A erisipela é uma infecção dérmica ou
hipodérmica, aguda, não necrotizante que é
causada principalmente por estreptococos
É uma condição inflamatória com grande
envolvimento dos vasos linfáticos
Manifestações
Clínicas / Diagnóstico
A erisipela provoca uma mancha brilhante,
dolorosa, avermelhada e saliente na pele, de
rápida progressão com margens delimitadas
A mancha é quente e
firme quando tocada.
Pacientes também podem apresentar febre alta,
calafrios, inchaço e uma sensação geral de indisposição
(mal-estar) acompanhada com a lesão
O diagnóstico da erisipela geralmente é clínico
dado por seu aspecto característico
Também pode-se fazer hemocultura nos
pacientes aparentando toxemia (intoxicação
resultante do acúmulo excessivo de toxinas no
sangue), para identificar a bactéria.
A formação de bolhas é considerada
uma complicação local da doença
Definição
É uma alergia cutânea caracterizada por eczema
atópico (coceira que causa manchas vermelhas).
É descrita como doença de hipersensibilidade
(atópica) mediada pela IgE
Epidemiologia
A erisipela afeta predominantemente
pacientes adultos na sexta ou sétima década.
Observa-se um predomínio dos membros inferiores
(85%), sendo a localização facial menos comum (10%)
Há predominância nas mulheres, com pouca
recorrência em pacientes jovens
Epidemiologia
É uma das doenças cutâneas mais comuns e afeta
aproximadamente 20% das crianças ou adolescentes e
3% dos adultos em países desenvolvidos
A prevalência é menor nos países menos
industrializados e entre povos vivendo em
áreas rurais
Não contagiosa; pode ser
transmitida heredietariamente
Fatores de risco
Pessoas com baixa
condição imunológica;
Idosos; Obesos;
Diabéticos;
Pacientes com
má circulação;
Ruptura da barreira cutânea (úlcera, ferida
na perna, intertrigo com fissura entre os
dedos e úlcera de pressão)
Linfedema; Edema crônico
Cirurgias locais (dissecção de
linfonodo, safenectomia)
Fatores de
risco
Alergia a pólen, mofo, ácaros ou animais
Exposição a irritantes ambientais, fragrâncias ou corantes
Baixa umidade do ar, frio intenso, calor e transpiração
Roupas de lã e de tecido sintético
Contato com materiais ásperos
Estresse emocional e certos alimentos
Infecções
Manifestações Clínicas / Diagnóstico
Se apresenta uma lesão com pele seca, prurido e áreas com
espessamento esfoladas causadas pela coceira com alterações
na cor, vermelhidão e pode gerar inflamação da pele ao redor das bolhas
O ato de coçar a lesão pode deixá-la ainda mais irritada e pruriginosa e pode
facilitar a invasão por bactérias, principalmente Staphylococcus aureus
É um quadro inflamatório recidivante,
podendo haver intervalos de meses ou anos
Pode se dividir em:
• Aguda (inicial): desenvolvem-se áreas vermelhas, exsudativas e
crostosas e, às vezes, bolhas. Esta fase dura de um a dois meses.
Crônica (tardia): o ato de coçar e esfregar origina
áreas que parecem secas ou liquenificadas.
O diagnóstico de dermatite atópica é clínico, com
base na história, morfologia e distribuição de lesões
de pele e sinais clínicos associados
O tipo infantil é caracterizado pela formação de vesículas, exsudação e
crostas com escoriações. Geralmente começa nas bochechas e pode
progredir para o couro cabeludo, os braços, o tronco e as pernas
Adolescentes e adultos costumam ter manchas vermelhas secas
que afetam o rosto, o pescoço, parte superior do tronco
Dobras dos joelhos e cotovelos geralmente envolvidas
Fisiopatologia
Está relacionada a um fator
chamado “porta de entrada na pele''
Essa porta de entrada se caracteriza por: úlcera venosa crônica, pé de atleta, picada
de insetos, ferimento cutâneo traumático e manipulação inadequada das unhas
Bactérias penetram na pele,
atingem as camadas cutâneas
inferiores e se espalham
Na maioria das vezes se trata da
bactéria Streptococcus pyogenes ou
Haemophilus influenzae tipo B
É menos comumente causada por
estreptococos do grupo B, C ou G e
raramente por estafilococos
A bactéria migra pela circulação, disseminando-se nos
vasos linfáticos, no tecido celular subcutâneo,
causando uma infecção e gerando celulite aguda
A descamação da pele comprometida ocorre
em 5-10 dias a partir do início da doença
Fisiopatologia
Está frequentemente associada ao nível sérico elevado de
imunoglobulina e a história pessoal ou familiar de atopia
Os níveis de AMP-cíclico (AMPc) intracelulares estão
diminuídos nos macrófagos, basófilos e linfócitos
Os baixos níveis de AMPc pode ser responsáveis pelo
aumento da liberação de histamina, diminuição dos
linfócitos T supressores e aumento da produção de IgE
Genética, Disfunção da barreira epidérmica, Mecanismos
imunológicos e Gatilhos ambientais são fatores que
contribuem para o desenvolvimento da dermatite atópica
Gatilhos ambientais comuns são: alimentos, alérgenos
transportados pelo ar, colonização da pele por Staphylococcus
aureus, sudorese e tecidos ásperos.
Pode também vir acompanhada de asma ou rinite alérgica