Acentuam-se alguns traços românticos, sendo, por vezes, levados
ao exagero: sentimentalismo, morbidez, melodramatismo,
saudosismo, medievalismo, amor fatal, ...
1851 (?) - 1865 (?) ou
Fase final do
Romantismo
1825-1865
1865 - Início da Questão Coimbrã ou
Bom Senso e Bom Gosto *
Almeida Garrett
Alexandre Herculano
Individualismo, culto do "eu"
Visão melancólica e pessimista da existência
Desejo de evasão no tempo e no espaço, o que conduz ao interesse pelo medieval e pelo exótico
Valorização da identidade nacional, do tradicional e do popular, gosto pelos temas nacionais
Gosto pelo exótico
Valorização dos sentimentos em detrimento da razão
Natureza do "locus horrendus", ou seja, agreste, sombria, selvagem, enevoada, misteriosa
(frequentemente o reflexo da alma do herói - ser em conflito e sofrimento)
O amor infeliz, fatal, que conduz à loucura e/ou à morte
A crença em presságios, pressentimentos, agouros e superstições
A literatura tem uma missão social, é uma tarefa cívica e tem uma ação pedagógica
"Este é um século democrático:
tudo o que se fizer há de ser
pelo povo" - A. Garrett
Linguagem mais simples, clara e acessível
Introdução de novos temas, mais ao gosto do público burguês
A heroína romântica: idealização da mulher (anjo)
O herói romântico é um ser excessivo, excecional, em rutura com a sociedade, que o não compreende
A importância da religião (conforto e refúgio)
Surge (origem alemã) como uma reação ao culto da razão no
Iluminismo, marcado, em Portugal, pela revolução liberal,
pelas transformações sociais e pela experiência do exílio.
1770-1825
1825 - ano da publicação do poema
"Camões" de Garrett
Bocage
[Aparecimento pontual, em obras e
autores diversos, das marcas que irão,
mais tarde, definir o Romantismo.]
Temas como a morte, a solidão, a infelicidade
amorosa, as ruínas, o "locus horrendus", ...