Pontuação, ortografia e acentuação

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Enem Português Mapa Mental sobre Pontuação, ortografia e acentuação, creado por dielma magalhaes el 04/10/2021.
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Resumen del Recurso

Pontuação, ortografia e acentuação
  1. 1- SÍLABAS, ENCONTROS VOCÁLICOS E DÍGRAFOS
    1. SÍLABAS

      Nota:

      • Quando falamos uma palavra, pronunciamos alguns sons juntos e outros separados. A sílaba é um conjunto de sons pronunciados juntos. Podemos classificar as palavras, a partir da separação de sílabas, de dois modos: pelo número de sílabas ou pela tonicidade.  
      1. Classificação por número de sílabas

        Nota:

        •   monossílaba – que tem apenas uma sílabas. Ex.: pão; é; fui; céus.  
        •   dissílaba– que tem duas sílabas. Ex.: li-vro; ca-fé, ma-la; be-la.  
        •   trissílaba – que tem três sílabas. Ex.: ca-be-ça; ma-ni-a; te-a-tro; ba-lei-a.  
        •   polissílaba– que tem mais de três sílabas. Ex.: so-ci-e-da-de; de-lin-quen-te; mar-ci-a-no; ca-ra-me-lo.  
        1. Classificação por tonicidade

          Nota:

          • Uma sílaba pode ser tônica ou átona: As silabas tônicas são aquelas que são acentuadas ou pronunciadas com mais intensidade. Ex.: gra-má-ti-ca (má);  ca-mi-nha-da (nha); flâ-mu-la (flâ); ca-qui (qui). As silabas átonas são aquelas que não são acentuadas ou são pronunciadas com pouca intensidade.  Ex.: ma-ri-nha (ma- nha); fá-bri-ca (bri- ca); ca-der-no (ca- no); már-tir (tir).  
          •  Quanto à tonicidade das sílabas, uma palavra pode ser:  oxítona – quando a sílaba tônica é a última: Ex.: ca-fé; es-cri-tor; ma-ra-cu-já. ATENÇÃO: monossílabos tônicos não são considerados oxítonas. Ex.: “pão”, não, já.  
          •   paroxítona– quando a sílaba tônica é a penúltima. Ex.: ca-ma; ma-ri-do; ca-mi-nha-da; li-te-ra-tu-ra.  
          •   proparoxítona –  quando a sílaba tônica é a antepenúltima. Ex.: Mé-xi-co; in-gê-nu-o; ma-te-má-ti-ca; in-te-li-gên-ci-a.  
        2. ENCONTROS VOCÁLICOS

          Nota:

          • Há três tipos de encontros vocálicos: ditongo, tritongo e hiato. Antes de observar esse assunto, porém, vamos ver dois conceitos: vogal e semivogal.  
          • Vogal - São as letras a, e, i, o, u. Semivogal – Por vezes, algumas vogais podem aparecer apoiadas em outras. Assim, o som dela quase não é pronunciado; as duas vogais são faladas juntas. Veja esse exemplo: Na palavra pai, por exemplo, as vogais -ai são lidas juntas, ou seja, não há separação silábicas entre elas. Ainda assim, a vogal -a é mais forte e se sobressai. O -i, portanto, é uma semivogal.  
          • Ditongo Ocorre quando há a combinação de uma vogal com uma semivogal na mesma sílaba. Ex.: História; Pauta; Fui; Quatro.    
          • Tritongo Ocorre quando há a combinação de uma semivogal + vogal + semivogal, formando uma só sílaba. Ex.: Iguais; saguão.  
          • Hiato Ocorre quando há o encontro de duas vogais pronunciadas separadas. Isso faz com que elas estejam em sílabas diferentes. Ex.: Cruel; Aorta; Ciúme.  
          • OBS: Isso é uma denominação fonética, ou seja, da oralidade. Não está necessariamente atrelada à divisão silábica. “História”, por exemplo, separa-se his-tó-ri-a, e a formação -ianão deixa de ser um ditongo.  
          1. DÍGRAFOS

            Nota:

            • Dígrafos são encontros de duas letras formando um som só. Os principais dígrafos a serem lembrados são os consonantais. Os principais são:  ch – chave; cachorro.  lh – lhama; calha.  nh – nhoque; barganha.  gu – guirlanda; água.  qu – quitanda; máquina.  
            • Os próximos casos têm duas características muito específicas: é impossível começar palavras com essas construções; e as letras que formam o dígrafo ficam separadas na divisão silábica. Observe os exemplos:  rr – carro (car-ro)  ss – assado (as-sa-do)  sc – crescimento (cres-ci-men-to)  sç – desça (des-ça)  xc – excesso (ex-ces-so)  
          2. 2 – ACENTUAÇÃO

            Nota:

            • Acento agudo O acento agudo aparece nas seguintes circunstâncias:  Nas letras i e u. Ex.: física; açúcar.  Nas letras a, e, o, quando abertas. Ex.: pálido; pé; herói.  
            • Acento circunflexo O acento circunflexo aparece nas seguintes circunstâncias:  Nas letras a, e, o, quando fechadas. Ex.: câmera; mês; compôs.  
            • Acento grave O acento grave indica crase. Relembre as condições básicas para a existência de crase:  Existência de palavra feminina; A palavra posterior ao “a” craseado deve ser feminina. Não se usa crase antes de palavra masculina.  A palavra regente exigir o uso da preposição “a” É preciso saber os casos básicos de palavras que são acompanhadas de preposição “a”, principalmente os verbos.  A palavra regida admitir o artigo “a” Somente substantivos ou palavras substantivadas são acompanhadas de artigo. Portanto, para que haja crase, é necessário que a palavra a seguir seja um substantivo ou palavra com valor de substantivo.  
            • Acento diferenciador Utiliza-se o acento diferenciador quando:  Há mudança tempo verbal.  Ex.: Ele pode passar de ano. (presente) Ele pôde passar de ano. (passado)  Há mudança de pessoa. Ex.: Ele tem sorte no amor. Eles têm sorte no amor. O acento diferenciador ocorre nos verbos: por, poder, ter e vir.    
            •  Til Emprega-se o til (~) para indicar nasalidade nas vogais a e o. Ele nem sempre indica a tonicidade da palavra. Ex.: manhã (til está na sílaba tônica) órgão (til não está na sílaba tônica)  
            • Trema A trema apenas é usada para palavra estrangeiras. Depois da reforma ortográfica de 2009 a trema deixou de ser usada em palavras em português. Ex.: Müller; Bündchen.  
            •  Apóstrofo Quando há a supressão de alguma letra por motivos fonéticos, ou seja, porque ao ler a palavra não pronunciamos a vogal, utiliza-se o apóstrofo. Pode aparecer de maneira poética, parareproduzir a oralidade.Ex.: copo d’água (= copo de água); minh’alma (= minha alma); s’enxerga (= se enxerga).  
            1. Acentuação de oxítonas

              Nota:

              • Somente acentuam-se as oxítonas:  Terminadas em vogais tônicas. Ex.: sofá; crochê; caí; avô; baú. ATENÇÃO: as letras “i” e “u” só são acentuadas quando estiverem sozinhas na sílaba. Em ditongos elas não são acentuadas. Assim: ba-ú, mas ca-ju; ca-í, mas ven-di.  
              •   Terminadas em sílabas nasais -em ou -ens. Ex.: mantém; haréns.  
              •   Terminadas nos ditongos abertos -ói, -éu, -éi. Ex.: herói; céu; papéis.  
              1. Acentuação paroxítonas

                Nota:

                • Somente acentuam-se as paroxítonas:  Terminadas em -r. Ex.: cadáver; âmbar.  Terminadas em -l. Ex.: têxtil; fóssil.  Terminadas em -n. Ex.: líquen; plâncton.  Terminadas em -x. Ex.: córtex; índex.  Terminadas em -ei, -eis; e em ditongos em que a segunda vogal é mais forte. Ex.: hóquei, jóqueis; mágoa, régua, ingênuo.  
                •   Terminadas em -i, -is. Ex.: júri; tênis.  Terminadas em -us. Ex.: húmus; tônus.  Terminadas em -ps. Ex.: bíceps; fórceps.  Terminadas em -ã, -ãs, -ão, -ãos. Ex.: órfã / órfãs; órgão / órgãos.  Terminadas em -um, -uns, -om, -ons. Ex.: algum / álbuns; prótons.  
                1. Acentuação proparoxítonas

                  Nota:

                  •  Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas. Ex.: pássaro; pêssego; líquido; trôpego; úmido.  
                2. 3 – PONTUAÇÃO

                  Nota:

                  •  Quais são os principais pontos a decorar dessa lista: - Aparecimento da crase; - Acento diferenciador; - Usos do hífen; - As relações entre pontuação e análise sintática (por exemplo, quando há ou não vírgulas em orações adjetivas); e - As relações entre tonicidade e acentuação.  
                  1. Aspas

                    Nota:

                    • Utilizam-se as aspas nas seguintes circunstâncias:  Isolar palavras que fogem à norma culta (como gírias, por exemplo) ou são estrangeiras. Ex.: Preciso de um “feedback”. “Peguei ranço” dele.  Indicar ironia ou sarcasmo Ex.: Quem foi o “gênio” que tirou zero na prova.  
                    •  Indicar citação direta (muito comum no texto jornalístico) Ex.: “A autoestima traz bem-estar e sensação de pertencimento a um grupo”, afirmou ao Nexo o consultor de imagem Marcos Lanznaster...   
                    1. Dois pontos

                      Nota:

                      • Utilizam-se os dois pontos nas seguintes circunstâncias:  Antes de citações diretas ou discurso direto. Ex.: Ele disse: “Vamos embora agora.” Ela gritou: – Cuidado!  Antes de orações apositivas. Ex.: Esse é o problema dele: não se concentra na aula.  Antes de enumerações ou sequências de ideias. Ex.: Anote a lista de ingredientes: arroz, sal, farinha, ovo...  
                      1. Hífen

                        Nota:

                        • As regras gerais para o uso do hífen são:  Substantivos compostos que conservam seu som ao se unirem, ou seja, palavras formadas por processos de justaposição. Ex.: anos-luz; quinta-feira; médico-cirurgião; guarda-chuva.  Quando a segunda palavra se inicia com a mesma letra que o final da primeira. Ex.: anti-inflamatório; arqui-inimigo; sub-bibliotecário; auto-observação.  Quando a segunda palavra se inicia com “h”. Ex.: pré-história; anti-higiênico; super-homem; anti-herói.  
                        • Respeitando-se essas três regras, há alguns casos que deve-se prestar atenção:  Com os prefixos de origem grega ou latina, respeitando-se as regras descritas acima (conservação do som; letra igual e h). Ex.: arqui-inimigo; pseudo-organização; anti-horário.  Com as palavras além, aquém, recém e sem. Ex.: Além-mar; aquém-fronteira; recém-casados; sem-teto.  Com os advérbios bem e mal. Ex.: bem-vindo; bem-quisto; mal-amado; mal-educado.  
                        •  Com os prefixos pós-, pré- e pró-, quando estes forem acentuados. Ex.: pós-moderno; pré-escola; pró-leis.  No encadeamento vocabular. Esse tipo de construção é muito comum quando um mesmo termo estabelece relação entre dois termos. Ex.: O jogo Brasil-Alemanha; ítalo-brasileiro; ponte Rio-Niterói.  Nomes de espécies botânicas ou zoológicas. Ex.: pica-pau-amarelo; amor-perfeito; bem-me-quer; mico-leão-dourado.  
                        1. Parênteses

                          Nota:

                          • Utilizam-se parênteses na seguinte circunstância:  Isolar expressões, frases, datas ou palavras, sempre com caráter explicativo. Pode substituir o uso da vírgula ou do travessão. Ex.: Machado de Assis (1839 – 1908). Chegou cansado (não dormia há dias) e foi dormir.  
                          1. Ponto de exclamação

                            Nota:

                            •  Utiliza-se o ponto de exclamação nas seguintes circunstâncias:  Para denotar emotividade e expressividade. Ex.: Que pena!  Frases imperativas. Ex.: Corra!  Após interjeição. Ex.: Ah! Que saudade!  
                            1. Ponto de interrogação

                              Nota:

                              •  Utiliza-se o ponto de interrogação na seguinte circunstância:  Perguntas diretas. Ex.: Quem é você? ATENÇÃO: A interrogação pode aparecer acompanhada de um ponto de exclamação quando representar uma dúvida falada enfaticamente: “É o quê?!”  
                              1. Ponto e vírgula

                                Nota:

                                •  Utiliza-se o ponto e vírgula nas seguintes circunstâncias:  Para separar itens de uma sequência. Ex.: Ingredientes: 1 e 1/2 colher (sopa) de azeite; 2 colheres (sopa) de bacon; 1 cebola; 1 dente de alho; azeitonas verdes a gosto; e sal a gosto.  
                                •   Para separar orações em períodos muito extensos. Ex.: A categoria dos professores no programa do Hutchins não tinha quase nada que ver com a investigação; ao contrário —a diferença do que é habitual...   
                                1. Ponto final

                                  Nota:

                                  • Utiliza-se o ponto final nas seguintes circunstâncias:  Abreviar palavras. Ex.: V. Ex.ª = Vossa Excelência  Indicar o final de uma frase, em que não haja entonação específica. Ex.: Acho que ela está atrasada.  Separar períodos. Ex.: Eu estou brava. Fui muito mal na prova.  
                                  1. Reticencias

                                    Nota:

                                    • Utilizam-se as reticências nas seguintes circunstâncias:  Indicar hesitação. Ex.: Não sei... preciso pensar.  Sugerir continuidade da fala ou da reflexão. Ex.: Azul, amarelo, vermelho, verde... as cores são todas bonitas. Talvez se fossemos rápidos...  Suprimir palavras. Ex.: Havia uma pedra no meio do caminho (...) – Carlos Drummond de Andrade  
                                    1. Travessão

                                      Nota:

                                      •  Utiliza-se o travessão nas seguintes circunstâncias:  Expressões ou frases explicativas. Ex.: Oxford – a universidade mais antiga do mundo – foi criada em 1096.  Falas de personagens. Ex.: Então, ele disse: – Você me ama? – Nunca amei – ela respondeu.  
                                      1. Vírgula

                                        Nota:

                                        •  Além disso, há outros caso em que a vírgula deve ser utilizada:  Enumerar. Ex.: Minhas cores preferidas são turquesa, roxo, verde e rosa.  Indicar elipse de algum termo. Ex.: Eu comi salada, ele, pizza. (omissão do verbo “comer”)  Isolar expressões explicativas. Ex.: Ele passou de ano, ou seja, não reprovou em nada.  
                                        •   Isolar o nome do lugar das datas. Ex.: São Paulo, 08 de outubro de 2019.  Quando a conjunção “e” assumir valores que não de adição. Ex.: Cheguei exausta, e não dormi (valor adversativo, equivalente a “mas”).  Separar adjunto adverbial. Ex.: Ela, muitas vezes, dormia até mais tarde.  
                                        •   Separar aposto. Ex.: Gabriel, meu irmão, chegou mais cedo hoje.  Separar conjunções intercaladas. Ex.: Ele não me explicou, porém, porque mentiu.  Separar orações coordenadas sindéticas e assindéticas Ex.: Pediu ajuda, mas não conseguiu. (oração coordenada sindética adversativa) Será tudo diferente, começando hoje. (oração coordenada assindética)  ATENÇÃO: Só se separar orações coordenadas com a conjunção “e” apenas quando houver sujeitos diferentes. Ex.: Os ricos só ficam mais ricos, e os pobres só ficam mais pobres.    
                                        •   Separar as orações intercaladas. Ex.: Reclamou, acredito, porque sabia que estava certa.  Separar as orações subordinadas adjetivas explicativas. Ex.: Aline, que era uma mulher inteligente, achou a prova fácil.  Separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), Ex.: Possuía uma cara tão séria, que causava medo (oração subordinada adverbial consecutiva).  
                                        •   Separar orações substantivas antepostas à principal. Ex.: Como passar de ano, ainda não sei.  Separar vocativo. Ex.: Maria, o jantar está pronto.  
                                      2. 4 – CASOS ESPECIAIS
                                        1. “C”, “Ç”,“SS”, “S” e “Z”
                                          1. “C”

                                            Nota:

                                            •  O “C” é utilizado com som de “s” apenas antes de “e” e “i” nas seguintes situações:  no sufixo -áceo, que denota relação se semelhança ou pertencimento. Ex.: farináceo.  nos sufixos -ância e -ência. Ex.: abundância; paciência.  nos sufixos -ice, -ícia e -ície Ex.: tolice; malícia; imundície.  
                                            •   no sufixo -ício. Ex.: alimentício; fictício.  nas terminações -cia e -cio, tanto para substantivos quanto adjetivos. Ex.: macia; anúncio.  na terminação verbal -ciar. Ex.: pronunciar; silenciar.  
                                            •   na terminação verbal -cer. Ex.: abastecer; crescer.  depois do som s. Ex.: ascendente; nascer.  normalmente após in ou un (sons nasais) Ex.: pincel; pronúncia.  
                                            1. “Ç”

                                              Nota:

                                              •   Nunca no início das palavras, só no meio.  nos sufixos -aça, -aço, -uça, denotando abundância ou intensidade. Ex.: arruaça; ricaço; dentuça.  no sufixo verbal -açar Ex.: escorraçar; esvoaçar.  
                                              •   nos sufixos -ança e -ença. Ex.: crença; diferença; mudança; lembrança.  no sufixo -ção depois de a, hiato ou ditongo. Ex.: comunicação; criação; insurreição.  nos sufixos -iça e -iço. Ex.: justiça; quebradiço.  
                                              •   normalmente após in ou un (sons nasais). Ex.: extinção, função  depois de c ou p mudos. Ex.: ficção; erupção.  
                                              1. “S”

                                                Nota:

                                                •   no início da maior parte das palavras com esse som. Ex.: sarar; seguir; Sílvia; sopro; surdez.  com o sufixo de naturalidade -ense, formando adjetivo pátrios. Ex.: ateniense.  em palavras formadas com os prefixos ab- ou abs-, denotando afastamento ou separação. Ex.: absolutismo; absolver; absorver.  em palavras formadas com o prefixo ob-. Ex.: observar; obsessão; obsoleto.  
                                                1. “SS”

                                                  Nota:

                                                  •   Nunca no início das palavras, só no meio.  Apenas entre vogais. Ex.: antepassado; disse; fissura; massa; posso.  no sufixo feminino -essa, muito comum em títulos de nobreza. Ex.: condessa.  na terminação de superlativo -íssimo(a). Ex.: belíssima; caríssimo.  em palavras derivadas ou compostas, formadas a partir de palavra que tinha s no início. Ex.: antessala (ante + sala); dezessete (dez + sete); girassol (gira + sol).  
                                                  1. “Z”

                                                    Nota:

                                                    •   Nos sufixos -ez e -eza, que formam substantivos abstratos a partir de adjetivos. Ex.: pobreza (de pobre); surdez (de surdo).  Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, formando substantivos. Ex.: civilizar e civilização; realizar e realização.  Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita. Ex.: cafezal; cafezeiro; cafezinho; cafezito.  
                                                    •  Quando as palavras primitivas não possuírem nem “s” nem “z”, as derivadas devem se escrever com “z”. Ex.: símbolo / simbolizar; hospital / hospitalizar; colônia / colonizar.  
                                                    1. “G” e “J”

                                                      Nota:

                                                      •  O “G” é utilizado quando:  As palavras terminam em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. Ex.: plágio; privilégio; prestígio; relógio; refúgio.  Os substantivos terminam em -gem. Ex.: viagem; regulagem; montagem.  Os verbos terminam em -ger ou -gir. Ex.: proteger; fugir; fingir.  
                                                      •  O “J” é utilizado quando:  Os verbos terminam em -jar Ex.: viajar; arranjar; despejar.  As palavras são de origem indígena Ex.: pajé; canjica; jiboia.  As palavras são de origem africana Ex.: jabá; jiló; jagunço.  
                                                      1. “X” e “CH”

                                                        Nota:

                                                        • A regra que se deve saber aqui é apenas dos usos do “x”. As demais palavras são grafadas com “ch”. Algumas vezes, a diferença de grafia distingue palavras homófonas, por exemplo: Mexa: do verbo mexer Mecha: de parte do cabelo Atente-se para esses casos em especial.  
                                                        •  Usa-se o “x”, portanto:  Depois da sílaba inicial me-. Ex.: mexido; mexicano; mexilhão.  Depois da sílaba inicial en-, desde que não sejam derivadas de palavras escritas com “ch”. Ex.: enxoval; enxame; enxada; enxuto. Mas: encher (de cheio); enchiqueirar (de chiqueiro).  Depois de ditongos. Ex.: caixa; peixe; frouxo.  Em palavras de origem indígena e africana. Ex.: abacaxi; orixá.  Em palavras aportuguesadas do inglês. Exemplos: xampu; xerife.  
                                                        • Lembre-se sempre que as palavras derivadas são escritas da mesma forma que as primitivas. Assim, abuso – abusar; análise – analisar; etc. A exceção é para mudança de tempos verbais, em que pode haver alteração (ex.: fingir – finjo).  
                                                      2. Mal X Mau

                                                        Nota:

                                                        • Se tiver dúvidas do que usar, lembre-se que: MAL ≠ BEM MAU ≠ BOM Perceba que os opostos obedecem a ordem alfabética: L vem antes de U, assim como E vem antes de O. Assim você não irá mais esquecer a relação entre estes termos.  
                                                        1. Mal

                                                          Nota:

                                                          • Mal pode ser entendido de duas maneiras: como advérbio de modo ou como substantivo. Mal advérbio: é advérbio de modo, significando “incorretamente” ou “erroneamente”. Seu anônimo é o advérbio bem. Como advérbio, são invariáveis e ligados sempre aos verbos. Ex.: O menino come mal = O menino come incorretamente. O menino come mal ≠ O menino come bem.  
                                                          • Mal substantivo: denota ideia de algo “nocivo”, podendo ser sinônimo de “doença”. Seu antônimo é o substantivo bem, que denota ideia de algo “satisfatório”, que traz “benefícios”. Como substantivo, admite flexão de número, podendo vir acompanhado de artigo, pronome ou adjetivo. Ex.: O mal do homem é a ganância. = O problema do homem é a ganância. O homem não deve fazer o mal ≠ O homem deve fazer o bem.  
                                                          1. Mau

                                                            Nota:

                                                            • Mau é adjetivo e significa “ruim” ou “que causa danos e prejuízos”. Seu antônimo é bom. Por ser adjetivo, pode ser flexionado em número e gênero. Ex.: Ele é um homem mau = Ele é um homem ruim. Ele é um homem mau ≠ Ele é um homem bom.  
                                                          2. Mas X Mais
                                                            1. Mas

                                                              Nota:

                                                              • O “mas” pode ser um advérbio, uma conjunção ou um substantivo. Mas advérbio: assume valor de intensidade, podendo ser associado a outras palavras como o “tão”. Ex.: Estava tão cansada, mas tão cansada, que dormiu no ônibus.  
                                                              • Mas conjunção: assume valor adversativo, ou seja, aparece para relacionar ideias contrárias entre si. Ex.: Estava cansada, mas feliz. = Estava cansada, porém feliz.  
                                                              •  “Mas” substantivo: sinônimo de “senão”. Ex.: O mas da questão é isso. = O senão da questão é isso.  
                                                              1. Mais

                                                                Nota:

                                                                • O “mais” é advérbio de intensidade e indica ideia de soma ou aumento de quantidade. Seu antônimo é a palavra “menos” Ex.: Quero ir à academia mais vezes = Quero ir à academia menos vezes.  
                                                                •  Algumas vezes, a advérbio “mais” pode aparecer substantivado. Nesses casos, ele assume a função de substantivo e aparece precedido de artigo: Ex.: A mais bonita chegou agora.  
                                                              2. Usos do H

                                                                Nota:

                                                                • O H é uma letra que pode tanto não possuir som algum, quanto modificar o som da letra à qual se liga.  Quando está no início e no final das palavras, o H não possui som. Ex.: hábito; hélice; hino; homem; humano. Ah!; hum; hein? Perceba que muitas dessas palavras são interjeições, ou seja, palavras que reproduzem sons e sentimentos.  
                                                                •   Quando está no meio da palavra, integra os dígrafos “ch”, “lh” e “nh”. Ex.: chimarrão; calha; manha.  
                                                                •  Quando em construções com hífen, mantem-se o “h” no começo do segundo elemento. Ex.: sobre-humano; pré-história; anti-higiênico.  
                                                                1. Usos dos porquês

                                                                  Nota:

                                                                  •   Por que: Perguntas  Por quê: Fim de perguntas  Porque: Respostas  Porquê: Substantivo  
                                                                  1. Por que

                                                                    Nota:

                                                                    •  Em perguntas, diretas ou não. Ex.: Por que isto está acontecendo? Me diga por que isto está acontecendo.  Como pronome relativo, podendo ser substituído por “pelo qual” ou “por qual”. Ex.: A casa por que passei era antiga = A casa pela qual passei era antiga.  
                                                                    1. Por quê

                                                                      Nota:

                                                                      •   Em perguntas, no fim das frases. Ex.: Ele não chegou ainda por quê?  Sozinho numa frase. Ex.: Ele não chegou ainda? Por quê?  
                                                                      1. Porque

                                                                        Nota:

                                                                        •   Em respostas, possuindo o mesmo valor que “pois” ou “uma vez que”. Ex.: – Por que você demorou? – Porque estava trânsito.  
                                                                        •  Pode aparecer em orações subordinadas adverbiais causais ou orações coordenadas explicativas. Ex.: Causal – Não vou sair hoje porque vou trabalhar amanhã. Explicativa – Ele deve estar cansado, porque trabalhou a noite toda.  
                                                                        1. Porquê

                                                                          Nota:

                                                                          •  Como substantivo e significando “motivo”, “razão”. Pode ser precedido de artigo, pronome, adjetivo ou numeral. Ex.: Não sei o porquê você partiu. Esse porquê eu não sei explicar. Que belo porquê você me deu! Há dois porquês para isso.  
                                                                      Mostrar resumen completo Ocultar resumen completo

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