Entre 1930 e 1950, após a 1ª Guerra Mundial, surgiu a necessidade de um profissional mais especializado só para
trabalhar no setor, surgia assim o Departamento de Pessoal a quem cabia cuidar de todos os aspectos administrativos e
jurídicos relacionados aos funcionários de uma empresa.
Administração de Recursos Humanos
A década seguinte (1950-1960) começou a valorizar um pouco mais as relações humanas e sociais nos
ambientes laborais. Mesmo que ainda precários, processos de recursos humanos como recrutamento,
seleção, treinamento, desenvolvimento, avaliação de desempenho e carreira e remuneração, como
conhecemos hoje, começaram a ser estruturados. O Departamento de Pessoal começaria a ser chamado de Departamento de Recursos Humanos.
Gestão de Pessoas
Os anos 80 marcaram um novo contexto empresarial e de negócios. Tanto a globalização, quanto uma
mudança no perfil do consumidor, exigiram uma mudança nas organizações. Um cenário mais competitivo
provocou muitas mudanças na cultura organizacional, e o funcionário passou a ser visto mais como um
parceiro da empresa, na busca por alcançar seus objetivos. Dessa forma, a Administração ou
Departamento de Recursos Humanos não conseguia mais definir a nova forma de lidar com as pessoas no
ambiente de trabalho. Assim surgiu o termo “gestão de pessoas”, com a finalidade de enfatizar o aspecto
“parceiro” dos trabalhadores das organizações e reconhecendo suas habilidades e competências como
necessárias para alcançar as metas organizacionais. Foi nesse período também que as denominações
“funcionários” e “empregados” foram substituídas por “colaboradores”
Gestão Estratégica de Pessoas
Nos anos 90 a competitividade empresarial se tornou ainda mais acirrada, comprometendo, inclusive,
a sobrevivência das organizações. Nesse contexto, o meio corporativo precisou criar vantagens
competitivas sustentáveis, e isso dependia de as organizações conseguirem identificar e explorar suas
competências. Para isso, era preciso que se diferenciassem por meio de fatores de desempenho como
qualidade, custo, flexibilidade e inovação. E quem abastecia —e abastece— as organizações com essas
competências? Os colaboradores. Assim, a gestão de pessoas passou a um patamar estratégico nas
empresas, pois são os colaboradores que contribuem diretamente para que elas consigam se manter
competitivas no mercado.