Fármaco anestésico e tem como principal uso a
anestesia em humanos e animais.
A cetamina produz um efeito diferente dos outros
agentes anestésicos, esse efeito é descrito na
literatura como “anestesia dissociativa”.
provocando uma marcante perda sensorial, bem
como amnésia e paralisia dos movimentos, sem
perda real da consciência,
os pacientes podem permanecer com os olhos abertos e mover
os membros involuntariamente e geralmente apresentam
respiração espontânea.
A combinação de cetamina e
midazolam é relatada como sendo
mais eficaz do que a cetamina e
diazepam na redução das reações
emergenciais e menores efeitos no
prolongamento da recuperação.
Outra característica da cetamina que a
diferencia de qualquer outro anestésico
parenteral é seu efeito estimulante
sobre o sistema cardiovascular
efeito inotrópico negativo, causando
aumento da freqüência cardíaca e um
aumento da resistência vascular sistêmica e
pulmonar, ocorrendo hipertensão e elevando
a pressão pulmonar.
As arritmias cardíacas ocorrem
raramente na anestesia com
cetamina.
A cetamina atua como depressor
respiratório leve de maneira
dosedependente.
Mantém a frequência respiratória e o tônus
muscular da língua e da faringe bem
conservados, porém a respiração pode ser
significantemente deprimida em doses
elevadas
A cetamina produz hipersalivação, causada
pelo estímulo dos centros corticais que
possuem entradas aferentes para o núcleo
salivatório superior, podendo ser usado um
fármaco que diminua a liberação de tal
secreção, como por exemplo atropina.
Aplicações:
sedação pré e intra-operatória, único agente
anestésico, anestesia balanceada, anestesia
local, raquianestesia e analgesia
pós-operatória.
Seu uso principal é como agente anestesico
pré-operatório a fim de reduzir a ansiedade e facilitar a
indução da anestesia geral.
Indução inalatória ou intravenosa da
anestesia geral é muitas vezes inaceitável
para crianças, baixas doses de cetamina IM
tem sido utilizada com sucesso em
crianças.
Administrada por via oral a
cetamina pode fornecer um
grau de sedação
semelhante ao da morfina
intramuscular
Referência:
PONCE, Fernando; FUKUSHIMA, André Rinaldi.
Aspectos farmacológicos e toxicológicos da
cetamina: uma revisão de literatura. Brazilian
Journal of Forensic Sciences, Medical Law and
Bioethics, v. 6, n. 2, p. 210-227, 2017.