A Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e
XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo
assalariado e com o uso das máquinas.
Até o final do século XVIII a maioria da população européia vivia no campo e produzia o que
consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.
A Inglaterra foi precursora na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles:
possuir uma rica burguesia, o fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio
da Europa, o êxodo rural e a localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a
exploração dos mercados ultramarinos.
A Primeira etapa da Revolução Industrial Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada,
primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso
do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a
continuação da Revolução.
A Segunda Etapa da Revolução Industrial A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao
contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se
industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do
petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos
químicos foram as principais inovações desse período.
A Terceira Etapa da Revolução Industrial Alguns historiadores têm considerado os avanços
tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax,
a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.
Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta
como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são
contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas.
O pensamento liberal teve sua origem no século XVII, através dos
trabalhos sobre política publicados pelo filósofo inglês John Locke. Já no século
XVIII, o liberalismo econômico ganhou força com as idéias defendidas pelo
filósofo e economista escocês Adam Smith.
Podemos citar como princípios básicos do liberalismo:
- Defesa da propriedade privada;
- Liberdade econômica (livre mercado);
- Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado);